O Humor nos Coloca Frente a Frente
Com Formas Inesperadas de Verdade

Quando usadas com intenção sincera, a irreverência e a frase cortante são úteis como ferramentas para romper o raciocínio linear repetitivo. Empregadas no momento certo, elas destroem a acumulação das opiniões costumeiras e abrem espaço para percepções que vão além da letra morta superficial.
Se for usado para destruir, o riso pode tornar a maldade mais eficiente a curto prazo, mas amaldiçoa fortemente aquele que o usa como instrumento para desprezar alguém. A “hiena” que costuma rir de modo maldoso está condenada a uma longa estadia no inferno do seu próprio mau carma.
Usado como instrumento da boa vontade, porém, o riso, o sorriso e a ironia são libertadores. Eles nos permitem abrir mão dos erros nossos e alheios. Rasgando ilusões, eles apontam para o caminho correto a seguir a partir de agora.
O exagero deliberado, a ironia e a linguagem forte fazem parte há longas eras do processo de transmissão da sabedoria. O motivo é simples: eles rompem a rotina mental. Eles ultrapassam a cortina das palavras previsíveis e nos colocam frente a frente com formas inesperadas de verdade.
Vejamos um exemplo de ironia e exagero intencional usados pelo Jesus do Novo Testamento. Falando sobre a necessidade de ter uma visão clara para poder enxergar a verdade, o Mestre judeu do cristianismo disse na antiga Israel algo que se aplica aos cidadãos do século 21:
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, mas não se dá conta da viga que está no seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe‑me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho e, então, você verá com clareza para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (Mateus, 7: 3-5.)
Na idade moderna, a percepção instantânea da realidade ganha cada vez mais força. O humor e a irreverência estão entre as armas preferidas de todos, mas a ironia não nasceu ontem. Vários séculos antes de Jesus, o sarcasmo era um recurso popular na Grécia.
Um Discípulo Radical de Sócrates
Antístenes, o filósofo ateniense dos séculos 4 e 5 a.C., é um dos primeiros exemplos de sábio irreverente. Ele ia direto ao assunto. Em certa ocasião, Antístenes foi iniciado nos mistérios órficos da Grécia. Tendo passado exitosamente por todos os testes e provações, ao final da cerimônia de iniciação os sacerdotes começaram a descrever-lhe os enormes privilégios que os iniciados tinham no período de vida após a morte.
Escutando a detalhada descrição das maravilhas que o aguardavam no além, Antístenes perguntou secamente aos seus companheiros:
“Se todas essas glórias e delícias esperam por vocês depois da morte, por que vocês não dão um jeito de abandonar imediatamente este nosso mundo?”
Discípulo radical de Sócrates, Antístenes foi um crítico ácido de todos ao seu redor, e sabia o que é enfrentar dificuldades sozinho. Ele pensava de modo diferente de Platão, que preferia conviver em harmonia com os poderosos da época. Um dia perguntaram-lhe “afinal o que ele ganhava” com sua dedicação à filosofia:
“Bem, esta atividade me permite ter longas conversas comigo mesmo”, respondeu com um sorriso.
Fundador da escola dos cínicos e fonte de inspiração, mais tarde, da corrente do estoicismo, Antístenes tinha a austeridade radical como base da sua busca pela verdade eterna, e também da sua crítica ao poder vigente. Era inimigo do conforto pessoal. Pensava que o apego à comodidade é incompatível com a sabedoria. “Desejo que os meus inimigos tenham uma vida cheia de delícias e confortos físicos”, dizia. Perguntado sobre que posses e objetos materiais um filósofo deveria ter, respondeu:
“Só aquilo que, em caso de naufrágio, ele possa levar com segurança enquanto nada até a praia mais próxima.”
Segundo Antístenes, devemos dar plena atenção ao que dizem os nossos inimigos, “porque eles são os primeiros a notar nossos defeitos”.
Por outro lado, “a virtude é uma arma que ninguém pode tirar de nós”.
Ele não buscava a popularidade. Quando lhe disseram que estava sendo muito elogiado, perguntou-se com ar de preocupação:
“O que será que eu fiz de errado?”
