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2 de dezembro de 2016

A Ação à Luz do Ensinamento

Uma Pequena Linha do Tempo do Movimento Teosófico

Arnalene Passos do Carmo

Helena P. Blavatsky
 
 
 
William Judge, cofundador do movimento teosófico em 1875, aluno e amigo de Helena Blavatsky, transmitiu a Robert Crosbie o que aprendera. Manter o trabalho ligado aos ensinamentos originais foi um legado para as gerações futuras. 

Num texto sobre a vida de Judge, lemos:

Quando H.P. Blavatsky morreu, em 1891, William Judge era o vice-presidente mundial da Sociedade Teosófica. Dois ou três anos depois, Annie Besant e Henry Olcott deram os primeiros passos ostensivos no sentido de fazer com que o movimento abandonasse o rumo original traçado pelos Mahatmas. Coube a Judge defender a principal fundadora do movimento teosófico e a teosofia autêntica. Infelizmente, fez isso de maneira imperfeita, enquanto ele mesmo já perdia o foco. [1]

Judge morre em 1896 deixando um núcleo de estudantes nos Estados Unidos. Entre eles estava Robert Crosbie, conforme podemos ver em um texto disponível em nossos websites:
 
“Em 1888, Crosbie ingressou no movimento teosófico em Boston. Pouco depois, conheceu William Judge. Nos anos seguintes, Crosbie passou a ser um dos colaboradores mais próximos de Judge, e coordenou grupos de estudos esotéricos em sete estados da região da Nova Inglaterra.” [2]
 
Robert Crosbie fundou a Loja Unida de Teosofistas em 18 de fevereiro de 1909. A inspirada Declaração da LUT é um mantra atemporal. No primeiro parágrafo do texto, encontramos a decisão de iniciar um trabalho focado na essência:
 
“O programa de ação dessa Loja consiste em devoção independente à causa da Teosofia, sem vinculação oficial a nenhuma organização teosófica. Ela é leal aos grandes fundadores do movimento teosófico, mas não se ocupa com desavenças ou diferenças de opiniões individuais.” [3] 
 
A ausência de preocupação excessiva com questões organizativas demonstra confiança no ensinamento. Crosbie encoraja-nos a trabalhar ainda que aparentemente não estejamos prontos para fazê-lo. A distância entre nossa condição e o ideal almejado diminui a cada esforço sincero. Ele escreveu:
 
“Assumimos uma alta missão e uma tarefa pesada - não porque pensemos que estejamos notavelmente à altura dela, mas porque vemos que ela deve ser feita e não há mais ninguém para fazê-la; e também porque sabemos que não estaremos sós no esforço.” [4]
 
Entre os fundadores da LUT em 1909 havia um companheiro cujo nome ainda hoje é pouco conhecido internacionalmente: John Garrigues. Resgatar e valorizar o trabalho de Garrigues tem sido uma tarefa dos nossos websites associados. Já temos um certo número de textos escritos por ele. A nota editorial que abre um dos seus artigos esclarece:
 
“John Garrigues (....) foi um dos grandes teosofistas do século 20. Trabalhando anonimamente, ele deu um impulso decisivo à preservação da teosofia original. Garrigues é o autor de livros importantes e numerosos artigos publicados na revista ‘Theosophy’ entre 1912 e 1944.” [5]
 
Robert Crosbie morreu em 1919. A partir de então, ao lado de John Garrigues, surgem novos valores e o trabalho da LUT ganha dimensão global: 
 
“Em 1922, o indiano B. P. Wadia, um jovem líder de expressão internacional da Sociedade de Adyar, abandonou o movimento de Annie Besant e aderiu à LUT, transformando a Loja Unida em um movimento de expressão internacional mais significativa.” [6]
 
Após alguns anos de perfeita sintonia com o trabalho da LUT nos Estados Unidos, durante os quais inspirou a criação de grupos de estudos em vários estados e cidades, Wadia retorna para sua terra natal, a Índia, e projeta a LUT internacionalmente, inspirando a abertura de várias Lojas na Europa.  
 
