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8 de novembro de 2017

Noções Gerais Sobre a Conduta

A Teosofia Permite Alcançar Uma
Compreensão Mais Ampla da Existência

Aleixo Alves de Souza




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Reproduzido da revista “O Teosofista”,
Rio de Janeiro, janeiro-fevereiro de 1938,
pp. 9-10. A ortografia foi atualizada.

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Teme o exemplo de outrem e age por ti mesmo”, disse o grande filósofo da antiguidade, Pitágoras.

Para o estudante de Teosofia dificilmente poderá haver conceito mais justificado e isto pela seguinte razão: O Teosofista não obedece a um molde de vida preestabelecido, não se acomoda a um padrão rígido de conduta e procura sempre ser tão original quanto possível em seu próprio pensamento e ação.
 
É preciso, porém, não confundir o original com o esdrúxulo. A cultura do exotismo seria tão aberrante das boas normas de conduta teosófica como a obediência cega ao preconceito, à tradição absurda, ou às ideias de outrem servilmente copiadas.

Por isso não nos deve preocupar a ideia de sermos originais. A originalidade brota espontaneamente de uma apreciação exata e sincera da vida e de um raciocínio equilibrado e são. É verdade que nem sempre esta apreciação e raciocínio se coadunam com a opinião das maiorias: é, porém, nesse caso, que se torna indispensável romper com os hábitos, as tradições ou as opiniões feitas, e isto de modo valente, denodadamente, não pelo desejo de ser original, de ser diferente dos outros e sim pela determinação de seguir a todo o custo o rumo que nos pareça acertado.

Ser diferente dos demais nem sempre representa uma vantagem. Ser diferente para melhor, vale a pena. Entretanto, há tanta gente que se esforça por ser diferente só pelo desejo de ser diferente…

Originalidade para o melhor, para o mais nobre, para o mais proveitoso, representa compreensão. E se a originalidade na conduta não for o resultado de uma compreensão mais perfeita, cai-se no exotismo, quando não no ridículo.

A vida tem sempre formas novas para nos revelar. Descobri-las é o trabalho importante; adaptar a conduta a elas, é mera consequência.

“Temer o exemplo de outrem” é não copiar a conduta alheia. Porque copiar a conduta alheia é alienar o entendimento próprio das coisas. E quem aliena o entendimento próprio pensa de segunda mão.

A Teosofia, na realidade, deve-nos fazer pensar de primeira mão. As premissas teosóficas não devem servir senão de referência para tirarmos as nossas conclusões sobre a vida.

Podem ser erradas essas conclusões; mas, se o forem, corrigi-las-emos e teremos, assim, entrado em comunhão mais perfeita com a existência que representa sabedoria e conhecimento próprio.

Um dos grandes méritos da Teosofia consiste em despertar-nos para o entendimento direto da existência, chamar-nos a atenção para o fato de que na maior parte dos casos os aspectos que a vida nos oferece são ilusórios e, que por detrás deles está a realidade subjacente que é preciso descobrir.

A culpa disso não é da vida; não é ela que nos quer iludir, somos nós que criamos falsos valores ao apreciá-la. Porém, mesmo criando valores falsos, estaremos evoluindo, pois o nosso pensamento virá a ser corrigido por nós quando houvermos descoberto os retos valores.

A vida está, para nós, cheia de aparências: o sol parece girar ao redor da Terra quando é o contrário que se dá. O espaço infinito parece-nos uma abóbada e não o é; os astros parecem-nos pequenas lâmpadas e não o são. Assim, também a morte parece-nos a extinção e por isso agimos na vida apegando-nos às coisas transitórias como se tivéssemos de viver eternamente neste mundo físico, etc., etc. Tudo isso são falsos valores criados pela nossa mente e que precisam ser retificados.

- Como?

É a mente quem os corrige. E no preparo da mente para esse trabalho de correção, ressalta o mérito dos ensinamentos teosóficos.

A teosofia não salva ninguém. A salvação não é coisa tão fácil e tão cômoda assim. Fornece, porém, ao indivíduo os materiais para que ele próprio se salve pois é esse o plano da Vida, sem o qual o esforço próprio resultaria estéril.

