31 de março de 2014

O Brasil e a Força do Pensamento

 O Despertar de Uma Possibilidade Revolucionária

Carlos Cardoso Aveline



“Os antigos afirmavam que qualquer ideia
será manifestada exteriormente se a nossa
atenção estiver profundamente concentrada
nela. Do mesmo modo, uma vontade
intensa será seguida do resultado desejado.”

(Helena P. Blavatsky, em “The
Secret Doctrine”, Theosophy Co., vol. I, p. 293)
 


Parece haver razões - mais fortes do que o mundo das aparências sugere - para que os cidadãos brasileiros de boa vontade pensem e meditem de modo construtivo sobre o futuro do país.  

Há evidências práticas de que é possível eliminar ou enfraquecer as fontes da corrupção e da violência - mental, emocional e física - através do uso consciente da força coletiva e combinada dos sentimentos de ética e boa vontade. 

O livro e filme “Quem Somos Nós?” (“What The Bleep Do We Know?”) contam uma experiência concreta que indica a força da meditação coletiva. O filme - que pode ser encontrado nas locadoras -  revela um fato ocorrido no verão de 1993 em Washington, nos Estados Unidos, quando esta cidade enfrentava altos índices de violência.

Ao longo de várias semanas, cerca de 4.000 meditadores vindos de diferentes regiões geográficas meditaram diariamente sobre paz social, e fizeram isso durante longos períodos de tempo a cada dia. Autoridades policiais acompanharam de perto a experiência. Os índices de criminalidade caíram em 25% no mesmo período da experiência.

O fato não foi surpresa para os organizadores do evento. Eles já haviam promovido vários eventos semelhantes, em menor escala. A verdade é que o poder real da visualização, inclusive em termos sociais, já foi confirmado experimentalmente em inúmeras outras ocasiões.

O Guru Maha Rishi, que ficou famoso nos anos 1970 ao ensinar algo de Ioga aos Beatles, dizia que se quatro ou cinco por cento da humanidade meditarem pela paz, não haverá mais guerras. Ele estava certo, e isso pode ocorrer em um futuro não muito distante.

O poder oculto da imaginação e da visualização é abordado por Helena Blavatsky em suas obras monumentais “Isis Sem Véu” e “A Doutrina Secreta”. A filosofia oriental dá o nome de “Kriyashakti” a esse poder da consciência.

O que você visualiza, isso mesmo tende a ocorrer: somos o que pensamos. Esse fato é bem conhecido no seu aspecto individual. No século 21, cabe visualizar coletivamente o bem do nosso país, e isso inclui a necessidade de líderes políticos honestos. Essa prática meditativa pode levar a chamada “consciência política e social” a um novo nível e a um parâmetro mais avançado.

Uma parcela da população pode deixar de usar a força do pensamento de modo pouco eficaz, utilizando esta força para superar solidariamente os desafios coletivos. Em um primeiro momento, basta que um número pequeno de brasileiros pense corretamente as questões sociais e políticas do país, e visualize  o bem do país com amplitude e nitidez. Isso fará com que se abram fissuras na massa de pensamentos e sentimentos negativos que hoje parece dominar a chamada “opinião pública”. Assim o potencial positivo do país, que é imenso, despertará.

Tanto individual como coletivamente, o pensamento cria e dá forma à realidade. As ideias conscientes e as imagens mentais subconscientes são fatores dinâmicos e poderosos na constante renovação da vida ao nosso redor.

Embora na maior parte dos casos o cidadão não perceba as consequências práticas de adotar esta ou aquela linha de ideias e imagens mentais, a verdade é que o pensamento em grande parte dos casos só “lê” fatos depois que ele mesmo os escreve. O pensamento “constata” a realidade sem perceber que ele próprio está “formando” em boa parte esta realidade, com a força subconsciente da imaginação. A atividade mental abre o caminho para os acontecimentos: ela lhes dá o rumo, conforme ensinam os primeiros versos da antiga escritura budista “Dhammapada”.

Os tipos de pensamento coletivo que alimentamos consciente ou inconscientemente determinam o modo como nos relacionamos com a realidade política, social e econômica. A visão crítica é indispensável, mas não é suficiente. Ela não pode substituir o pensamento positivo nem a ação construtiva. A ação prática solidária, combinada com a visão crítica e o pensamento positivo, provoca a vitória da ética.   

A mente - seja no plano do indivíduo ou no plano de uma nação - é como uma lente. Quando limpa e bem focada, ela produz uma boa visão da realidade e um sentido correto de orientação.

Há um potencial revolucionário na ideia de usar responsavelmente o poder do pensamento em escala coletiva. Os efeitos práticos serão inevitáveis à medida que um número crescente de pessoas passar a visualizar com sinceridade um Brasil eticamente correto, socialmente justo, ecologicamente sustentável e economicamente solidário.  

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Leia também o artigo “Meditando Pelo Despertar do Brasil”, de Carlos Cardoso Aveline, que está disponível em nossos websites associados.

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Sobre a missão do movimento teosófico, que envolve o despertar da humanidade para a vivência da fraternidade universal, veja o livro “The Fire and Light of Theosophical Literature”, de Carlos Cardoso Aveline. 


A obra tem 255 páginas e foi publicada em outubro de  2013 por “The Aquarian Theosophist”. O volume pode ser comprado através de Amazon Books. 

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