Percebendo a
Relação Entre a Prece e a Vontade
Damodar K.
Mavalankar

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Nota Editorial:
O texto a seguir é traduzido do
volume
“Damodar and the Pioneers of
the Theosophical
Movement”, obra compilada por
Sven Eek e
publicada por Theosophical
Publishing House,
Adyar, Índia, 720 pp., 1978,
ver pp. 405-406.
(CCA)
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Agimos com base no princípio de que aquilo que é alimento
para um é a morte para outro. Assim, enquanto algumas pessoas não conseguem
desenvolver suas capacidades psíquicas latentes sem a oração, há outras que
podem fazer isso.
Não atribuímos
qualquer valor às palavras proferidas. Se as palavras tivessem algum efeito,
como é que diferentes religiosos, embora usando diferentes formas de expressão,
conseguem obter o mesmo resultado? Além disso, aqueles que rezam em silêncio e
intensamente alcançam seu objetivo, enquanto que aqueles que simplesmente
balbuciam alguma fórmula, sem entendimento do significado, não alcançam
respostas às suas orações.
Como foi dito em
“Ísis Sem Véu”, estamos convencidos de que a oração é uma expressão do desejo,
que gera a Vontade. E esta VONTADE é todo-poderosa; seu efeito depende, é
claro, das condições do ambiente que a envolve.
Os filósofos são
necessariamente poucos. Eles não precisam de cerimônias externas ou de um
objeto para focar e concentrar a força de Vontade.
Não podemos esperar
que mortais comuns, cujas ações e percepções sensoriais não os permitem ir além
da máscara, consigam agir sem o auxílio de algum processo externo. O que
lamentamos é a degeneração desta oração real - a expressão externa de um
sentimento interno - o que a transforma em um emaranhado de palavras sem
sentido.
A oração do filósofo
é a sua contemplação (tema sobre o qual será encontrado um artigo na última
edição de “The Theosophist”). [1]
NOTA:
[1] Aqui Damodar se refere ao seu próprio artigo intitulado “A Contemplação”,
que está disponível em nossos websites associados.
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O texto acima está publicado também em “O Teosofista”, novembro de 2008, pp.
10-11. Foi publicado como artigo independente em 15 de julho de 2018.
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