O Lado Sagrado da Estrela do
Nosso Céu
Carlos Cardoso Aveline
Carlos Cardoso Aveline

A verdade é como a luz do Sol, que
dá vida, aquece e ilumina - mas também pode queimar. O humorista Berílo Neves
escreveu na revista carioca “Careta”, em dezembro de 1926:
“A
honestidade é como o perfume: beneficia mais aos outros do que a quem a possui”.
Berílo acrescentou que - para muitos - “a franqueza é a nudez do pensamento; dizer
a verdade é tão indecente quanto andar nu”.
Em 1633,
o astrônomo Galileu Galilei descobriu que quem diz a verdade pode perturbar a
rotina, ameaçar a ordem estabelecida e ser perseguido.
O
cientista já vinha há vários anos contrariando as doutrinas da igreja católica.
Apoiado
em velhos manuscritos pitagóricos, ele resgatava os trabalhos de Nicolau Copérnico
e insinuava cada vez mais abertamente que a Terra não era o centro fixo e
imóvel do universo, mas girava em torno do seu próprio eixo, e também em torno
do Sol.
Ora,
isso derrubava o consenso da época no sentido de que o Sol, os planetas e as
estrelas giravam todos em torno da Terra.
Assustado
com as ideias de Galileu, o Vaticano abriu um processo e convocou o astrônomo
para um interrogatório. Pouco depois, a Inquisição fazia uma acusação formal
contra o cientista, e esclarecia:
“A
doutrina de que a Terra não está no centro do universo e não é imóvel, mas se
desloca em forma homogênea com uma rotação diária, é absurda, psicológica e
teologicamente falsa, e, no mínimo, um erro de fé.”
Galileu
foi forçado a se retratar. Dia 22 de junho de 1633, ele fez essa declaração
formal:
“Tendo
sido aconselhado pelo Santo Ofício a abandonar inteiramente a falsa opinião de
que o Sol está no centro do universo e não se move, e de que a Terra não está
no centro do Universo e se move, e [já
que] recaíram sobre mim suspeitas de heresia e de haver acreditado (...) que
a Terra não é o centro do Universo (...), rejeito com coração sincero e fé
verdadeira, amaldiçoo e abomino esses erros e heresias, bem como, em geral,
todo e qualquer erro e seita contrários à Santa Igreja Católica.”[1]
Ao
arrepender-se de dizer a verdade, Galileu evitou a morte na fogueira. O
filósofo Ernest Renan estudou seu processo no Vaticano. Para Renan, antes de
decidir fazer a retratação, Galileu foi torturado fisicamente. Renunciando aos
fatos e mentindo conforme a vontade dos cardeais, ele sobreviveu. Mesmo assim,
foi condenado a cumprir prisão domiciliar até o final da vida. [2]
Quatro
séculos mais tarde, a teoria copernicana é plenamente aceita, do ponto de vista
astronômico. Psicologicamente, porém, ainda sentimos como se a Terra fosse o
centro do Universo.
Cada um
de nós tem a tendência de pensar que tudo gira em torno de si. Ainda obedecemos
à ilusão dos nossos sentidos e afirmamos que “o Sol nasceu”, ou que “o Sol se
pôs”, quando é a Terra que gira em torno de si mesma, o que permite distribuir
a energia solar por toda a sua superfície.
Intuitivamente,
a humanidade sempre reconheceu a importância do Sol. Formando um par com Gaia, a
mãe-Terra, o astro-rei era visto como uma divindade paterna. A vida não seria possível sem esse centro de luz,
calor, esperança e vitalidade. Ele era um pai físico e espiritual, reverenciado
nas mais diferentes culturas como um deus de suprema importância.
Os povos
andinos adoravam Viracocha, síntese do deus-trovão e do deus-sol, um ser
cósmico que chora de compaixão e assim produz as chuvas que fertilizam a terra.
Os caldeus davam ao deus-sol o nome de Bal ou Bel; os persas, de Mitra; os
fenícios, de Adonis; e os egípcios de Áton e Rá.
O mito
da ressurreição não é de modo algum exclusividade do cristianismo, e tem íntima
relação com o culto solar.
A ideia do
renascimento periódico ocorre em religiões mais antigas que o cristianismo, inclusive
na Babilônia, na Assíria e - através do bem conhecido mito de Osíris - no Egito.
