Texto Clássico Mostra o Que é
Uma Escola Esotérica
Autor Anônimo
Autor Anônimo

Nota Editorial
de 2016:
A Seção Esotérica ou Escola Esotérica do movimento teosófico foi criada em
outubro de 1888 por Helena P. Blavatsky. O texto reproduzido a seguir, “O
Significado de um Compromisso”, foi publicado pela primeira vez um mês antes da
criação da Escola, em setembro de 1888. Naquele momento, o autor usava a sigla
“S.T.” e a expressão “Sociedade Teosófica” para referir-se à Sociedade
Teosófica original, que fragmentou-se e deixou de existir pouco depois da morte
de H.P. Blavatsky em 1891.
Passados mais de cem anos, o movimento apresenta na
primeira parte do século 21 uma apreciável
diversidade de Sociedades, Lojas, Fundações e agrupações independentes umas das
outras. Para evitar confusão, o leitor deve lembrar portanto que a Sociedade Teosófica
original não existe mais desde a sua divisão em 1895. Onde se lê “Sociedade
Teosófica”, deve-se pensar “a Sociedade da
década de 1880”. Atualmente, a expressão correta seria “movimento teosófico”.
O texto a seguir não é oficial, não é perfeito, é complexo,
difícil de entender e constitui a perspectiva de um só estudante do século 19. Ainda
assim, é extremamente útil. A importância de “O Significado de um Compromisso”
no século 21 não se limita ao número relativamente pequeno de estudantes que
têm um interesse profundo em preparar-se para alcançar a sabedoria divina (empreendimento,
aliás, que é de longo prazo e não de uma só vida). O texto é útil também para
um setor amplo do público que, conhecendo algo sobre uma busca correta do
discipulado leigo, poderá avaliar melhor certas situações.
Conhecendo este artigo, será mais fácil evitar esquemas “esotéricos” em
que falsas esperanças levam gente sincera a fazer votos de obediência cega, e a
alimentar sentimentos de medo supersticioso “caso não se obedeça aos representantes do Mestre”.
Um segredo autoritário e ilegítimo funciona como meio de
controlar pessoas e organizações. É assim que operam os Sepulcros Caiados descritos pelo Novo Testamento em Mateus 23:27-28.
Tais fraudes nada têm a ver com Teosofia
ou com uma real busca do discipulado. Para
estar em contato com a sabedoria teosófica, é preciso buscar a verdade de modo
individualmente responsável, algo que só pode ser feito sem medo e com uma autêntica independência
de pensamento.
O título original do artigo é “The Meaning of a Pledge” e ele tem grande importância para os
associados da Loja Independente de
Teosofistas. Foi publicado pela primeira vez na revista “Lucifer”, de
Londres, em setembro de 1888, que era dirigida por H. P. Blavatsky.
A palavra “Lúcifer”, deturpada desde a Idade Média pelo
cristianismo dogmático, significa literalmente “portador da luz”. O termo se
refere ao planeta Vênus. Regente de Libra e Touro, Vênus é esotericamente
considerado “o irmão mais velho da Terra”. É no signo de Touro que se comemora
o nascimento e a iluminação de Gautama Buddha. As Plêiades, fonte de inspiração
espiritual da nossa humanidade, estão associadas ao signo de Touro e ao
plenilúnio de maio.
O artigo foi publicado pela revista “Theosophy”, de Los
Angeles, em novembro de 1914 e dezembro de 1953 (pp. 53-58). É desta última
edição que o traduzimos. Mais informações sobre a busca do discipulado leigo e
sobre como empreendê-la com discernimento e sem obediência cega podem ser
encontradas em nossos websites associados.
(Carlos Cardoso Aveline)
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O Significado de um Compromisso
Autor Anônimo
Foi
considerado aconselhável que os membros de uma certa Loja Oculta da S.T. sejam
informados da maneira mais clara possível sobre o significado do Compromisso
que eles estão por assumir. E que pelo menos aqueles que já assinaram
previamente o Compromisso digam, para aqueles que estão por fazê-lo, tudo o que eles entendem que este Compromisso
significa, e o que a sua assinatura envolve.