Para ele, ao contrário de alguns líderes políticos atuais, era melhor conviver com urubus do que com bajuladores, “porque os urubus só devoram os mortos, mas os bajuladores devoram e destroem os vivos”.
Perguntaram-lhe:
“Qual é a maior felicidade para um ser humano?”
Respondeu:
“Morrer feliz.”
E quiseram saber:
“O que é mais importante que se consiga durante a vida?”
“Desaprender toda maldade”. [1]
O Mais Famoso dos Cínicos
Outra figura irreverente da sabedoria grega é Diógenes, o mais famoso dos cínicos. Ele morava em um barril, nas ruas. Certa vez foi visto caminhando para lá e para cá no meio do povo com um lampião aceso em pleno dia. Para cada um que lhe perguntava o que fazia, a resposta era a mesma:
“Estou procurando um homem honesto.”
Diógenes definia a si mesmo como um cão. Morava nas ruas como mendigo, e fazia suas necessidades fisiológicas ao ar livre, com naturalidade. Dizia: “Como um cachorro, eu faço festas para quem me dá algo, lato para quem nada me dá e mordo os maus sempre que possível.” Certo dia, segundo a tradição, Alexandre, o Grande resolveu fazer uma brincadeira e mandou para Diógenes um prato cheio de ossos, com o recado: “Esta é a comida adequada para um cachorro.” O velho filósofo mandou os ossos de volta com o seguinte bilhete: “Pode ser que os seus ossos sejam bons para um cachorro, mas não é adequado que um rei faça um presente como este.” E o povo aprovou a atitude de Diógenes.
Alexandre quis, então, manifestar pessoalmente sua simpatia pelo filósofo das ruas. Caminhou até o famoso barril em que morava Diógenes, parou de pé diante do sábio, que estava sentado ao sol, e perguntou:
“Há alguma coisa que eu possa fazer por você?”
"Sim”, respondeu o filósofo. “O dia está frio, e você está parado na frente do Sol. Dê um passo para o lado.”
Diógenes não esperava nada dos poderosos, nem fazia concessões a eles. Como Antístenes, pensava que a sabedoria dependia de fatos, e não de discursos. Aprendia filosofia com os animais, o vento e a chuva. Buscando ter a vida mais natural possível, ficou feliz ao descobrir que era capaz de beber água na concha das mãos, e colocou fora o pote que até então usara para isso. Mas Diógenes estava longe de agradar a todos. Certo dia, um homem careca parou diante dele, na rua, e disse-lhe grande quantidade de palavras duras e desaforos. O velho filósofo ouviu tudo em silêncio e depois disse, calmamente:
“Não vou responder a suas críticas, mas quero dar os parabéns aos seus cabelos por terem decidido abandonar uma cabeça tão inútil.”
O sábio tinha compaixão por todos os que sofriam. Quando um homem já moribundo queixou-se de que iria morrer em um lugar muito distante da sua cidade natal, Diógenes disse-lhe palavras amáveis, tranquilizando-o:
“Fique em paz, meu amigo. Não há problema. No outro mundo, a vida é igual em qualquer cidade.”
Diógenes nunca foi um modelo de diplomacia, e tinha o costume de cuspir repetidamente. Um dia, um dos homens mais ricos da cidade convidou-o para sua casa. Era uma verdadeira mansão, com todo o luxo que Diógenes detestava, e o anfitrião teve o cuidado de avisar: “Você está proibido de cuspir no chão da minha casa.”
Diógenes pareceu aceitar a regra do jogo, e ouviu durante cerca de uma hora longos discursos do anfitrião, cuja vida estava distante do ideal filosófico. Em determinado momento, Diógenes limpou bem a garganta e lançou uma ampla escarrada diretamente na cara do anfitrião.
Em seguida, explicou:
“Não havia nenhum lugar mais imundo do que este para que eu pudesse cuspir.” E foi embora.
A Figura Lendária de Nasrudin
Na tradição dos sufismos persa e árabe, a figura lendária do instrutor Nasrudin, famoso por sua irreverência, lembra de certo modo as atitudes súbitas, surpreendentes e radicais de alguns mestres zen. Lembro de um episódio que me fez refletir longamente sobre a lentidão da justiça humana.