Sua lição básica é de que o sol é um centro de energias universais. Seu ciclo divino
de atividade inclui a aparição, a desaparição e o reaparecimento periódicos. Tudo
no Universo está sujeito ao ciclo de nascimento, morte e ressurreição (ou
reencarnação). Nada se perde, nada se cria, tudo se recicla na natureza. A cada
noite corresponde um novo dia; a cada inverno, um novo verão, a cada outono,
uma primavera.
O Natal
cristão é uma adaptação da antiga festa do Sol da cultura romana pagã, que se
celebrava a 25 de dezembro em função do solstício de inverno no hemisfério
norte.
A
palavra solstício significa “sol
imóvel”. No ponto mais intenso do inverno, o solstício é o instante em que a
luz do Sol pára de diminuir. A humanidade celebra a noite mais longa do ano
porque a partir dela o Sol passa a recuperar forças. Daí a ideia de nascimento
do Sol e do menino Jesus. A auréola em torno da cabeça de Jesus Cristo representa
uma miniatura do Sol.[3]
Vários
mitos descrevem o Sol como um Deus e o colocam no centro dos acontecimentos, mas
o enfoque oposto também ocorre: de certo modo a mitologia coloca o homem no centro
do universo e faz tanto o sol como os deuses girarem a seu redor. Esse
egocentrismo infantil é compreensível. Os mitos se constroem a partir das
vivências humanas concretas. A Terra funciona como um centro psicológico do universo, ao menos para nossa humanidade.
As
divindades têm formas antropomórficas. O Deus monoteísta da raça branca é branco,
enquanto que os deuses africanos são, compreensivelmente, de pele negra, e as divindades
japonesas têm as características físicas dos povos do extremo oriente.
Como
Helena Blavatsky destacou, o ser humano constrói seus deuses à sua própria
semelhança. No plano mitológico, o fato é aceitável. A diversidade cultural
enriquece a humanidade. Os problemas surgem apenas quando os diferentes mitos
religiosos passam a provocar guerra, terror e assassinatos, como temos visto
nos últimos 1500 anos de história. Cada tradição cultural contém algumas
verdades inspiradoras para as mais diferentes nações; mas nenhuma delas contém
toda a verdade. Por isso é necessário o estudo comparado.
Na tradição
hindu - que teve grande influência na origem das culturas ocidentais - o deus-Sol
tem o nome de Surya. Ele é um homem vermelho e escuro, com três olhos e quatro
braços. Anda pelo céu em uma carruagem puxada por quatro ou sete cavalos,
representando os vários níveis de consciência. Os cavalos são dirigidos pela aurora,
cujo nome é Aruna, literalmente,
“cor-de-rosa”, em sânscrito.
Às vezes
Surya é descrito como filho de Dyaus,
“céu”. A palavra Dyaus, aliás, é a
origem etimológica da palavra Deus.
Portanto, o Sol é filho de Deus, isto é, filho do Céu, o Espaço.
Surya,
Sol, também é mencionado como filho de Aditi, a infinitude.
Dos oito
filhos da infinitude, Surya foi o único que sua mãe-pai afastou de si. E por
que motivo? Bem, Surya era muito quente, e Aditi não queria ser considerada culpada
pelo calor excessivo que ocorre na Índia devido ao Sol. Mais tarde, nem mesmo a
esposa do Sol, Sanjna (consciência), pôde suportar a intensidade de Surya. Ela adotou
a forma de uma égua e fugiu do marido para viver sozinha na floresta. Surya - que
ilumina todas as coisas e assim tudo vê - disfarçou-se como um cavalo e foi viver
na floresta. Ali, conquistou o amor de Sanjna. Do amor entre o Sol e Sanjna, a
consciência, nasceram o guerreiro Revanta e os dois Aswins - os mensageiros do
amanhecer.
A
mitologia grega e romana conta que o Sol é Apolo, filho de Júpiter, o poderoso
pai dos deuses. A cada manhã, Apolo segue os passos de Aurora - cujos dedos são
“cor-de-rosa”, mesma cor da indiana Aruna - e avança iluminando a terra e os
oceanos. Assim como Surya, Apolo tem um carro puxado por cavalos, representando
diferentes níveis de consciência. O peito dos animais está cheio de fogo, que
sai por suas bocas e narinas.
