É Buscando o Melhor e Corrigindo Erros
Que Construímos um Amanhã Luminoso
Carlos Cardoso Aveline
Ao celebrar
o nascimento de Jesus, a civilização atual adota como modelo de perfeição um
sábio que pretendeu salvar a humanidade da cegueira espiritual e da dor
desnecessária.
Quem
tem respeito por Jesus e deseja comemorar o Natal de modo honesto deve,
portanto, evitar a gula durante as festas. Um grau razoável de sinceridade
exige deixar de lado a mera indulgência.
Na
narrativa dos evangelhos, a vida de Jesus é uma dura lição de simplicidade
voluntária. O Mestre ensina a renúncia ao apego pelo conforto físico. Ele dá um
exemplo da prática coerente de um ideal nobre.
O
Natal celebra um tipo de pobreza externa que nos permite desenvolver uma
secreta intimidade com o universo inteiro. A segunda quinzena de dezembro é uma
época abençoada do ano. Por isso mesmo, estes dias especiais tornam mais
visíveis talvez o medo, a pressa, a angústia e a raiva. Durante os últimos
momentos do ciclo de doze meses, somos confrontados pelo que há de mais
luminoso na alma, e pelo que há de triste e obscuro.
Cabe
transmutar o egoísmo à luz da sabedoria eterna. Há lições por aprender. A dor e
a compaixão preparam o renascimento alquímico do ano que vem. Haverá uma chance
de recomeçar. Será possível evitar erros. A vida nos convida a tentar o melhor
e a renascer por dentro.
A Arte de Construir o Futuro
Construir
o novo e descartar o que não funciona são atos necessários em todos os ciclos
da vida. Nossa relação com o passado e o futuro se renova em silêncio. Quando
o carma e o dharma do futuro estão prontos
para funcionar, eles substituem o presente e o convidam a tornar-se parte do
passado.
Cabe
criar estruturas moralmente saudáveis. As falhas devem ser corrigidas colocando
em movimento os seus opostos. Construir a sabedoria é o modo de extinguir a
ignorância. O egocentrismo é eliminado pelo altruísmo em ação, e a cada ano
novo renasce, mais um pouco, o ser
humano.
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O artigo
acima adapta os dois breves textos publicados sem indicação de nome de autor na
edição de dezembro de 2016 de “O
Teosofista”, às páginas um e dois.
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Em 14 de setembro de 2016, depois
de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de
estudantes decidiu criar a Loja
Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um
futuro saudável.
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