John Garrigues escreve e trabalha até deixar a vida física em 1944. Wadia vive até 1958. O trabalho da LUT avança desde então com outros líderes, sujeito à força dos ciclos e do carma. A literatura explica como divulgar o ensinamento:
 
“... O que nós temos de passar adiante são os pontos principais, claros e definidos, expressados de modo conciso, de modo que o pensamento seja focado neles; colocar os pontos de modo tão nítido que eles não possam ser ignorados, nem mesmo por um leitor descuidado; e de modo que eles permaneçam como fatos, e apenas fatos, diante da mente, e sejam verificáveis por qualquer um que se der ao trabalho de fazer isso.” [7]
 
Para manter o ensinamento não basta reeditar a literatura. Sua vivência elaborada e compartilhada em artigos é a principal razão da existência de revistas ou boletins teosóficos. Este foi um ponto fraco da LUT após a morte de John Garrigues em 1944.
 
Desde o ano 2000, formas tradicionais de trabalho teosófico vêm desaparecendo, e algumas revistas publicadas em papel deixaram de circular. Isso ocorreu inclusive no caso da LUT (revista “Theosophy”) e da Sociedade Teosófica de Pasadena (revista “Sunrise”).
 
Apesar disso, a teosofia original cresce.
 
Surgir, manter-se durante algum tempo e desaparecer faz parte dos ciclos naturais da vida. As organizações também obedecem a esta lei, em períodos maiores ou menores. Neste sentido podemos usar as palavras de Garrigues:
 
“Nenhum organismo tem qualquer inteligência ou poder de ação em si mesmo; ele é um produto, um efeito, e não uma causa. (.....) Mas todo organismo, de qualquer tipo ou característica, é composto de formas de consciência, ou ‘vidas’, cada uma com o seu próprio círculo de percepção, sua capacidade de iniciar ações, sua capacidade de mudar - todas elas são mantidas em algum tipo de coerência de direção pela força de uma Vida superior que as usa como veículos ou instrumentos para a sua própria ação (...).” [8]
 
Através dos seus ciclos, a Lei permite e provoca a retomada de ações feitas anteriormente. Ela se encarrega de unir preparação com oportunidade. 
 
Um novo ciclo de defesa internacional de H. P. Blavatsky começou em 2004 por iniciativa do teosofista brasileiro Carlos Cardoso Aveline, que trabalhou inicialmente de modo quase isolado.
 
Em seguida, o esforço encontrou aliados. Entre eles estavam a revista canadense “Fohat” (publicada em papel) e a publicação eletrônica mensal dos Estados Unidos “The Aquarian Theosophist”. Esta última era então editada por Jerome Wheeler, um destacado teosofista em Los Angeles e pesquisador da obra e da vida de John Garrigues.
 
Nasce a Loja Independente
 
Com o crescimento do esforço ao longo do tempo e devido também à necessidade natural de renovação do movimento, a responsabilidade pela edição do “Aquarian” passou em fevereiro de 2012 para os nossos websites associados.
 
Em setembro de 2016, tendo observado detalhadamente a situação do movimento teosófico internacional, os associados brasileiros e portugueses da LUT decidiram declarar sua autonomia diante da Loja Unida, da qual ainda são aliados em muitos aspectos, e à qual são gratos. Decidiram também formar a Loja Independente de Teosofistas.
 
Entre as metas da Loja Independente estão a de trabalhar por um futuro saudável da vida em todos os níveis e a de renovar o movimento teosófico com base em uma lealdade ativa aos ensinamentos originais de Helena Blavatsky.
 
O movimento é essencial para o futuro da humanidade, e deverá expandir-se no futuro. A cada nova geração de teosofistas, a decisão de avançar deve ser renovada com a mesma força dos fundadores originais. O trabalho recomeça a cada década, a cada ano - e a cada dia.
 
Muitos são os gestos inspiradores que estão na origem do novo impulso do século 21. Devido ao poder do seu exemplo e dos seus escritos, John Garrigues é considerado como uma fonte de inspiração para a Loja Independente de Teosofistas. Ao lado de Helena Blavatsky e outros, ele é uma referência.  
 
A gratidão é um fator na busca da sabedoria, porque permite que aprendamos mais profundamente com os sábios. Resgatando a vivência interna e o trabalho editorial, a Loja Independente realiza em mais de um idioma pesquisas, estudos e publicações que abrem caminho para o futuro.
 
NOTAS:
 
[1] Texto “A Vida de William Q. Judge”, disponível nos websites associados.
 