O Compromisso é o seguinte:
1. Eu me comprometo a me
esforçar para fazer da Teosofia um fator
vivo em minha vida.
2. Eu me comprometo a apoiar,
diante do mundo, o movimento teosófico, os seus líderes e os seus membros.
3. Eu me comprometo a nunca
escutar sem protestos alguma coisa má ser dita sobre um irmão teosofista, e a
me abster de condenar outros.
4. Eu me comprometo a manter
uma luta constante contra minha natureza inferior, e a ter compaixão pelas
fraquezas dos outros.
5. Eu me comprometo a fazer
tudo o que estiver ao meu alcance,
através de estudo e de outros meios, para preparar-me de modo que possa ajudar
e ensinar a outros.
6. Eu me comprometo a dar todo
o apoio que puder ao movimento em tempo, dinheiro e trabalho.
“Que
Assim Me Ajude o Meu Eu Superior.”
Fica claro de imediato que esse não é um Compromisso geral como aquele
que é encarado de modo tão pouco sério por membros da Sociedade Teosófica; mas que trata-se de uma promessa específica a
ser feita, e de um esforço para realizar certas coisas. E também que isso é feito junto a uma
invocação:
“Que
Assim Me Ajude o Meu Eu Superior.”
O termo “Eu Superior” recentemente passou a ser usado com uma frequência
considerável – pelo menos no que diz respeito à Sociedade Teosófica. Para
aqueles que estudaram o significado das palavras, fica de imediato evidente que
“fazer um juramento” à maneira comum dos cristãos é muito menos sério do que
assumir um Compromisso na presença do “Eu Superior”.
O “Eu Superior”, além disso, não é uma espécie de essência sublimada de
qualquer homem, uma espécie de “personalidade espiritualizada”. Ele
é universal e único, e neste sentido a expressão “meu Eu Superior” parece mal colocada. Mas cada homem, mesmo que palidamente, é uma
manifestação do Eu Superior, e é por causa da ligação de Jiva, a Mônada, com o “Eu Superior” único, que é possível usar
o termo. O que, então, significa a
invocação?
O homem que assume este Compromisso com um estado de espírito correto
faz um apelo ao Eu Superior, e chama por toda ajuda e bênção Dele em sua ajuda.
Através de um intenso desejo de estar sob Sua proteção (embora o Eu Superior em si seja latente e
passivo), ele se coloca sob a proteção dos poderes ativos e benéficos que são
os raios diretos do Absoluto e Único Eu Superior.
Mas se um homem assume este Compromisso e trai o seu Eu Superior, ele se
arrisca a todo mal e o atrai para si. Assim,
aquele que permanece fiel a seu Compromisso nada tem a temer; mas aquele que não tiver
confiança em sua capacidade de manter o Compromisso depois de assumido, faria
melhor em desistir e, melhor ainda, deixar de lado o Ocultismo.
Assim, a quebra deste Compromisso não envolve penalidade para o “Eu
Superior”, mas pode afetar o homem individual. O “Eu Superior” é imortal, mas a
Mônada existe como um indivíduo separado só durante os Manvântaras, e em torno
dela formam-se várias personalidades. A Mônada reencarna a cada novo
nascimento, e não só pode ser punida, mas é punida se tal Compromisso for
quebrado. Uma vez que a Mônada tenha progredido o suficiente para perceber a
luz gloriosa do Eu Superior e para desejar viver nesta luz, a quebra do
Compromisso estabelece uma tendência em
direção a uma situação em que fica impedida não só a possibilidade de a
luz beneficiar a Mônada, mas até de chegar a ela.
Portanto, todos os homens estão na presença de duas forças na natureza.