Nasrudin caminhava pelas ruas, distraído, quando um homem veio até ele e deu-lhe diretamente no rosto uma tremenda bofetada. [2]
Nasrudin olhou, estupefato, para o agressor. Mas ao olhar para Nasrudin, o homem percebeu imediatamente que havia batido na pessoa errada e começou a pedir desculpas. Nasrudin não quis saber de explicações, e levou o homem ao juiz mais próximo. Horas depois, o caso estava julgado. O agressor fora condenado a dar a Nasrudin, como indenização, uma moeda de ouro. O réu, porém, explicou que não carregava dinheiro consigo e precisava ir até sua casa buscar a moeda. O juiz acatou a explicação e Nasrudin pôs-se a esperar. Um longo tempo passou em vão. Até que, finalmente, a luz clara de uma decisão irreversível surgiu na consciência de Nasrudin. Ele ergueu-se, caminhou até o juiz e deu-lhe uma bofetada no rosto, com toda a força. Em seguida, disse, respeitosamente:
“Sr. juiz, fique você mesmo com a moeda de ouro que meu agressor foi buscar. Agora tenho um compromisso inadiável.” E retirou-se, em paz com sua própria consciência.
Outro episódio da vida de Nasrudin, porém, mostra a necessidade de fazer sacrifícios para combater com eficiência a corrupção na política. O sábio tinha uma boa notícia para transmitir ao rei. Embora por tradição qualquer súdito tivesse acesso à corte, só depois de muita dificuldade ele conseguiu falar com o soberano. O rei ficou extremamente contente com a notícia recebida, e perguntou, afinal, o que Nasrudin desejava ganhar como recompensa.[3]
“Cinquenta chicotadas”, foi a resposta. O rei ficou surpreso. Mesmo assim, chamou o homem do chicote e determinou que o desejo de Nasrudin fosse atendido. Os golpes começaram. Quando soou a 25ª chicotada, Nasrudin, ofegante, gritou:
“Pare! Agora, por favor, majestade, traga o meu sócio e dê a ele a outra metade da recompensa.”
“Como? Que sócio?”, perguntou o rei.
“Majestade”, explicou Nasrudin, “o seu chefe de gabinete sabe que eu sou um homem de palavra, e só marcou esta audiência depois que eu aceitei prometer solenemente que daria a ele a metade de qualquer recompensa que recebesse pela boa notícia trazida.”
Os Diálogos Absurdos do Zen
No budismo zen, os diálogos aparentemente absurdos são marca registrada de uma tradição que tem como compromisso transcender o mundo das palavras. Conta o monge Nyogen Senzaki:
“Algum tempo atrás, um monge japonês visitou meu mosteiro. ‘O que é o zen?’, perguntou-me. Coloquei um dedo sobre os lábios, e sussurrei: ‘Nós não falamos na sala de meditação.’ Mais tarde ele seguiu-me até a biblioteca, mas quando ia repetir a mesma pergunta coloquei novamente o dedo nos lábios e disse: ‘Aqui nós lemos livros em silêncio.’ Depois fui até a cozinha, acompanhado por ele. Antes que ele pudesse abrir a boca, eu disse: ‘Aqui nós cozinhamos sem uma palavra, e comemos sem falar.’ Ele olhou para mim, perguntou rapidamente: ‘O que é o zen?’, e foi embora sem olhar para trás.”[4]
A melhor resposta está sempre no mundo interior de quem formula a pergunta.
A figura do mestre pode inspirar e estimular a busca do aprendiz, mas cada um é o autor da sua própria caminhada. Por outro lado, o importante do aprendizado está nas perguntas, e não nas respostas. Nyogen sabia disso. E sabia também que é no silêncio que se encontra a sabedoria.
