2 de setembro de 2012

Os Sete Princípios do Movimento

O Esforço Teosófico Avança em
Diferentes Níveis de Consciência

Carlos Cardoso Aveline




“Nós dizemos e sustentamos que o SOM
(...) é um poder oculto tremendo; que ele é
uma força estupenda,  e não pode ser comparado
nem sequer à eletricidade gerada por um milhão de
Niágaras, quando usado com conhecimento oculto”.

H.P. Blavatsky [1]


“Se é verdade (….) que tudo na Natureza é
setenário,   então as palavras e as ideias são setenárias....”

Robert Crosbie [2]



O poder do Mantra está intimamente ligado ao processo das emanações. “No princípio era o Verbo”, diz João, 1:1, no Novo Testamento. 

E de fato, é possível afirmar que “no princípio” o movimento teosófico moderno “era o Mantra”. Ele era o verbo ou o som oculto da Sabedoria. E o som era expresso em três níveis, ou padrões vibratórios.    

O recém-nascido movimento teosófico tinha um Espírito, uma Alma e um Corpo.  Os seus principais fundadores eram instrumentos externos que ajudavam outros Seres a fazer com que - em meio ao barulho do conjunto do carma humano -  ecoasse quase imperceptivelmente o som sagrado

As Três Seções

A nota-chave de um novo ciclo estava começando a vibrar: as três camadas ou notas iniciais do som oculto eram expressadas de modo complexo, flexível, mas nítido, nas ações das três Seções que havia então no movimento.  

O fato está documentado, e os primeiros Estatutos e Regulamentos, aprovados na Índia em 17 de dezembro de 1879, estabelecem:  

“XI. A Sociedade [Teosófica] consiste de três seções. A mais elevada ou Primeira Seção é composta exclusivamente de iniciados ou proficientes na Ciência e na Filosofia Esotéricas, que têm um profundo interesse pelas atividades da Sociedade e instruem o Presidente-Fundador sobre como melhor regulá-las. (.....) A Segunda Seção inclui os Teosofistas que provarem, por sua lealdade, dedicação, coragem e devoção à Sociedade, que se tornaram capazes de ver todos os seres humanos como seus irmãos, independentemente de casta, cor, raça ou crença religiosa; e que estão dispostos a defender a vida ou a honra de um irmão Teosofista até mesmo arriscando suas vidas.”

A Terceira Seção era probatória. Todos os novos membros estavam em provação, “até que o seu propósito de permanecer na Sociedade se tenha tornado estável, sua utilidade para a Causa tenha sido demonstrada, e sua capacidade de vencer maus hábitos e preconceitos sem fundamento esteja comprovada.” [3]  

Esta visão triádica do movimento como um todo corresponde à classificação tríplice dos níveis de consciência individual. O Movimento tem: 

1) Um Espírito, que emite a visão e o ensinamento;
2) Uma Alma, um elemento central de ligação; e 
3) Um Corpo, o veículo ou instrumento externo da sua manifestação no mundo.

Estes três níveis também se relacionam com as três gunas ou qualidades do mundo manifestado. A primeira seção ou Espírito dá ao movimento a guna Satwa, isto é, ritmo, equilíbrio e harmonia. A segunda seção, a sua Mente e Alma, dá ao movimento teosófico a guna Rajas, isto é, movimento, paixão e aspiração; ela faz as coisas acontecerem. A terceira seção, o Corpo, é o aspecto material do movimento e corresponde à guna Tamas, que significa estabilidade. No seu aspecto negativo, Tamas é rotina e decadência.

Quando o Espírito está distante, não há o ritmo e a harmonia criados por Satwa. Em consequência disso, a guna rajásica, que estabelece a motivação, é administrada de modo errado. Na sequência, a Alma do movimento fica confusa devido a vaidade, ambições pessoais e lutas por poder. Mais adiante esta agitação rajásica dá lugar ao tipo negativo de Tamas, ou estabilidade. Chega-se a este ponto através do apego ao conforto e à rotina.

Na primeira parte do século 21, não é difícil ver em mais de um setor do movimento uma estranha combinação das lutas de poder rajásicas com a paralisia e a rotina tamásicas. Mas a própria lei do carma faz com que o movimento se renove e supere os obstáculos de uma maneira ou de outra.