A Lição de Faetonte
Conta
uma lenda que Faetonte, filho de Apolo e da bela ninfa Clímene, viajou certo
dia até o palácio do pai. Foi bem recebido, e aproveitou para pedir um favor.
Faetonte queria dirigir, durante um dia, o carro-sol. Apolo tentou em vão fazer
com que seu filho desistisse da ideia, mas não pôde dizer que não. Vencido pela
decisão inabalável de Faetonte, Apolo explicou-lhe como se faz a tarefa de
iluminar o mundo:
“O
início do caminho é uma ladeira tão íngreme que os cavalos às primeiras horas
da manhã mal conseguem subir. O meio do caminho fica tão alto no céu que eu
mesmo mal consigo olhar para baixo e contemplar a terra e o mar estendidos a
meus pés. A última parte é uma descida rápida e exige cuidado ao guiar o carro.
Acrescenta a isso que o céu está constantemente girando e levando as estrelas
consigo. (...) Os cavalos seguem velozes por seu próprio gosto; o trabalho é
contê-los. (...) Verás as marcas das rodas e elas te servirão de guia. E, para
que o Céu e a Terra possam receber cada um a quantidade devida de calor, não
subas demais, senão incendiarás as moradas celestes; nem andes muito baixo, para
que não ateies fogo à Terra; o meio é o caminho mais seguro e melhor.”
Os
conselhos foram insuficientes: os temores de Apolo estavam corretos. Faetonte perdeu
o controle dos cavalos e o carro de Apolo aproximou-se excessivamente do solo. A
Lua ficou surpresa ao ver o carro do seu irmão Sol mais próximo da Terra do que
ela mesma. O planeta terrestre estava em chamas. Os rios e oceanos secavam. Ameaçada
de destruição, a deusa Terra pediu a interferência urgente de Júpiter. Como último
recurso, e contando com o apoio unânime dos deuses, Júpiter lançou um raio que arrancou
Faetonte do carro do Sol e matou instantaneamente o jovem, fazendo com que ele
se transformasse em uma estrela cadente.[4]
A
história de Faetonte traz um ensinamento. O estudante de filosofia esotérica
deve evitar o excesso de ambição e calcular bem as suas forças. Mas a lenda também
é uma afirmação do nosso potencial infinito: somos todos filhos do Sol e nosso
destino último é alcançar a consciência de Apolo. Mais importante que o êxito é
tentar. A vida oferece oportunidades renovadas a quem busca a meta
suprema.
A
moderna astronomia - herdeira natural da mitologia e da astrologia - procura
ver o Sol com um olhar científico e racional, mas, no fundo, há nela o mesmo
fascínio transmitido pela mitologia. Para Ronaldo de Freitas Mourão, o Sol “é
uma enorme esfera de gases muito quentes”. Em volume, o Sol é um milhão de
vezes maior que a Terra. Sua luz é 600 mil vezes mais forte que a luz da Lua
cheia, mas demora nada menos que oito minutos para chegar à Terra. [5]
Nossa
estrela local não está imóvel. Viaja pela Via Láctea, com seus planetas e
satélites, em uma dança de bilhões de anos. Nossa Terra é uma pequena nave
espacial dentro da frota formada pelo sistema solar. Enquanto caminho pelas
ruas de uma cidade portuguesa, eu e os pássaros que observo viajamos sem qualquer
esforço pela Via Láctea. Junto conosco vão os demais habitantes terrestres. O
carro de Apolo leva em sua peregrinação o nosso planeta inteiro e muitos outros
corpos celestes que também fazem parte da sua aura. A velocidade da viagem em
torno do centro da galáxia é calculada em 960 quilômetros por minuto.
Além
desse movimento mais amplo, eu também me movimento junto com a Terra em sua
trajetória anual em torno do Sol. Essa segunda movimentação é feita à
respeitável velocidade de 1.667 quilômetros por minuto, o que significa 27,79
quilômetros por segundo.