A “salvação” (não entendais mal esta palavra) é como atravessar um rio caudaloso. A Teosofia não nos toma em seus braços para atravessar conosco ao colo esse rio, mesmo porque isso nos tiraria o mérito e o treino preciosos que resultam de atravessar o rio. O que ela faz é adestrar-nos, fornecer-nos indicações para a travessia. Até mesmo, se o quisermos, oferece-nos um par de remos e possivelmente um barco, porém nós é que temos de entrar no barco e remar, para que a travessia se faça.

Sobre este particular conta-se uma passagem bastante formosa da vida de Gautama Buddha. Diz-se que certa vez Ele fora procurado por uns brâmanes que o interrogaram acerca do valor da prece como meio de atingir a iluminação ou Nirvana.

Conta-se que Ele os levou à beira de um rio e perguntou: “Acreditais que, tendo de atravessar este rio, se ajoelhardes aqui nesta margem e implorardes à outra margem que venha até vós, ela virá?”

“- Não, por certo” - responderam imediatamente os brâmanes.

“- Pois o mesmo se dá em relação ao Nirvana; enchei o mundo de pensamentos puros, de atos nobres e perfeitos se quereis atravessar o rio e atingir o Nirvana.”

Foi como se dissesse: “Fazei força e nadai”!

Já não é pouco que a Teosofia nos forneça os elementos para uma compreensão mais exata e perfeita da existência. Se soubermos aproveitar esses elementos até o máximo do que eles têm para nos dar, a tarefa da Teosofia estará cumprida e o nosso objetivo preenchido.

Aleixo Alves de Souza
Rio de Janeiro, em janeiro de 1938.

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O teosofista Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil. Sobre a história do movimento teosófico neste país, veja os artigos “Breve Histórico da Teosofia no Brasil”, “Origem do Movimento Teosófico no Brasil”, “Besant Anuncia Que é Mahatma”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”, “A Teosofia no Brasil”, e “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”.

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.

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25 de outubro de 2017

General Raymundo Pinto Seidl

O Pensador que em 1919 Organizou a
Seção Nacional do Movimento Teosófico

Aleixo Alves de Souza

Aleixo (esquerda) aborda a vida e o exemplo de Seidl (direita)



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Nota Editorial de 2017

Um dos pioneiros do movimento esotérico
no Brasil, Raymundo Pinto Seidl ajudou a
fundar em 1910 a Loja Perseverança, no Rio de
Janeiro. Em 1919 liderou a organização da seção
nacional do movimento, que dirigiu até 1927. [1]

O texto a seguir transcreve palestra de Aleixo Alves
de Souza proferida na Loja teosófica Perseverança, do
Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1937. Foi publicado
inicialmente na revista “O Teosofista”, janeiro-fevereiro
de 1938, páginas 24-25. Título original: “General Seidl”.

(Carlos Cardoso Aveline)

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Há poucas criaturas que tenham deixado após si uma tradição tão formosa como o General Raymundo Seidl.

Ele não era apenas a bondade que todos lhe conheciam, que todos apregoavam, cujos efeitos todos sentiam e que todos admiravam.

O General Seidl era um cultor impertérrito e inflexível do espírito de justiça, um dos que mais glorificam o ser humano.

Nunca vi da parte do General Seidl um gesto, uma palavra de subserviência. Nunca lhe ouvi uma palavra, um gesto que deprimisse a outrem.

Quanto ao seu espírito de justiça, cita-se o seguinte: O general era Chefe da Escola do Estado Maior. Dera-se ali uma vaga e o general, acedendo ao pedido de um sargento, bom servidor, chefe de numerosa família e de exemplar comportamento, prometera nomeá-lo. Logo após um outro sargento lhe pedia uma audiência e, durante ela, apresentava-lhe uma carta veemente do Dr. Epitácio Pessoa, então Presidente da República [2], solicitando-lhe o referido emprego.

O general, voltando-se para o visitante, após a leitura da carta, disse-lhe: “Esta carta não é um pedido, para mim é uma ordem - os olhos do homem brilharam - porém já dispus da vaga; no entanto, a primeira que se der, será sua.”

E permaneceu inflexível na sua promessa, com risco embora de cair no desagrado do Presidente da República.

Os humildes encontravam nesse acendrado cultor do espírito de justiça um apoio e uma defesa. Por isso mesmo todos o adoravam, quer superiores quer subordinados.

O general não estudava apenas a Teosofia; ele vivia as ideias que esposava e as vivia por maneira tão brilhante, que o seu exemplo vive no coração de todos que o conheciam, teósofos e não teósofos.