A longo prazo, se usarmos a metáfora presente no livro “The Dream of Ravan” [4], teremos a seguinte visão das três seções ou níveis do movimento:   

* A Terceira Seção é o Corpo. A sua qualidade é Tamas; ela corresponde ao Carvão.
* A Segunda Seção é a Mente/Alma. A sua qualidade é Rajas; ela corresponde ao Fogo.
* A Primeira Seção é o Espírito. A sua qualidade é Satwa; ela corresponde à Luz.

Quando se obtém uma combinação correta destes três fatores, há mais luz do que fumaça no movimento teosófico. O tempo e a experiência mostram as melhores maneiras de manter o carvão seco. O vento do pensamento pode ser usado de modo que o Fogo probatório purifique a Alma, e o Espírito passe a iluminar a Vida.

Mas a visão triádica do movimento não é a única maneira de olhar para ele.

Os Sete Princípios

Depois dos primeiros anos da sua missão pública, H. P. Blavatsky começou a ensinar sobre os sete princípios da consciência, e gradualmente revelou o caráter setenário de todas as coisas do universo.

A luz do Sol, e a sua energia, têm sete aspectos. O som e a música possuem sete notas principais em sua escala, e elas correspondem aos sete planetas sagrados, de acordo com o conceito pitagórico de Música das Esferas. A cadeia terrestre, segundo explica “A Doutrina Secreta”, tem sete globos. Nossa humanidade evolui ao longo de sete raças, e cada ser humano combina em si sete diferentes níveis de realidade, através dos seus sete princípios de consciência. Os humanos são habitantes setenários de um planeta setenário, que viaja ao longo do espaço de um sistema solar setenário. [5] E o sistema solar avança em torno do centro de uma Galáxia Setenária organizada em forma de disco, cujo diâmetro tem cerca de 100 mil anos-luz, de acordo com a ciência atual.

Há uma correspondência harmoniosa entre a visão triádica e a visão setenária do ser humano. Atma e Buddhi, os dois mais elevados entre os sete princípios, equivalem ao Espírito, na classificação triádica. Os dois princípios intermediários, Manas e Kama, ou Mente e Sentimento, correspondem à Alma. Os três princípios mais externos, Linga Sharira, Prana e Sthula Sharira, correspondem ao Corpo.  

O movimento teosófico, portanto, é um Três, e é um Sete. Mas ele também é Um, porque, como William Judge escreveu, ele pode ser encontrado em todos os tempos e todas as nações.[6] 

A constituição interna do esforço teosófico não está sujeita a divisões burocráticas externas. Ele é uma combinação de vários níveis de realidade, de consciência, de carma e de boa vontade, e não obedece aos limites traçados por instituições humanas, mas dialoga energeticamente com os espíritos dos planetas do nosso sistema solar.

A Terra tem uma relação com o Corpo físico do ser humano, ou, na classificação setenária, com os três princípios inferiores. 

A Lua possui uma relação especial com sua Alma, ou seus princípios intermediários, no esquema setenário.

E o Sol se relaciona mais diretamente com o seu Espírito, ou Nous, seus princípios setenários mais elevados, sua Mônada.

Em “Ísis Sem Véu” há uma longa citação de Plutarco sobre este ponto. O sábio da antiguidade diz o seguinte sobre a tríade feita de Nous (compreensão), Alma (sentimento) e Corpo (veículo físico):

“Destas três partes combinadas e compactadas de modo a formar uma unidade, a terra deu o corpo, para a produção do homem; a lua, a alma; e o sol,  a compreensão.” [7] 

Além disso, há sete “planetas sagrados” desde o ponto de vista da Terra e do ser humano.

Tanto no esquema tríplice como no esquema setenário, cada uma das suas linhas de evolução tem o seu próprio ritmo, ao mesmo tempo que todas elas estão intimamente ligadas entre si. Em “A Doutrina Secreta”, podemos ver a afirmativa de que o Sol, a Lua e a Terra são setenários, assim como os seres humanos. H. P. Blavatsky escreve:

“A palavra final do mistério é divulgada apenas para os adeptos, mas podemos afirmar que o nosso satélite é o único caso em que os seus princípios invisíveis possuem um corpo denso. Vendo então que há 7 Terras, assim também há  7 Luas, das quais apenas a última é visível; o mesmo ocorre com o Sol, cujo corpo visível é qualificado como Maya, um mero reflexo, assim como acontece como o corpo do homem. ‘O verdadeiro Sol e a verdadeira Lua são tão invisíveis como o verdadeiro ser humano’, diz um axioma oculto.” [8]  

O Sol, a vida e a sabedoria são setenários. Os Mistérios têm sete chaves (“The Secret Doctrine”, vol. I, p. 325). A filosofia esotérica oriental possui sete modos de leitura das escrituras sagradas (“The Secret Doctrine”, vol. I, p. 374).