[2] “Quem Foi Robert Crosbie”, de Carlos Cardoso Aveline, texto publicado em nossos websites.
 
[3] Artigo “A Declaração da Loja Unida de Teosofistas”.
 
[4] “The Friendly Philosopher”, Robert Crosbie, Theosophy Company, Los Angeles, 1945, p. 370.
 
[5] Nota de “A Verdadeira Concentração”, de John Garrigues, disponível em nossos websites.
 
[6] “Quem Foi Robert Crosbie”.
 
[7] “The Friendly Philosopher”, Robert Crosbie, Theosophy Company, Los Angeles, 1945, p. 370.
 
[8] “A Lei da Dificuldade”, artigo de John Garrigues. Disponível nos websites associados.  
 
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Uma versão inicial do artigo acima foi publicada na edição de fevereiro de 2013 de O Teosofista.  A atualização mais recente foi feita em maio de 2022.
 
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Leia mais:
 
 
 
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Sobre a missão do movimento teosófico, que envolve o despertar da humanidade para a vivência da fraternidade universal, veja o livro “The Fire and Light of Theosophical Literature”, de Carlos Cardoso Aveline.


A obra tem 255 páginas e foi publicada em outubro de 2013 por “The Aquarian Theosophist”. O volume pode ser comprado através de Amazon Books.

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6 de novembro de 2016

Do Espiritismo Para a Teosofia

Uma Ampliação Gradual de Horizontes

Arnalene Passos do Carmo




Este é um registro da caminhada em direção à fonte que saciou uma sede de alma, identificada desde a tenra idade.

A partir da adolescência, começamos a fazer escolhas. Muitas acontecem na inconsciência. Algumas por circunstâncias, outras por dever, e fazemos nosso trajeto com pequenos lampejos de clareza.

Chegando à maturidade, comecei a questionar crenças e padrões, percebendo que não queria passar pela vida seguindo trilhas demarcadas sem explicações suficientes. Precisava ampliar horizontes.

Da tradição católica tinha na bagagem as orações, o compromisso dominical e a fraca resignação de aceitar “os mistérios da fé”. Ao fazer contato com a literatura espírita, me identifiquei com o estudo das leis do Carma e da Reencarnação. O espírita é incentivado a ler e avança ao compreender que “o que se planta, se colhe”. Li muito sobre a reforma moral e ética. Bons livros ajudaram-me a sair do sedentarismo mental.

Depois de algum tempo, certas inquietações já surgiam e precisava avançar. Cheguei ao e-grupo SerAtento e permaneci  silenciosa por mais ou menos dois anos. Tempo suficiente para ter certeza de que era exatamente o que buscava.

No começo, misturava conceitos pensando serem apenas nomes diferentes para as mesmas coisas. Aprendi então que “é impossível encher de chá novo uma xícara que está cheia com outra substância.”[1] Precisava abrir espaço e refletir sobre o novo conhecimento. Ele possuía as explicações claras por que tanto ansiava. Ao evoluir do conhecimento de três para sete princípios da consciência, percebi a visão simplista que tinha do pós-morte.

Comecei lendo “A Chave Para a Teosofia”, e neste livro Helena Blavatsky afirma:

“Tudo depende dos pontos de vista que adotamos quanto a espírito e alma, ou individualidade e personalidade. Os espíritas confundem os dois ‘como sendo um só’; nós os separamos, e dizemos que, com as exceções acima enumeradas, nenhum espírito revisita a Terra, embora a alma animal possa fazê-lo.”[2]

Aprendi também que a vontade constitui um importante poder de que é dotado o ser humano e, enquanto a Raja Ioga ensina a fortalecê-la através do autocontrole, a mediunidade a enfraquece para que “outros” ocupem o templo físico. Abrem-se fendas até não haver mais resistência a qualquer invasão, resultando na perda da vitalidade. [3]

“A Chave para a Teosofia” foi escrito na forma de perguntas e respostas e na leitura cada uma fortalecia um diálogo interno que, ao final, não deixou nenhuma dúvida: era por Teosofia que buscava, e queria fazer parte deste Movimento. Ingressei em maio de 2009.