Ninguém sabia melhor, com o sorriso à flor dos lábios e um lampejo de bom humor nos olhos, desarmar uma cólera ou desfazer uma impressão má no espírito de alguém. Sob esse aspecto era um verdadeiro condutor de homens, porque os sabia atrair e os levava a espontaneamente cooperar com ele sem no mínimo lhes fazer sentir qualquer sombra de autoridade. Era daqueles que sabiam fazer-se obedecer, levando o indivíduo, por assim dizer, a mandar-se a si próprio.

A sua jovialidade fazia-o triunfar nas situações mais difíceis. E quantas vezes essa jovialidade espontânea, sã e sincera me tem feito lembrar a expressão certa vez usada por um Mestre:

“O indivíduo que não tiver bom humor dificilmente alcança êxito no caminho do Ocultismo.”

Blavatsky e Olcott eram duas criaturas de bom humor.

NOTAS:

[1] Veja em nossos websites o livro “O Duque de Caxias”, de Raymundo Pinto Seidl, e também o documento “Carta de Seidl Para Gervásio, Sem Data”. (CCA)

[2] Epitácio Pessoa foi presidente do Brasil entre 1919 e 1922. (CCA)

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.

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14 de setembro de 2017

Arte de Esquecer

A Bênção de Deixar de
Lado o Sofrimento Passado

Aleixo Alves de Souza




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Nota Editorial:

Aleixo Alves de Souza foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.

O poema a seguir é reproduzido do livro
Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., ver p. 79. Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.

(Carlos Cardoso Aveline)

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“Pensamento, meu tirano e meu Mestre…”

É da humana feição o repetir
Ideias contundentes, de agonia,
Numa volúpia mórbida, a ferir,
Com insistência rítmica e sombria.

E esse obcecante e duro refluir
Da memória é tortura, é tirania
Ao ser que, apavorado, quer fugir
Das algemas que a mente assim lhe cria.

E vai, de angústia a angústia, assim levado
Pela torrente intérmina da Vida,
Às garras do Desejo agrilhoado…

Ah! se à alma não fosse permitida
A glória de esquecer o mal passado,
Melhor lhe fora, então, não ser nascida!

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.

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13 de setembro de 2017

Radiosa Visão

Em Mim Brilhou a Tua Luz 

Aleixo Alves de Souza




Radiosa Visão

Tu, que ao silêncio imenso me ensinaste
A descer, quando em horas de amargura;
Nas horas de terror e de desgaste
Das cadeias da dúvida, tão dura…

Certo dia, afinal, te revelaste,
E em mim brilhou a tua Luz, tão pura,
- Mais que um diamante de auri-fulvo engaste,
- Mais que um farol brilhando em noite escura…

Paz, doce paz, por que não perduraste?
Luz, doce luz, que tão fugaz brilhaste…
Busca-te, ansiosa, a mente - e o coração!

E apagado o farol, voltando à treva,
A esperança de achar-te é que me leva
A afrontar desta vida a escuridão.

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O poema acima é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 95 pp., 1937, ver p. 70. Não há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.

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Aleixo Alves de Souza foi eleito presidente da Sociedade Teosófica no Brasil em 1937, permanecendo no cargo até 1946.  Sobre a história do movimento teosófico no Brasil, veja os artigos “Breve Histórico da Teosofia no Brasil”, “Origem do Movimento Teosófico no Brasil”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”,  “A Teosofia no Brasil”, “Besant Anuncia Que é Mahatma” e “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”.   

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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12 de setembro de 2017

Noite

Contemplo o Céu; Há Risos Pelo Ar
e a Natureza, em Festa, é uma Canção

Aleixo Alves de Souza




Nesta cálida noite de verão,
Contemplo o céu de estrelas recamado:
Há risos pelo ar, como um noivado
E a Natureza, em festa, é uma canção.

Sinfonia dos astros, na amplidão,
Numa gama de azul e de doirado,
Enche o espaço, - um escrínio perfumado,
A inebriar a mente e o coração.

Amo-te, ó Noite, que o pensar disperso
Me atrais, num sonho ardente e concentrado
De abranger tudo e todos no universo!

Adoro o teu silêncio, ó noite calma!
Pois nele vejo o símbolo sagrado
Da paz imensa que me inunda a alma.