O movimento teosófico deve, portanto, possuir também sete níveis. Como se pode obter um claro vislumbre deles?    

Embora H. P. Blavatsky não tenha escrito muito a respeito, ela fez um breve comentário sobre os sete princípios do movimento durante uma reunião com os estudantes do Grupo Interno da Escola Esotérica que ela fundara em Londres. A transcrição do diálogo - ocorrido em novembro de 1890 - registra o comentário em poucas palavras. H.P.B. disse, em primeiro lugar, que a sociedade teosófica era apenas o Quaternário inferior do movimento. 

Como se sabe, um quaternário inferior inclui:

1) o organismo físico (sthula sharira);
2) a vitalidade “física” (prana) ;
3) o “duplo astral” (linga sharira), e   
4) os sentimentos pessoais/animais (kama). 

H.P.B. acrescentou ainda que a Escola Esotérica era o Manas Inferior, e o Grupo Interno da Escola era o Manas do movimento. [9]

Mesmo sendo uma metáfora feita informalmente, esta afirmativa contém indícios valiosos sobre a topografia oculta do movimento. H.P.B. não estava se referindo à Sociedade Teosófica em si, ou à Escola Esotérica e seu Grupo Interno como realidades físicas. Estava falando sobre níveis de consciência, e não cascas externas ou grupos formais e burocratizados de estudantes.

Vejamos um exemplo claro disso, embora ele seja amargo.

Pouco depois da morte de H.P.B. em 1891, a Sociedade Teosófica original deixou de existir devido à traição à verdade e aos princípios éticos que foi promovida - talvez inconscientemente - por Annie Besant e outros. Então a Escola Esotérica de H.P.B. em Londres e o seu “grupo interno” local desapareceram como realidades vivas, embora tenham continuado a existir como cascas basicamente vazias.  

Isso não altera o fato central de que a classificação setenária dos princípios é aplicável ao movimento teosófico. Mas o ponto pode ser melhor compreendido quando olhamos para o movimento como um processo vivo e não como uma burocracia agarrada à letra morta.

Em qualquer tempo ou lugar em que o movimento tenha vitalidade, ele deve ser visto como simultaneamente tríplice e setenário. A essência das duas classificações ensinadas por H.P.B. é tão válida no século 21 quanto no século 19.

Se organizarmos a mesma informação partilhada na reunião de 1890 de um modo que ela possa ser aplicada mais facilmente ao movimento teosófico em qualquer lugar ou momento, ela ficará assim: 

1) O movimento teosófico externo, isto é, a sangha ou comunidade que reúne estudantes da filosofia esotérica autêntica, corresponde ao quaternário inferior de um processo dinâmico, complexo, setenário.

2) O nível esotérico ou “escola interna” deste movimento é aquele ambiente ou atmosfera em que os estudantes podem promover e compartilhar um processo de longo prazo de autotreinamento cuja meta é o discipulado leigo ou aprendizado interior ; e este corresponde ao Manas inferior, ou aspecto mais básico do quinto princípio do movimento. Tal “escola” não está sujeita a qualquer grupo organizado. Ela inclui indivíduos independentes, aparentemente “isolados”, e transcende toda diferença cultural, social ou de localização geográfica.

3) Um nível de ação, no caso dos estudantes mais experientes, dedicados e perceptivos, irá corresponder a Manas propriamente dito, o aspecto superior do quinto princípio, que está essencialmente livre de apegos kâmicos. 

4) Buddhi, o sexto princípio do movimento, não foi mencionado por H.P.B. em seu breve comentário. É algo tão evidente que ficou implícito. Buddhi corresponde à ação e à influência dos Mahatmas e Iniciados, cuja ligação com o movimento e a humanidade se dá através dos laços búdicos de compaixão e solidariedade universal.

5) Atma, o sétimo princípio, corresponde à consciência Mahátmica em si mesma, independentemente de quaisquer ações ou tarefas específicas.