O humor e a irreverência estão entre os instrumentos do respeito pela vida. Diz Cyril Scott:
“É mais sábio alterar a nós próprios do que alterar as circunstâncias, porque frequentemente elas não podem ser alteradas, mas nós sim. No entanto, a melhor maneira de alterar a nós próprios é não nos levar demasiado a sério, porque as pessoas que se levam muito a sério quase sempre pensam que não necessitam de mudança alguma. O melhor meio de evitar isso é um bom senso de humor: a capacidade de rir da maior parte das coisas, inclusive de si mesmo. Infelizmente, há pessoas que riem de quase tudo, menos de si mesmas. Essas pessoas raramente conhecem a si mesmas e as suas fraquezas. Ser capaz de rir de si mesmo frequentemente é sinal de uma saudável modéstia.” [5]
Mas nem sempre o riso é um instrumento do bem e da sabedoria. A irreverência pode expressar amor ou ódio, tolerância ou preconceito, sentimentos de fraternidade ou de racismo, sabedoria ou ignorância.
Do ponto de vista psicológico, a piada pode expressar e libertar o lado saudável ou doentio das emoções humanas. Sigmund Freud escreveu um livro sobre as piadas e sua relação com o subconsciente. O riso é sempre um relaxamento de uma tensão e envolve pelo menos uma parte do subconsciente. Trata-se de um processo súbito. Nele a consciência dá um salto. Desse fato surgem a proximidade do humor e do riso com os processos ocultos da consciência, e a sua presença no zen, no sufismo e outras tradições de sabedoria.
O bom humor é basicamente inofensivo em relação a todos os seres. Ele tende a desmascarar as hipocrisias humanas de um modo que a verdade possa sair fortalecida. Busca instintivamente a justiça. Ele defende os mais fracos levando a consciência a transcender as limitações humanas.
Há um momento em que até mesmo o humorista profissional deixa de fazer piadas superficiais e passa a pensar a condição humana. Mark Twain e Bernard Shaw são exemplos disso. Júlio Verne escrevia com irreverência. No Brasil, Millôr Fernandes e Luís Fernando Veríssimo transcenderam em diversos momentos o humorismo superficial, retomando em parte a tradição dos cínicos para fazer a crítica dos poderosos e pensar a condição humana no que ela tem de transcendente. Estes versos de Veríssimo [6] ilustram o fato:
Nosso dilema continua sendo:
Só nos livramos da morte
livrando-nos do corpo.
E só nos livramos do corpo
morrendo.
Este pequeno poema coincide, na verdade, com um verso de uma famosa oração de São Francisco de Assis:
“É morrendo que se nasce para a vida eterna.”
É morrendo por dentro, morrendo para o egoísmo, que nos livramos das nossas limitações animais e transcendemos as limitações físicas.
Avaliando um Possível Casamento
Em seu livro sobre humor, Sigmund Freud analisa e discute inúmeras piadas. Uma delas, sem dúvida infeliz, envolve o amor no casamento.
Em uma comunidade judaica tradicional, o agente casamenteiro apresenta o nome de uma possível noiva ao homem que pretende casar-se, e em seguida passa a defender a candidata:
“Não gosto da sogra”, diz o rapaz. “É uma pessoa desagradável e estúpida.”
“Mas afinal você não vai casar com a sogra. Quem você quer é a filha dela.”
“Sim, mas ela não é jovem nem bonita.”
“Não importa. Por isso mesmo, será mais fiel a você.”
“Nem tem muito dinheiro.”
“Quem está discutindo sobre dinheiro? Você vai casar com o dinheiro? É uma esposa que você quer.”
“Sim, mas ela também tem uma corcunda enorme nas costas.”
“Bom, mas o que você quer mais? Será que ela não pode ter um só defeito?” [7]
Em uma visão superficial, esta história ridiculariza uma mulher. Olhando mais profundamente, vemos que ela mostra o aspecto grotesco do uso e do abuso de um ser humano como objeto sexual, sem que o amor ou o afeto sejam sequer mencionados entre os critérios para o casamento. Se a mulher fosse bonita, a diferença não seria grande. A escolha continuaria sendo malfeita, até porque a beleza física é passageira. A piada fala do hábito de tratar a mulher como coisa e retrata uma situação grotesca em que se olha um corpo humano como se fosse uma mercadoria destituída de alma.
Não tenho certeza de que já superamos esse tempo. Porém, sei que numa relação de amor profundo o corpo da mulher é visto como um templo habitado por uma alma imortal, e que então o prazer é maior, e é durável, porque inclui a paz de um coração que sabe amar de fato.