Finalmente,
como qualquer habitante terrestre, os cidadãos dos países de língua portuguesa fazem
a cada 24 horas um giro completo em torno do eixo da Terra. Esses três
movimentos sincronizados - dois terrestres e um do sistema solar - comprovam
que, embora tenhamos os pés na terra, somos cidadãos do cosmo e passamos a vida
viajando por ele.
Quando vejo
o disco de luz dourada perto da linha do horizonte, tenho um sentimento de paz.
Com alguma frequência faço uma saudação interior. O Sol é o centro sagrado da nossa
aldeia interplanetária. A folha de grama, a pedra e eu estamos ligados a ele
por laços físicos e espirituais.
Assim
como a astrologia, a filosofia esotérica clássica ensina que há uma relação dinâmica
e sempre renovada entre cada ser humano e o Sol. Helena Blavatsky afirma:
“O Sol é
o centro do nosso sistema solar. As energias vitais vêm até este sistema
através do Sol, que é um foco ou refletor para o ponto no espaço em que está o
real centro. E não é apenas a vida que vem através daquele foco, mas muitos outros elementos, de natureza essencialmente espiritual. O sol não deve ser visto
apenas com o olhar físico, portanto, mas também deve ser pensado com a mente.
Ele representa para o mundo o que o eu superior significa para o ser humano.
Com os seus seis companheiros [6],
ele é a alma-central do mundo, assim como o eu superior é o centro para os seis
princípios do homem.”
HPB
prossegue:
“Assim,
ele fornece para os seis princípios do ser humano muitos poderes e essências
espirituais. O homem deveria por esse motivo pensar sobre o sol e não limitar-se
a olhar para ele. A atuação material do Sol em relação a luz, calor e gravidade
ocorre por si mesma, mas o homem, como agente livre, deve pensar sobre o Sol
para obter os benefícios que só podem ocorrer como resultado desta ação
voluntária no plano do pensamento. (.…) Nós sentamos ao sol para receber calor
e obter possíveis efeitos químicos. Mas se ao mesmo tempo que fazemos isso nós
também pensarmos na presença do Sol no céu e na sua possível natureza
essencial, nós iremos obter dele alguma energia que de outro modo não seria
alcançada. Isso também pode ser feito em um dia escuro e quando as nuvens
cobrem o céu, e parte do benefício pode ser obtida desta maneira. Os místicos
naturais, eruditos ou ignorantes, descobriram este fato por si mesmos, aqui e
ali, e com frequência adotaram esta prática. Mas o fato depende da mente, é
claro.” [7]
São
inúmeros os místicos antigos e modernos - de todas as religiões e filosofias -
que pensam contemplativamente sobre o Sol e são inspirados por ele. E também os
cientistas. [8]
Todos os Seres Dialogam Com o Sol
O
ensinamento teosófico afirma que há uma relação específica de cada ser humano
com a estrela da nossa aldeia celeste.
Helena
Blavatsky escreve:
“O Sol é
um, mas os seus raios são inúmeros; e os efeitos produzidos são benéficos ou
maléficos, conforme a natureza e a constituição dos objetos sobre os quais ele
brilha. A polaridade é universal, mas o polarizador está em nossa própria
consciência. À medida que a nossa consciência se eleva na direção da verdade
absoluta, nós, seres humanos, a assimilamos de modo mais ou menos absoluto. Mas
a consciência humana é apenas o girassol da Terra. Buscando pelo raio quente de
luz, a planta só pode se voltar para o Sol, e mover-se uma e outra vez seguindo
o curso do luminar inalcançável: as suas raízes o mantêm firme no solo, e
metade da sua vida é passada na sombra.”