É possível avançar mais no enfoque do tema retomando neste ponto a visão triádica do movimento. Deste modo podemos localizar algumas das melhores evidências disponíveis com relação ao sexto e sétimo princípios do esforço teosófico: o búdico e o átmico. 

A Ligação Com os Mestres no Século 21

A Primeira Seção, mencionada nos Estatutos de 1879, corresponde ao nível “Monádico” (Átmico-Búdico). Vimos acima que, durante algum tempo, depois de 1875, os Adeptos e Iniciados eram considerados oficialmente como parte do movimento em sua estrutura triádica. Isso já não ocorre mais.

No entanto, os Mestres ainda estão ligados ao movimento, e a natureza desta ligação é esclarecida pelo estudo da visão setenária do esforço teosófico. Um fato significativo é que Atma e Buddhi não estão localizados dentro do organismo que eles inspiram, como pode ser visto nas Cartas dos Mahatmas.

Em Agosto de 1882, um dos Mahatmas escreveu uma carta reveladora para Alfred P. Sinnett e A. O. Hume. Durante a correspondência com estes dois discípulos leigos, o Mestre havia dito a eles que “não há nenhum princípio permanente dentro do homem”. Sinnett então perguntou:

“E quanto ao sexto e sétimo princípios?”

O Mestre escreveu:

“A isso eu respondo, nem Atma nem Buddhi jamais estiveram dentro do homem - um pequeno axioma metafísico que você pode estudar com proveito em Plutarco e Anaxágoras. Este último fez de seu nous autocrates [10] o espírito poderoso por si mesmo, o nous que era o único a reconhecer noumena, enquanto Plutarco ensinava, com base em Platão e Pitágoras, que o demonium ou este nous sempre permanecia fora do corpo; que ele flutuava ou inspirava, digamos assim, a extremidade da cabeça humana; é apenas a opinião vulgar que sustenta que ele está dentro. O permanente nunca se mistura com o impermanente, embora os dois sejam um.” [11]

A mesma afirmativa é feita - com mais detalhes - em “Ísis Sem Véu”. [12]   

Se usarmos a lei da analogia e aplicarmos esta ideia ao movimento teosófico em seu conjunto, veremos que os seus princípios mais elevados de consciência, ligados de modo direto e imediato à consciência mahátmica, inspiram silenciosamente os princípios intermediários, que correspondem à atmosfera sutil superior criada pelos esforços de aspirantes sérios à sabedoria esotérica. Em condições normais, este processo influencia e ilumina o Quaternário inferior do movimento, isto é, sua ação organizada e seu trabalho visível. Tal influência ocorre sem palavras ou imagens, fluindo no plano do altruísmo impessoal, anônimo e absoluto. E não há garantias em relação a esta inspiração superior. As possibilidades de que ela ocorra de fato dependem da qualidade interna do trabalho individual dos teosofistas, e do fato de eles construírem ou não - e confirmarem a cada novo dia - uma vida limpa, uma mente aberta, um coração puro, um corajoso suportar das injustiças pessoais, e uma mira constante no ideal de progresso e perfeição humanos - entre outros itens da Escada de Ouro.

Quando as condições necessárias existem, a Presença Sagrada influencia de modo mais intenso a “alma” e o “corpo” do movimento. H.P.B. afirma em “A Doutrina Secreta”:

“Só a sempre desconhecida e imperceptível Karana, a Causa Sem Causa que dá origem a todas as causas, merece ter o seu templo e altar no solo sagrado e jamais explorado do nosso coração - invisível, intangível, não-mencionada, exceto pela ‘voz pequena e suave’ da nossa consciência espiritual. Aqueles que adoram diante desde altar devem fazê-lo no silêncio e na solidão santificada das suas Almas, fazendo do seu próprio espírito o único mediador entre eles e o Espírito Universal, suas boas ações, os únicos sacerdotes, e suas intenções pecaminosas as únicas vítimas sacrificiais visíveis e objetivas, ao homenagear a Presença.”[13] 

Visto como um organismo vivo, o movimento teosófico é como a árvore Ashwattha, que cresce com suas raízes no alto e seus galhos abaixo.   

