A Dimensão Mística e
Lendária da Capital do Brasil
Gilmar Gonzaga
O Eixo Monumental, no centro da cidade
Lido há algum tempo com a necessidade de fazer uma
investigação sobre Brasília enquanto ideia, enquanto cidade e enquanto fator de
esperança. Sempre dei um jeito de reduzir o incômodo de postergar essa
investigação. Usava o argumento de que “muito já foi escrito sobre Brasília”,
sob diversos enfoques.
Nunca deixei de refletir acerca da fascinação que
Brasília exerce sobre mim, até que mudei o objeto da investigação, relativizando o foco
na cidade em si e passando a considerar com mais força um sentimento que,
conforme fui percebendo, faz parte da
vida de muitas pessoas: o contato de Alma com a cidade.
Trata-se de um misto de fascínio e de convicção sobre um poder
oculto relacionado a um glorioso destino reservado, de algum modo, à cidade de
Brasília e à civilização que iria surgir em seu seio. O imaginário espiritual das cidades merece ser
estudado, porque influencia fortemente o carma e o futuro delas.
Sou testemunha de depoimentos de amigos moradores de
Brasília e também de registros deixados por pessoas famosas que por aqui
passaram. Para exemplificar, cito um testemunho de Clarice Lispector sobre a
sua relação com a cidade, expresso em suas crônicas:
“Os dois arquitetos não pensaram
em construir beleza, seria fácil; eles ergueram o espanto deles, e deixaram o
espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério.”
“Olho Brasília como
olho Roma: Brasília começou com uma simplificação final de ruínas. A hera ainda
não cresceu. - Além do vento há uma outra coisa que sopra. Só se reconhece na
crispação sobrenatural do lago.”
“Sou atraída aqui
pelo que me assusta em mim. - Nunca vi nada igual no mundo. Mas reconheço esta
cidade no mais fundo de meu sonho. O mais fundo de meu sonho é uma lucidez.” [1]
A investigação do lado “oculto” de Brasília, contando com
algo mais além de informações existentes ou “dados históricos secundários”,
revela um caminho interno de uma ideia que aportou em várias estações humanas,
por meio das quais recebeu impulsos até chegar ao lugar onde por fim
materializou-se.
Um forte impulso foi dado por Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes, em 1789. Nesse caso, a ideia revestiu-se - inicialmente -
do pensamento libertário nacional relacionado à transferência da Capital do
Brasil para o interior do país. Tiradentes sugeriu São João Del Rei, em Minas
Gerais, como sede da Capital. [2]
Outro grande impulso iniciou-se em Portugal - passando em
seguida para Londres - na pessoa de Hipólito José da Costa. O historiador Adirson
Vasconcelos, entusiasta de Brasília e autor de vários livros sobre a cidade,
escreveu em sua obra “A Mudança da Capital”:
“Se em Tiradentes
encontramos a figura precursora do ideal de mudança e interiorização da Capital
do Brasil, vamos ter, logo após ele, na pessoa do jornalista Hipólito José da
Costa, o primeiro paladino baluarte desse ideal.”
“As atividades de
Hipólito através dos seus escritos patrióticos para o jornal ‘Correio
Braziliense’, logo no início do Século Dezenove, marcaram, na história, a sua
presença pelas admiráveis teses e campanhas que levantou dentro do melhor
espírito pátrio, destacando-se a grandiosa concepção da transferência da
Capital do Brasil para o interior, onde seriam lançados ‘os fundamentos do mais
extenso, ligado, bem defendido, e poderoso império que é possível que exista na
superfície da terra’. Apontou o local da nova Capital no interior do Brasil e
definiu este local, no Planalto Central, com a ‘descrição do paraíso terreal’.” [3]
O entusiasmo com que Hipólito da Costa abordava a questão
da transferência da Capital do Brasil para o interior do país - relacionada a
um futuro grandioso - demonstra algo mais que um simples patriotismo ou mesmo
um ideal de natureza estratégica e política.
Na passagem seguinte da mesma obra, Adirson destaca:
“Vítima do
radicalismo da Inquisição, Hipólito José da Costa conseguiu, numa fuga
novelesca, sair do cárcere, em Portugal (até hoje não se sabe como), indo
terminar na Inglaterra, com o apoio da Maçonaria, da qual fazia parte.”
“Em Londres, criou
uma tribuna: o jornal ‘Correio Braziliense’, cujo primeiro número data do mês
de junho de 1808. Pontualmente, a partir dessa data, Hipólito editou, na
clandestinidade, e num país de língua inglesa, 175 números até o ano de 1822.”
“Apesar da oposição
e da perseguição encetadas contra Hipólito, logo o ‘Correio Braziliense’
começou a influir em Portugal e no Brasil e mesmo em Londres, onde era editado
em língua portuguesa. A repercussão das teses de Hipólito o consagrou ‘o mais
famoso, influente e temido jornalista de seu tempo’. Seu objetivo maior era
‘fazer do Brasil uma grande e livre Nação, eternamente unida a Portugal’, mas
para isso, analisava os problemas, criticava, apontava soluções, e via de
regra, desgostava a muitos.” [4]
Um aparente detalhe é o nome que a cidade assumiria mais
tarde, o qual começa a aparecer com o próprio jornalista Hipólito José da
Costa, que batizou o seu jornal, em 1808, de Correio Braziliense. Hipólito era um maçom de grande destaque.
Ligando a ponte invisível dos fatos externos por meio da
percepção mais acurada dos acontecimentos, Adirson Vasconcelos escreveu:
“Com a
independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822, Hipólito José da Costa
ocupou-se do assunto [a nova Capital do Brasil] no número de novembro do
‘Correio Braziliense’.”