E ela
acrescenta:
“Apesar
disso cada um de nós pode alcançar relativamente o Sol da Verdade, mesmo nesta
Terra; e assimilar os seus raios cálidos e diretos, por mais diferenciados que
eles possam ter-se tornado depois da sua longa viagem através das partículas
físicas do espaço. Para conseguir isso, há dois métodos. No plano físico
podemos usar nosso polariscópio mental [9];
e, analisando as propriedades de cada raio, escolher o mais puro. No plano
espiritual, para alcançar o Sol da Verdade devemos trabalhar intensamente para
desenvolver a nossa natureza mais elevada. Sabemos que ao paralisar
gradualmente dentro de nós os apetites da personalidade inferior, calando assim
a voz da mente apenas fisiológica, aquela mente que depende do cérebro orgânico
e é inseparável dele como seu meio ou veículo, o homem animal em nós pode abrir
espaço para o homem espiritual; e uma vez despertados do seu estado latente, os
sentidos e percepções espirituais mais elevados crescem em nós de modo
proporcional, e se desenvolvem ao mesmo tempo que o ‘homem divino’. Isso é o
que sempre fizeram e ainda fazem hoje os grandes adeptos, os Iogues do Oriente
e os Místicos do Ocidente.” [10]
A cabeça
de um ser humano em êxtase espiritual intenso ilumina-se como um pequeno sol. É
deste fato que vem o antigo hábito artístico de desenhar auréolas douradas em
torno das cabeças dos sábios. [11]
O real caminho
iniciático é uma experiência direta e nada tem a ver com crença cega ou ritualismo.
O aprendiz bem informado constrói uma afinidade prática com os diversos níveis
de inteligência celeste e passa a identificar-se com o que é eterno. Ele
reconhece de modo cada vez mais claro que o eu inferior é um humilde instrumento
da alma imortal, uma ferramenta sagrada e imperfeita, valiosa, mas
impermanente.
Ao
usá-la para buscar a meta suprema, o estudante aprende a ser leal à Lei do
universo que fala no silêncio da sua própria alma.
NOTAS:
[1] “Pálido Ponto Azul”, Carl Sagan, Companhia
das Letras, 1996, 491 pp., pp. 70-71. Ver também Encyclopaedia
Britannica, Ed. 1967, verbete Galileu
Galilei.
[2] Examine o ensaio “Un Mot Sur Le Procès de
Galilée”, em “Nouvelles Études D’Histoire Religieuse”, Ernest Renan, Paris,
Calmann-Lévy, Éditeurs, 1884, 535 pp. O ensaio está às pp. 443-452. Examine especialmente
as páginas 448-450.
[3] Leia em nossos websites associados o texto “A
Magia do Final do Ano”, de C.C. Aveline.
[4] Sobre Faetonte, cabe ver “O Livro de Ouro
da Mitologia”, de Thomas Bulfinch,
Ediouro, RJ, 2002, 412 pp., pp. 51-58.
[5] “O Livro de Ouro do Universo”, Ronaldo de Freitas Mourão, Ediouro,
ano 2000, RJ, 509 pp., pp. 134-142.
[6] “Seis companheiros do Sol”. A Teosofia clássica ensina que há sete planetas sagrados: o Sol, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus, a Lua, e Mercúrio. Veja “The Secret Doctrine, Volume II”, pp. 601-602. (CCA)
[7] Ver “Collected
Writings”, H. P. Blavatsky, TPH, EUA, volume IX, p. 400-K. Do texto intitulado
“Conversations on Occultism”.
[8] São Francisco de Assis é um
exemplo entre muitos. Veja em nossos websites associados a segunda metade do
artigo “Francisco, o Santo Panteísta”. Os poemas filosóficos “Oração aos
Planetas” e “Uma Oração ao Sol” examinam a relação do indivíduo humano com o
Sol. O ciclo solar anual, por sua vez, é abordado nos textos “A Magia do Final
de Ano” e “A Páscoa Como Renascimento Interior”. Cabe examinar também o texto “Nossa
Semana e o Sistema Solar”. Os artigos e poemas são de C. C. Aveline.
[9] Polariscópio: instrumento para
verificar se uma luz emana diretamente de um foco luminoso ou se já passou por
um processo de polarização. Uma luz polarizada não avança para todas as
direções.
[10] Do artigo “What is
Truth?”, de HPB, em “Collected Writings”, H. P. Blavatsky, TPH, volume IX, pp.
31-32. O artigo está
publicado em nossos websites associados.
[11] Veja a propósito “Cartas dos
Mahatmas”, Ed. Teosófica, volume II, Carta 93B, resposta 9, p. 128.
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Uma versão inicial do texto “Sol, o Deus Que Ilumina a Terra” foi
publicada na edição de dezembro de 2000 da revista “Planeta”, de São Paulo.
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Sobre o mistério do despertar individual
para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.

Com tradução, prólogo e notas de Carlos
Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014
por “The Aquarian Theosophist”.
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