Uma destas forças é ativa e benéfica, e a sua ajuda e assistência é diretamente invocada pelo Compromisso. A
outra força é igualmente ativa, mas maléfica, e é representada por seres que
têm um nítido interesse em evitar o funcionamento do Compromisso, e em
prejudicar o trabalho da Sociedade
Teosófica. Nós vemos isso mais claramente quando sabemos que nosso Compromisso
é estar ativos, e não apenas fazer um
esforço neste sentido.
Além disso, há forças na terra e no corpo humano, assim como na luz astral, que desejam evitar
e prejudicar o cumprimento efetivo do Compromisso. Algumas destas forças agem conscientemente
desta forma. Outras agem assim porque são arrastadas a tal ação consciente, mas
sem nenhum conhecimento da causa ou da
força que as arrasta para isso.
Devemos esforçar-nos para “fazer da Teosofia um fator vivo em nossas vidas”. Antes que possamos esforçar-nos para fazer isso, e especialmente antes de fazer isso eficientemente, devemos
primeiro entender o que a teosofia é, e realmente definir o que nós queremos
dizer, individualmente, quando usamos a palavra “teosofia”. Ora, é exatamente esta definição, a
necessidade dela, e a nossa ignorância, em geral, que têm até agora impedido
que façamos este esforço. Não é necessário dizer nada, aqui, sobre a Sociedade Teosófica e como ela seria
beneficiada se mesmo uma pequena porção dos seus membros realmente fizessem da
Teosofia o fator vivo em suas vidas. Muito poucos fazem isso, e é
extremamente verdadeiro o fato de que um membro da Sociedade Teosófica não é
necessariamente um teosofista. Mas
aqueles que assumem este Compromisso não estão contentes com ser nominalmente
membros da Sociedade, e aspiram a ser
teosofistas de fato. Por isso é tão
necessário que todos saibam o que é um teosofista, e o que todo ser humano deve
fazer para que a Teosofia seja um fator vivo
em sua vida.
Como uma definição negativa, nada poderia ser melhor do que a definição
publicada em “Lucifer”, número 3:
“Aquele que não pratica altruísmo; que não está disposto a compartilhar seu último pedaço de
pão com quem é mais fraco ou mais pobre; aquele que deixa de ajudar seu irmão e
seu próximo, de qualquer raça, país ou crença, sempre e onde quer que ele
enfrente uma situação de sofrimento, e aquele
que tem ouvidos surdos diante do grito de socorro do sofrimento humano; aquele
que escuta a injúria contra um inocente, seja um irmão teosofista ou não, e não faz a sua defesa
como defenderia a si próprio - não é um teosofista.”
Mas esta definição também contém o lado positivo. Não basta abster-se de fazer o que é
condenado nesta definição. O lado
negativo, isoladamente, é inútil para
aqueles que assumem este Compromisso - e não só inútil porque isso implicaria
praticamente uma quebra do Compromisso. O Compromisso não exige apenas que a
pessoa que o assume se abstenha de fazer o mal,
mas, mais que isso, ele deve trabalhar positivamente com altruísmo
e defender a qualquer inocente como faria consigo mesmo.
Muitos podem ser tão inexpressivos que não irão contra as cláusulas
negativas do Compromisso e da definição;
mas são poucos os que são suficientemente positivos em seu caráter para,
além de não agirem contra estas
cláusulas, agirem a seu favor. Porque o mais importante não é o que não se faz,
mas o que se faz. Deste modo, é
necessária alguma força para que se mantenha a impessoalidade. Essa impessoalidade é de dois tipos, negativa
e positiva. No aspecto negativo, é necessário ter força para lutar contra as
forças da hereditariedade e da educação, e para evitar obedecer aos instintos e
hábitos adquiridos desta ou daquela encarnação. Mas é necessária uma força
maior ainda para cruzar o ponto zero e criar novos instintos e hábitos em meio
às condições de vida e hábitos de pensamento que são violentamente opostos ao
que está sendo criado. É como se fosse necessária força suficiente para vencer
as tendências de um demônio e crescer na direção do mundo divino. Se olharmos o Compromisso em termos gerais,
ele parece ser um instrumento admirável, do ponto de vista da definição acima,
para descobrir e testar os pontos fracos de cada um . Como homens e mulheres, o
Compromisso nos impele a deixar de agir e pensar em nossa vida diária como a
nossa educação até agora nos levou a fazer. Se não nos abstivermos, não faremos
da Teosofia um fator vivo em nossas vidas. E mais, ao mesmo tempo em que
estamos engajados nesta tarefa difícil, o lado positivo aparece e nos é dito
que devemos fazer outras coisas igualmente difíceis - caso contrário não somos
teosofistas.