Na Loja Independente de Teosofistas [4], fundada sete anos depois em setembro de 2016, vejo meu norte renovado para seguir em frente exercitando o compromisso expresso em trabalho interno e externo, tal como descrito por Damodar Mavalankar.[5]

O livre-pensador que busca ampliar horizontes encontra na Teosofia o caminho natural para uma melhor compreensão das Leis Universais. Uma vasta literatura o aguarda. Para aqueles que sintonizam com este conhecimento, o e-grupo SerAtento é uma ótima sala de estudos.

NOTAS:

[1] Veja o parágrafo inicial de “Os Sete Princípios da Consciência”, de Carlos Cardoso Aveline.

[2]A Chave Para a Teosofia”, Helena Blavatsky, Editora Teosófica, Brasília, terceira edição, p. 138.

[3] Examine “Blavatsky Comenta a Mediunidade”, de Joaquim Duarte Soares.

[4] Veja “A Loja Independente de Teosofistas”, de Carlos Cardoso Aveline.

[5] Leia “O Conhecimento Verdadeiro”, de Damodar K. Mavalankar.

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O texto acima surgiu durante os estudos do e-grupo  SerAtento. A sua primeira versão foi publicada em “O Teosofista”, edição de dezembro de 2010.

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Leia mais:





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31 de agosto de 2011

O SerAtento Como Sala de Aula

Reflexões Sobre a Aprendizagem de Teosofia

Arnalene Passos do Carmo




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O e-grupo SerAtento foi fundado
 em 29 de agosto de 2005, e desde
2020 funciona em Google Groups.
 
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Se fôssemos escrever sobre nossa primeira experiência escolar, a criança que chora para não se soltar das mãos dos pais no primeiro dia de aula seria uma cena comum. O mesmo medo se apresenta sempre que estamos frente ao desconhecido.

Conduzidos pelas mãos da Grande Lei, chegamos a uma escola para infância espiritual. Aqui  os critérios de seleção são afinidade e não idade; mente aberta e não conhecimento adquirido; humildade diante da grandeza do conhecimento, e outros.  

Repetimos então a mesma cena da criança que chora.  Nos agarramos a conceitos e crenças, gastando um tempo precioso, até soltarmos paradigmas que limitam e embaçam nossa visão. Isto não acontece sem dor, e nem todos dão conta de esvaziar a mochila.

Diante do mundo de informações que se descortina, sem roteiro curricular, custamos a entender que:

* “...Cada estudante deve construir com independência sua própria trajetória para chegar ao conhecimento.” 

* “A busca da verdade deve estruturar-se de dentro para fora na mente e no coração de cada estudante.”

* “A teosofia mostra a falsidade da figura do ‘intermediário’. O impulso em busca do conhecimento filosófico deve ser individual, porque a responsabilidade cármica diante da vida pertence a cada um e não pode ser transferida para alguma organização ou líder.” [1]

Com a pedagogia compreendida, começamos a escrever a nossa história de busca pela verdade através dos ensinamentos teosóficos. A fase bem conhecida por todos é a dos porquês. O ritmo depende apenas da  motivação interna  e da visão do dever de cada indivíduo para com sua própria consciência e sua alma imortal. 

Aqui estamos, aprendizes nesta escola em que o diploma é o discernimento e a clareza do dever. Aprender e transmitir são simultâneos, e o teste do conhecimento é a vivência em nosso dia-a-dia. 

Alguns parágrafos selecionados para reflexão:

* O SerAtento surge em 29 de agosto de 2005 como instrumento para realizar um curso online de dois meses sobre a primeira parte do livro “Três Caminhos Para a Paz Interior”, de Carlos Cardoso Aveline. O nome inicial do grupo era “O Caminho do Guerreiro” e reproduzia o título da primeira parte da obra. 

* O SerAtento constitui um laboratório de pesquisa teórica e prática  situado no centro de um pequeno sistema dinâmico de produção, publicação e distribuição de textos sobre filosofia esotérica clássica e a arte de viver corretamente. Sua referência central é a vasta obra escrita - e também o exemplo de vida - da pensadora russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891). 

* A ênfase maior dos estudos do SerAtento está, pois, no autoconhecimento, na compreensão filosófica, na autorresponsabilidade e no esforço por viver com ética. [2]

* O e-grupo SerAtento pode ser visto como uma egrégora ou campo energético que rodeia um ideal e um saber filosófico de caráter planetário.  Enxergando o SerAtento como um processo vivo,  é possível investigar em que plano da realidade ele existe, já que sua atividade não ocorre exatamente no plano físico. 