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O poema “Noite” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 37. Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro foi impresso. A ortografia foi atualizada.

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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Estrela

Derramas a Tua Luz Como um Bálsamo

Aleixo Alves de Souza




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Nota Editorial:

Aleixo Alves de Souza foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.

O poema “Estrela” é reproduzido do livro
Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., ver p. 52. Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.

(Carlos Cardoso Aveline)

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Lá do céu, como um bálsamo, derramas
Tua dulcíssima luz, - e nos afagas,
Mensageira sidérea de outras plagas,
Como a mostrar, talvez, quanto nos amas…

Este amor sideral em que te inflamas
Dá vida a mundos, nebulosas vagas
Que volteiam no espaço, como aziagas [1]
Nuvens, tormentas, raios e auriflamas.

Que de seres e raças não se agitam
Nos globos que a ti presos eu pressinto
E em turbilhão ao teu redor gravitam?

Quem sondar-lhes pudera o labirinto!…
Ver se amam, riem, choram, se palpitam -
E senti-los viver como eu me sinto!

NOTA:

[1] “Aziagas”: que parecem dar azar, assustadoras. O amor universal é probatório e inquietante para o eu inferior, porque transcende por completo o mundo pequeno das esperanças pessoais. (CCA)

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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9 de setembro de 2017

Poemas Sobre a Vitória

Muitas Excelências Buscadas São
Mais Sonhadas que Reais e Verdadeiras

Aleixo Alves de Souza




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Nota Editorial de 2017:

Os poemas a seguir são reproduzidos do livro
Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza,
Rio de Janeiro, 95 pp., 1937, ver pp. 64 e 62. Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.

O erro e o acerto são inseparáveis na experiência
humana. Guiado por uma visão ingênua da filosofia
esotérica, Aleixo apoiou as ilusões pseudoteosóficas da
primeira metade do século vinte.[1] Aderindo a fantasias
ritualistas, falhou por uma bondosa falta de discernimento.
Ao mesmo tempo, foi  um místico e um teosofista sincero,
e teve uma percepção profunda do caminho contemplativo.

(Carlos Cardoso Aveline)

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1.A Lição da Repulsa

Esta vida, cadinho de experiências,
Amargas umas, outras prazenteiras,
Vai consumindo, tardas ou ligeiras
As horas, agrilhoantes das consciências.

E ao buscar o contato de excelências
Mais sonhadas que reais e verdadeiras,
Cria o desejo pontes e barreiras
Entre as coisas, os seres e as essências.

Se, porém, algo horrível te repele,
Ou se algum ser hediondo horror te infunde,
Melhor é não fugires, que ela ou ele,

Tem algo a te ensinar que te fecunde
A mente e o coração: e lhe revele
Vida maior que em tudo se transfunde.


2.O Monarca

(No dia da coroação de um grande Rei)

Curvam-se as turbas, a cerviz [2] dobrando
À ruidosa passagem de alta corte.
Mil armas e bandeiras desfraldando
Entre corcéis luzidos de alto porte.

Ao perpassar dessa  real coorte [3]
Joias sem par se ostentam coruscando.
E dentre elas coroa augusta e forte
Sobre a fronte do Rei vai repousando.

- Coroas de impérios, reinos e ducados,
São joguetes do tempo! - o tempo as leva,
Com a memória dos feitos consumados.

Outra coroa, no entanto, alta e primeva,
- A de um Reino feliz de Iluminados, -
Pousa na fronte ao Vencedor da Treva.

NOTAS:

[1] Veja em nossos websites associados, entre outros, os artigos “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”,  “Besant Anuncia Que é Mahatma”,  “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”, “Fabricando um Avatar” e “Krishnamurti e as Ilusões Besantianas”. (CCA)

[2] Cerviz - nuca, pescoço. (CCA)

[3] Coorte: subdivisão de uma legião militar romana, na antiguidade. (CCA)

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Aleixo Alves de Souza foi eleito presidente da Sociedade Teosófica no Brasil em 1937, permanecendo no cargo até 1946.

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Leia em nossos websites associados o artigo “A Consolidação da Vitória”.

Sobre a história do movimento teosófico no Brasil, veja os artigos “Breve Histórico da Teosofia no Brasil”, “Origem do Movimento Teosófico no Brasil”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”,  “A Teosofia no Brasil”, “Besant Anuncia Que é Mahatma” e “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”. 

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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