Quando Nasces, Tenho a
Madeira Para o Teu Berço
Da Tradição Popular
000000000000000000000000000000000000
Nota Editorial:
Tradicional em Portugal, a oração a seguir é
bem conhecida em muitos países. A sua versão
bem conhecida em muitos países. A sua versão
mais popular foi escrita em 1914 por Veiga Simões.
(Carlos Cardoso Aveline)
00000000000000000000000000000000000000000000
Tu que passas e
levantas contra mim teu braço, antes de fazer-me mal, olha bem.
Eu
sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno. Eu sou a viga que suporta o
teto de tua casa, a tábua de tua mesa, a cama em que descansas.
Sou
o cabo de tuas ferramentas, a porta de tua casa.
Quando
nasces, tenho a madeira para o teu berço; quando morres, em forma de ataúde
ainda te acompanho para o seio da terra. Sou o pão da bondade e a flor de
beleza. Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.
000
A oração acima
foi publicada na edição de setembro de 2016 de “O Teosofista”, p. 12.
000