12 de setembro de 2017

Noite

Contemplo o Céu; Há Risos Pelo Ar
e a Natureza, em Festa, é uma Canção

Aleixo Alves de Souza




Nesta cálida noite de verão,
Contemplo o céu de estrelas recamado:
Há risos pelo ar, como um noivado
E a Natureza, em festa, é uma canção.

Sinfonia dos astros, na amplidão,
Numa gama de azul e de doirado,
Enche o espaço, - um escrínio perfumado,
A inebriar a mente e o coração.

Amo-te, ó Noite, que o pensar disperso
Me atrais, num sonho ardente e concentrado
De abranger tudo e todos no universo!

Adoro o teu silêncio, ó noite calma!
Pois nele vejo o símbolo sagrado
Da paz imensa que me inunda a alma.

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O poema “Noite” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 37. Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro foi impresso. A ortografia foi atualizada.

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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