29 de junho de 2016

Como a Mulher Ilumina o Futuro

 Uma Chave Para o Mistério do Amor e do Carma 

Um Mestre de Sabedoria




A mulher não deve ser encarada como propriedade do homem, pois ela não foi feita simplesmente para seu prazer, como também ele não o foi para o dela; mas ambos devem ser entendidos como forças iguais, embora constituam individualidades diferentes.

Até a idade de sete anos o esqueleto das meninas não difere do dos meninos e um osteólogo não seria capaz de distingui-los. A missão da mulher é tornar-se mãe de futuros ocultistas - daqueles que nascerão sem pecado. A redenção e salvação do mundo giram em torno da elevação da mulher. E só quando a mulher romper os grilhões da sua escravidão sexual, à qual sempre esteve sujeita, o mundo obterá uma indicação daquilo que ela realmente é e do seu lugar na economia da natureza. A Índia Antiga, a Índia dos Rishis, fez a primeira sondagem neste oceano da Verdade, mas a Índia pós-Mahabharata, com toda a sua profundidade de conhecimentos, negligenciou o assunto e o esqueceu.

A luz que lhe virá e ao mundo em geral, quando este descobrir a verdade e apreciar de fato as verdades subjacentes a este vasto problema do sexo, será como “a luz que jamais brilhou em terra ou no mar”, e terá de chegar aos homens através da Sociedade Teosófica.[1]

Essa luz conduzirá à verdadeira intuição espiritual. Então a raça humana será feita de Buddhas e Cristos, pois terá descoberto que os indivíduos têm o poder de procriar crianças iguais a Buddha, ou a demônios.

Quando se alcançar tal conhecimento, todas as religiões dogmáticas, e com elas todos os demônios, morrerão.


NOTA:

[1] A Sociedade Teosófica original deixou de existir e atualmente fala-se “movimento teosófico”. Esta frase se refere à obra “A Doutrina Secreta”, de H. P. Blavatsky e a outros escritos da literatura teosófica clássica que abordam a questão da diferenciação sexual e do propósito evolutivo. (CCA)

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O texto acima foi escrito por um Mestre de Sabedoria e publicado como nota de pé de página às pp. 129-130 da obra “Os Paradoxos da Sabedoria Oculta”, de Eliphas Levi (Ed. Pensamento). O fragmento foi comparado com o seu original em inglês (“The Paradoxes of the Highest Science”, TPH, Adyar, 1922), e, como resultado disso, foram feitas algumas poucas correções. A presente versão está publicada na edição de agosto de 2015 de “O Teosofista”, pp. 1-2. (CCA)

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Sobre o crescimento interior e a transformação pessoal no século 21, leia a obra “O Poder da Sabedoria”, de Carlos Cardoso Aveline.


O livro foi publicado pela Editora Teosófica, de Brasília, tem 189 páginas divididas por 20 capítulos e inclui uma série de exercícios práticos. Está na terceira edição.  

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