A segunda cláusula do Compromisso resultará em um sério obstáculo para
os membros da Sociedade Teosófica que têm uma motivação fraca. Muitos podem
estar completamente de acordo com os
objetivos da Sociedade Teosófica, até onde conseguem compreendê-los, e ao mesmo
tempo em completo desacordo com líderes da Sociedade e com seu método de
trabalho. Não só eles podem discordar,
mas podem alimentar uma hostilidade aberta ou disfarçada em relação aos líderes
e a muitos dos membros. É inútil negar
para nós mesmos o fato de que isso tem ocorrido, e que infelizmente pode ocorrer no futuro. Trabalhamos
pela “Fraternidade Universal” e temos inimizade em relação aos que estão mais
próximos de nós. É isso, então, que nos
comprometemos a superar e deixar de lado, eliminando esta tendência da nossa
natureza. Assim, a cláusula dois tem uma referência especial para certas
pessoas, que surge das circunstâncias gerais.
Surge, naturalmente, uma questão: “Qual é a utilidade de uma Sociedade
Teosófica com tais metas, se ela é composta de elementos tão diversos?” E, mais uma vez: “Será que a Sociedade tem
uma coerência e um propósito capazes de fazer com que ela seja uma força viva na sociedade que a rodeia?” Pois existe uma analogia, e assim como homens
e mulheres são indivíduos, a Sociedade é um indivíduo entre outras sociedades. E
neste ponto pode-se afirmar enfaticamente que o poder e a força de qualquer
corpo coletivo não é a força total das unidades que o compõem, mas que o corpo coletivo
tem uma força individual e um poder seu próprio, independente deles. Basta pensar
na química da liga entre metais, para ver que isso é verdade. Se
olharmos então a Sociedade, não parece que a sua força é devida ao
propósito e à ação em unidade dos seus
membros individuais. Mas ela tem um
grande propósito, e em função desta meta um certo número de indivíduos
devotados sacrificou tudo o que estava em seu alcance sacrificar. Entre eles, os fundadores e líderes atuais da
Sociedade são exemplos notáveis. O resultado disso é que a Sociedade continua a
existir exotericamente. Mas a existência
contínua da Sociedade não se deve apenas a esses poucos esforços individuais, e
sim à influência subjacente daqueles sob
cuja influência a Sociedade foi fundada pelos seus líderes atuais, e ao cuidado
estimulante dos Mestres de Sabedoria, depois da sua fundação.
A cláusula número três pode levar
muitos a um pensamento casuístico, devido ao modo como a Sociedade está
organizada atualmente. Já se disse, e
parece ser verdade, que é perfeitamente correto para aqueles que são
verdadeiros teosofistas condenar uma ação, e não condenar quem a fez. Mas a
diferença entre as duas coisas é muito sutil e difícil de distinguir na vida
concreta. O livro “Luz no Caminho”
também adverte o aspirante em relação à hipocrisia deste tipo de pessoa,
“porque a roupa suja que você se recusa a tocar pode ter sido sua no dia
anterior, e poderá ser sua no dia de amanhã”.