As folhas desta árvore não são apenas os Vedas, como o Bhagavad Gita afirma. [14] Elas incluem cada tradição de sabedoria, e o que há de essencial e verdadeiro em todas as filosofias, religiões e ciências. A filosofia esotérica nos capacita para perceber e compreender este fato. H.P.B. escreve:

“… A árvore viva da sabedoria (....) pode ser comparada (....) à Árvore do Mundo da lenda nórdica, que não secará nem morrerá até que seja travada a batalha final pela vida, enquanto as suas raízes são mordidas o tempo todo pelo dragão Nidhogg ; (....) do mesmo modo o primeiro e sagrado Filho de Kriyasakti teve o seu corpo mordido pelos dentes do tempo, mas as raízes do seu ser interior permaneceram eternamente fortes e não decaíram, porque cresciam e se expandiam no céu, e não na terra.” [15]

As verdadeiras raízes da árvore do movimento teosófico estão de fato no céu, representado por Atma e Buddhi.  

No tempo certo de cada ciclo, os galhos e folhas deste movimento-árvore se tornam outra vez visivelmente fortes. E é possível que o trabalho pela Causa do movimento tenha mais mérito durante os tempos difíceis, e quando o esforço é silencioso, do que durante os momentos fáceis, quando o trabalho tem a seu favor a enganadora maré de curto prazo.

NOTAS:

[1] “The Secret Doctrine”, H. P. Blavatsky, Theosophy Company, Los Angeles, 1982, vol. I, p. 555.

[2] “The Friendly Philosopher”, Robert Crosbie, Theosophy Co., Los Angeles, USA, 1945, p. 41.

[3] “Principles, Rules and Bye-Laws as revised in General Council at Bombay, December 17, 1879”, veja “The Theosophist”, Adyar, India, Volume I, April 1880, pp. 179-180. 

[4] “The Dream of Ravan”, Theosophy Company, Mumbai, Índia, 248 pp., ver p. 54. Tudo indica que a obra foi escrita por um dos dois mestres que inspiraram a criação do movimento teosófico.

[5] H.P.B. escreveu longamente sobre a importância do número sete e o caráter setenário da vida. Veja por exemplo o seu artigo “O Número Sete”, que pode ser encontrado em nossos websites associados, e numerosas passagens da edição original de “A Doutrina Secreta”. Por exemplo, o capítulo XXV do volume II de “The Secret Doctrine”, intitulado “The Mysteries of the Hebdomad”. O leitor também encontrará muitas passagens reveladoras em “Isis Unveiled” ou “Ísis Sem Véu”; inclusive o volume II, pp. 417-419 da edição da Theosophy Company, Los Angeles.

[6] Veja o artigo “O Movimento Teosófico”, de William Q. Judge, que pode ser encontrado em nossos websites associados. 

[7] “Isis Unveiled”, H.P. Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, 1982, volume II, pp. 283-284.

[8] “The Secret Doctrine”, H.P. Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, 1982, volume I, p. 179.

[9] “The Inner Group Teachings of H.P. Blavatsky”, Point Loma Publications, 1985, p. 27. As frases exatas na transcrição da reunião afirmam: H.P.B. disse que o Grupo Interno é o Manas da S.T. A E.E. é o Manas Inferior; a S.T. o Quaternário.  

[10] Em letras gregas no original.  

[11] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Ed. Teosófica, Brasília, volume I, Carta 72. 

[12] “Isis Unveiled”, H.P. Blavatsky, Theosophy Co., volume II, pp. 283-285.

[13] “The Secret Doctrine”, H.P. Blavatsky, Theosophy Company, Los Angeles, volume I, p. 280.

[14] Veja o parágrafo de abertura do capítulo 15, em “Bhagavad Gita”, “The Theosophy Company”, Los Angeles/Mumbai, 1986.

[15] “The Secret Doctrine”, H.P.B., Theosophy Co., volume I, p. 211.

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O artigo acima foi publicado inicialmente na revista FOHAT, do Canadá, edição do Outono de 2008. Seu título original é “The Seven Principles of the Movement”, e ele faz parte do livro “The Fire and Light of Theosophical Literature”, de Carlos Cardoso Aveline (The Aquarian Theosophist, Portugal, 2013). Sua tradução ao português foi feita pelo próprio autor e não é necessariamente literal em todos os parágrafos.    

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Em setembro de 2016, depois de cuidadosa análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu formar a Loja Independente de Teosofistas, que tem como uma das suas prioridades a construção de um futuro melhor nas diversas dimensões da vida.

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