Derramas a Tua Luz Como um Bálsamo
Aleixo Alves de Souza
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Nota Editorial:
Aleixo Alves de Souza foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no
Brasil.
O poema “Estrela”
é reproduzido do livro
“Écos do Meu
Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., ver p. 52. Não
há indicação de editora. A
ortografia foi atualizada.
(Carlos Cardoso Aveline)
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Lá do céu, como
um bálsamo, derramas
Tua
dulcíssima luz, - e nos afagas,
Mensageira
sidérea de outras plagas,
Como
a mostrar, talvez, quanto nos amas…
Este
amor sideral em que te inflamas
Dá
vida a mundos, nebulosas vagas
Que
volteiam no espaço, como aziagas [1]
Nuvens,
tormentas, raios e auriflamas.
Que
de seres e raças não se agitam
Nos
globos que a ti presos eu pressinto
E
em turbilhão ao teu redor gravitam?
Quem
sondar-lhes pudera o labirinto!…
Ver
se amam, riem, choram, se palpitam -
E
senti-los viver como eu me sinto!
NOTA:
[1] “Aziagas”: que parecem dar azar,
assustadoras. O amor universal é probatório e inquietante para o eu inferior,
porque transcende por completo o mundo pequeno das esperanças pessoais. (CCA)
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da
situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar
a Loja Independente de Teosofistas.
Duas das prioridades da LIT são tirar
lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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