31 de agosto de 2017

Manancial de Vida

Há no Fundo das Almas uma Fonte Cantante

Aleixo Alves de Souza




Há no fundo das almas, bem no fundo,
Uma fonte cantante que se esconde
Num recesso sagrado e puro, aonde
Não entra olhar profano ou voz do mundo.

Bem poucos sabem desse vale profundo
Onde só o eco da alma nos responde;
E a árvore da paz, espalma a fronde
Dando frescura e fé ao moribundo.

Essa fonte, um tesouro, um manancial
Feito de estrelas, de arrebóis, de luar,
Cascatas de ouro e límpido cristal,

Ora mana alegria, ora pesar…
- E é o fio da torrente universal
Que arrasta a vida humana ao Grande Mar.


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Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.

O poema “Manancial de Vida” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 66.  Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro foi impresso. A ortografia foi atualizada.

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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