O humor pode, pois, tanto elevar como rebaixar, e é preciso discernimento para distinguir uma coisa da outra.
O verdadeiro bom humor tem relação profunda com a alegria pura e a felicidade incondicional em que navega o tempo todo a parte mais elevada da alma. Há um contentamento que não pode ser dado a nós por nada que não seja eterno. Tampouco pode ser retirado de nós, por maiores que sejam as dificuldades.
Quando atingimos a paz interior, este contentamento incondicional nasce de modo natural. Mas ele também pode ser alcançado através da prática do bom humor, da fraternidade, do bom senso e da boa vontade.
“Embora o mundo não possa dar a ninguém esse contentamento”, escreveu Cyril Scott, “esse sentimento pode transformar o mundo”.
Se quisermos ter uma atitude emocional de raiva e indignação, não faltarão desculpas e “motivos externos concretos” para isso. Mas se estivermos aptos para sentirmo-nos contentes, tampouco faltarão motivos. Neste caso, os motivos devem ser buscados sobretudo em nosso próprio coração. Afinal, na busca da felicidade, talvez seja aconselhável ter a mesma determinação de Diógenes quando quis ser aluno de Antístenes.
O filósofo mais velho não admitia discípulos em hipótese alguma. Diógenes insistia. Um dia, Antístenes perdeu a paciência e ergueu o cajado para ameaçar Diógenes. O futuro aluno colocou decididamente a cabeça ao alcance do porrete, dizendo:
“Bata o quanto quiser. Não há uma madeira tão dura que me faça desistir de aprender.”
NOTAS:
[1] As fontes de referências aos filósofos gregos são: 1. “Vidas, Opiniones y sentencias de los Filósofos Más Ilustres, de Diógenes Laercio”, El Ateneo Editorial, Argentina, 1947, 733 páginas. Há uma edição brasileira, publicada pela UnB em Brasília. 2. “Wit and Wisdom of the Immortals”, de Manly P. Hall, The Philosophical Research Society, Califórnia, EUA, 1987, 63 páginas. 3. “A History of Cynicism”, de D. R. Dudley, Ares Publishers, Illinois, EUA, 1980, 224 páginas. 4. “História da Filosofia Antiga”, de Giovanni Reale, em 5 volumes, Ed. Loyola, São Paulo, 1994.
[2] “Classic Tales of Mulla Nasreddin”, recontados por Houman Farzad, Mazda Publishers, Califórnia, EUA. 1989, 85 pp.; ver p. 24.
[3] “The Pleasantries of the Incredible Mulla Nasrudin”, Idries Shah, 1983, The Octagon Press Ltd., Londres, UK, 169 pp.; ver. p. 60.
[4] “The Iron Flute, 100 Zen Koan”, editado por Nyogen Senzaki e Ruth Strout McCandless, Charles E. Tuttle Co., Japão, 1985, 175 pp.; ver p. 58.
[5] “The Greater Awareness”, Cyril Scott, Dutton & Co., Nova York, EUA, 1937, 243 pp.; ver pp. 162 a 167.
[6] Coluna de Luís Fernando Veríssimo em “O Estado de S. Paulo”, domingo, 25 de maio de 1997.
[7] “Os Chistes e Sua Relação com o Inconsciente”, Sigmund Freud, Imago Editora Ltda., RJ, segunda edição, 1996, 247 pp.; ver p. 66.
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O artigo “O Riso Como uma Arma do Sábio” foi publicado nos websites da Loja Independente de Teosofistas em 30 de junho de 2025. Uma versão inicial dele faz parte da edição de agosto de 1997 da revista “Planeta”, de São Paulo, onde está sob o título de “Lições de Humor e Sabedoria”: ver pp. 25 a 28.
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Leia ainda:
* Uma Lição de Roma Antiga (O Diálogo de Duas Moscas Enquanto o Imperador Chega à Capital).
* O Juiz e o Ovo (Conto de Malba Tahan).
* João de Deus, Louco, Santo, e Sábio (Como a Ruptura da Rotina Psicológica Pode Abrir as Portas Para a Vida Mística).
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Helena Blavatsky (foto) escreveu estas palavras: “Antes de desejar, faça por merecer”.
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