Assim, aqueles que assumem este
Compromisso devem enfrentar uma dificuldade muito sutil (porque, na vida, a
ação e quem faz a ação estão indissoluvelmente ligados), a menos que tenham
desenvolvido a capacidade de observar e ver em um nível que hoje está acima do
alcance da maioria das pessoas. No entanto, mesmo se este potencial estiver
fora do alcance no momento atual, ainda será correto que todos os que aspiram a
ser teosofistas tentem. Podemos pelo menos colocar um freio em nossos lábios
físicos e tentar fazer o mesmo com nossas mentes, e assim abster-nos de
“condenar outros”. Porque a condenação
silenciosa dos outros seria ainda mais “perversa” que a fala física, porque, quando a avaliamos bem,
resulta ser uma forma de covardia moral. E aqui surge o casuísmo. Porque deixando
de lado a definição dada em “Lucifer” número três, seria possível para quem assume
o Compromisso considerar que os seus irmãos de humanidade que forem “irmãos
teosofistas”, podem ser julgados e
condenados. Assim, se pudesse ser claramente comprovado que qualquer homem ou
mulher errou, seria possível receber uma
isenção do compromisso de “nunca escutar sem protestos alguma coisa má ser dita”
a respeito deles. Mas a definição impede isso ao afirmar “seja um irmão teosofista ou não”, e reforça a máxima legal
que é tão raramente respeitada - a de sempre considerar um homem inocente até
prova em contrário. A suspeita é um hóspede
perigoso quando a alimentamos, e afinal de contas somos levados a aceitar o fato de que é melhor “não
julgar para não sermos julgados”.
As cláusulas quatro e cinco complementam decisões que vão diretamente ao
centro de tudo o que atua contra a Teosofia e contra a possibilidade de ela
tornar-se um fator vivo na vida dos homens. Neste sentido, a cláusula seis
também é complementar. Mas o poder de ajudar e ensinar a outros só pode ser
encontrado no espírito da vida una, que é um espírito de absoluta igualdade, e
no sentido de que para o teosofista todo homem é um professor.
A cláusula seis é uma ratificação de tudo o que vem antes dela, mas
coloca a situação em termos mais
definidos.
Assim, antes que este Compromisso seja assumido e que alguém se
comprometa a trabalhar e agir pela Teosofia,
é necessário que todos os que aspiram a isso percebam cuidadosamente o
que é, realmente, a Teosofia. A Teosofia
é a mesma coisa que a prática da Sociedade Teosófica? Se não é, ela deveria
ser? Devo esforçar-me para fazer com que
seja? Ao comprometer-me para trabalhar
por ela, estarei buscando alguma recompensa, no futuro próximo ou distante,
nesta encarnação ou em alguma encarnação futura? Aparentemente, um dos primeiros passos é
fazer um esforço na direção indicada pelo preceito “Conhece a ti mesmo”.
Um tal Compromisso não deve ser encarado de maneira superficial, nem com
um estado de espírito caracterizado por mero emocionalismo. Deve ser encarado
pelo homem que o assumir com uma severa decisão de atender as suas exigências
de modo cada vez mais completo, seja qual for o preço. É perigoso assumi-lo com um estado de
espírito irresponsável, sem examinar o seu real significado e sem a intenção de tornar a sua realização o
objetivo supremo da sua vida.
É necessário “ler, marcar, aprender, e digerir internamente” as verdades
que existem na Teosofia, e então talvez
poderá nascer no mundo aquele dia em que todos os homens serão como
irmãos, e a Fraternidade Universal será
uma realidade e a fonte de orientação de toda existência.
ALGUÉM QUE ASSUMIU O COMPROMISSO.
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Veja em nossos
websites associados os textos “Uma
Escola Esotérica de Três Mil Anos” e “As
Sete Cláusulas de um Compromisso”.
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Em setembro de 2016, depois de cuidadosa análise da
situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu
formar a Loja Independente de Teosofistas, que tem como uma das
suas prioridades a construção de
um futuro melhor nas diversas dimensões da vida.
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