Uma Tênue Claridade Incerta
Começa a Despontar Entre um Murmúrio
Aleixo Alves de Souza
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Nota Editorial
de 2017:
Aleixo A. de Souza foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no
Brasil.
O poema “Alvorada”
é reproduzido do livro
“Écos do Meu
Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 56. Não
há indicação de editora, nem da gráfica em que
o livro foi impresso. A
ortografia foi atualizada.
(Carlos Cardoso Aveline)
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Alvorada
Aleixo
Alves de Souza
(Junto à Guanabara)
Ouço um galo
cantar, do meu tugúrio [1]
E
espio o céu pela janela aberta:
Um
tênue albor de claridade incerta
Começa
a despontar, entre um murmúrio.
Vem
às nuvens um tom doce e purpúreo
Que
aos recortes dos morros se concerta;
E
a superfície líquida desperta
Num
tremular inquieto de mercúrio.
Tênue,
vaga, indecisa, a Alma da Terra
Anda
a pairar, ainda, estremunhada,
Pelo
mar, pelos campos, pela serra…
Também
minha alma paira, desgarrada,
À
procura da Luz que a Vida encerra
E
que conduza à Eterna Madrugada.
NOTA:
[1] Tugúrio: casa pequena e pobre, casebre,
refúgio. (CCA)
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento
esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas
das prioridades da LIT são tirar
lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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