* O SerAtento não é apenas intelectual. Não é feito só de palavras. Seu processo dinâmico ocorre na luz astral, mas se desdobra em sete níveis de consciência. Ele é como um templo sutil. Ele funciona como uma sala de reuniões teosóficas. Ele é um exercício constante da Prática da Presença Sagrada. O SerAtento é um lugar real, mas não é físico. Ele é mais real, talvez, do que uma sala de quatro paredes feitas de tijolos. O SerAtento é um prédio construído com pensamentos. [3]

Pontos de Vista Sobre o SerAtento

O esforço por pontuar a vida de acordo com os princípios teosóficos é a força que une e  fortalece o trabalho focado, pioneiro e corajoso, visando renovar e fortalecer o movimento teosófico. 

Um membro da coordenação do e-grupo escreveu:

“O SerAtento é um processo em que aprendemos uns com os outros e com o ensinamento, fazendo isso na proporção adequada para cada um, conforme o processo natural de cada indivíduo.”

Recebemos o seguinte testemunho desde o estado do Espírito Santo:  

“Eu vejo um doar diário aqui no Atento... de diversas maneiras e isso é tão belo, mostra nossa diversidade na unidade! Nem sei dizer do tanto que já aprendi com vocês,  meus Companheiros de Caminhada! E divulgar os Ensinamentos, repassar TEOSOFIA,  é nossa forma de retribuição ! Nossa pequena grande forma de retribuir.”

E uma estudante escreveu de Goiânia:

“O SerAtento é uma verdadeira escola de Teosofia, sem dúvida, creio que todos nos sentimos aqui numa sala de aula. E muito, muito mesmo, essa escola tem contribuído com as boas mudanças em minha vida. Hoje meu pensamento não está no aqui, no agora; está mais além, no longo prazo. E a Teosofia e o SerAtento têm uma participação real nisso.”

O seguinte testemunho veio do interior de Minas Gerais:

 “Os estudos e diálogos promovidos pelo Ser Atento, o autoconhecimento e a autorresponsabilidade nos permite caminhar em solo firme, fortalece o nosso interesse pela Teosofia, sua compreensão e sua prática. Muitos desdobramentos, dimensões, vastidões surgem a partir de nossa existência, das nossas reflexões. A mente vai despertando e o campo das possibilidades avança como um impulso determinador de futuras vivências e realidades. Assim vamos enfrentando nossa existência e aos poucos descobrindo o seu sentido e a sua grandeza.”

E da região Centro-Oeste:

“Penso que a força real do Atento é a força da veracidade que há em nosso trabalho e em nossas vidas. Qual é a relação entre o que pensamos e o que dizemos? Qual a relação entre o que pensamos, sentimos, dizemos e fazemos? Qual é nosso compromisso  com nossas próprias (boas) intenções? Somos realistas em nossas metas? Estes pontos são fundamentais para que possamos calcular de fato e conhecer a força real do SerAtento - e do nosso trabalho como um todo.”

Finalizo com palavras de um teosofista que vive no sul do país. Ele escreveu: 

“Atentos no dia-a-dia, poderemos olhar para trás e verificar o quanto este processo foi verdadeiramente alquímico na nossa vida, e veremos com clareza as mudanças, e principalmente o quanto ainda precisamos caminhar. Só com o apoio solidário e cooperativo dos corações e mentes de todos os atentos, poderemos nos tornar mais úteis a todos os seres.”

NOTAS:
 
[1] Fragmentos de “A Arte de Estudar Teosofia”, de Carlos Cardoso Aveline.
 
[2] Veja o artigo “SerAtento Como Comunicação Social”.  
 
 
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O texto acima é resultado de um diálogo realizado entre teosofistas em 2011 e foi atualizado em novembro de 2020. Arnalene Passos do Carmo está entre os teosofistas que fundaram a Loja Independente de Teosofistas, em 2016.
 
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Para ter acesso a um estudo diário da teosofia original, visite a página do nosso e-grupo SerAtento em Google Groups e faça seu ingresso de lá mesmo. O link direto é o seguinte: https://groups.google.com/g/seratento.

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