Há no Fundo das Almas uma Fonte Cantante
Aleixo Alves de Souza
Aleixo Alves de Souza
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Há no fundo das
almas, bem no fundo,
Uma
fonte cantante que se esconde
Num
recesso sagrado e puro, aonde
Não
entra olhar profano ou voz do mundo.
Bem
poucos sabem desse vale profundo
Onde
só o eco da alma nos responde;
E
a árvore da paz, espalma a fronde
Dando
frescura e fé ao moribundo.
Essa
fonte, um tesouro, um manancial
Feito
de estrelas, de arrebóis, de luar,
Cascatas
de ouro e límpido cristal,
Ora
mana alegria, ora pesar…
-
E é o fio da torrente universal
Que
arrasta a vida humana ao Grande Mar.
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Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica (de
Adyar) no Brasil.
O poema “Manancial de Vida” é reproduzido do
livro “Écos do Meu Silencio”, de
Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 66. Não há indicação de editora, nem da gráfica em
que o livro foi impresso. A ortografia foi
atualizada.
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da
situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar
a Loja Independente de Teosofistas.
Duas das prioridades da LIT são tirar
lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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