“Ao sugerir as
‘medidas de relevo’, incluiu entre elas a recomendação de construir-se a
Capital no interior central do País, ratificando os pontos de vista esposados
anteriormente.”
“Esta foi a última
palavra de Hipólito José da Costa, pois apenas por mais uma vez voltou o
‘Correio Braziliense’ a circular no mês
seguinte, em dezembro de 1822. E só voltou a ser editado 138 anos depois, a 21
de abril de 1960, por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, ao se
concretizar o ideal de Hipólito José da Costa com a construção da Capital do
Brasil no interior do País, Brasília.”
“Daí a propriedade
das palavras da Senhora Sara Kubitschek, esposa do Presidente que construiu
Brasília, ao descerrar a fita simbólica inaugurando a segunda fase do ‘Correio
Braziliense’, na mesma data de Brasília:
‘O Embaixador Assis
Chateaubriand, pioneiro sempre, apanha a pena de Hipólito José da Costa. E o
jornal com outra roupagem, encimado pelo mesmo nome, espalhar-se-á pelo Brasil
levando a mensagem de Brasília, a mensagem da esperança a todos os recantos da
Pátria’.” [5]
Voltando aos primórdios do movimento que dotou de
substância as tratativas da transferência da Capital do Brasil para o interior,
a ideia sobre Brasília ganhou energia e mais um forte impulso, na mente e na
atuação de José Bonifácio. Detalhes dessa atuação estão gravados em mármore no
Museu erigido na Praça dos Três Poderes da Capital do Brasil, com a seguinte
anotação: “José Bonifácio de Andrada e Silva preconiza criar uma cidade central
no interior do Brasil, para assento da Regência, que poderá ser em 15 graus de
latitude, em sítio sadio, ameno, fértil (...) cabendo-lhe a primazia, em 1823,
de sugerir o nome Brasília que pela primeira vez ocorrera no ano anterior [1822], em escrito anônimo.” [6]
Aqui cabe ressaltar que Tiradentes, Hipólito e José
Bonifácio foram reconhecidos como heróis nacionais e seus nomes estão gravados no
“livro de aço” das personalidades que prestaram contribuições heroicas pela
Liberdade no Brasil. O livro está exposto no Panteão da Pátria, também localizado
na Praça dos Três Poderes.
Outro aparente detalhe que merece destaque é o fato de
que a ideia que se apresentou a princípio como uma tratativa para a
transferência da Capital do Brasil para o interior, considerando questões
estratégicas e de desenvolvimento do país, passou a realçar a necessidade de
uma localização adequada, tratada genericamente, a princípio, como Planalto
Central do Brasil. A questão do sítio, cujos paralelos já se apresentavam nas
mentes que atuariam pela transferência, fortaleceu a ideia central. Essa
questão ganha vigor na mente do engenheiro e historiador, então membro do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro, Adolfo de Varnhagen, chamado de
“clarividente” pela antevisão que teve, nos idos de 1849, da exata localização
onde posteriormente se assentou Brasília:
“Francisco Adolfo
de Varnhagen demonstrou as desvantagens do Rio de Janeiro como Capital: sugeriu
a criação e fundação de uma cidade nova e não o aproveitamento de uma já
existente; indicou para o local ‘uma situação como não tem segunda’ nas
cabeceiras dos rios Amazonas, Prata e São Francisco; propôs esta situação nas
vizinhanças do triângulo formado pelas três lagoas, Formosa, Feia e Mestre
d’Armas; apontou o paralelo 15 e 16 graus como latitude mais vantajosa;
condicionou uma altitude de 3.000 pés (cerca de 1.000 metros) para garantir
melhor clima. (...)”
“E a Brasília
inaugurada, em 1960, pelo ‘mineiro’ Juscelino Kubitschek é um retrato e uma
confirmação da Imperatoria sonhada, proposta e planejada um século antes por
Francisco Adolfo de Varnhagen. Toda a localização é a mesma e até o Plano
Piloto de Lúcio Costa tem pinceladas das previsões de Varnhagen.” [7]
Além da antevisão de Varnhagen, um fato de natureza
intuitiva que exerceu forte influência nas decisões posteriores quanto a esse
movimento, foi o evento que ficou conhecido como o “sonho”, a “visão” ou a “profecia”
de Dom Bosco, ocorrido em 1883:
“Entre os graus 15
e 20 havia uma enseada bastante longa e bastante larga, que partia de um ponto
onde se formava um lago. Então uma voz disse repetidamente: - Quando escavarem
as minas escondidas no meio destes montes aparecerá aqui a TERRA PROMETIDA, onde
jorrará leite e mel, será uma riqueza inconcebível.” [8]
A visão é claramente simbólica, e deve ser vista como uma
referência ao mundo espiritual.
No dia 7 de setembro de 1922, data do Centenário da
Independência, foi lançada, ao meio-dia, a pedra fundamental - em forma de
obelisco - da futura Brasília, no Planalto Central.
Após um longo período de maturação interna no âmbito das
mentes de verdadeiros realizadores, a ideia de uma gloriosa Capital para o
Brasil foi sendo gradualmente fortalecida. A materialização da Cidade foi
levada a efeito por Juscelino Kubitschek, JK, eleito Presidente do Brasil em
1955. Ele atuou com vontade firme e esmerada determinação na construção de
Brasília, de arquitetura monumental, no breve prazo de quatro anos. Um fato
curioso, que consta de vários relatos sobre a transferência da Capital do Rio
de Janeiro para o Interior do País, é o modo como JK foi lembrado do
compromisso de construir a nova Capital através de uma simples pergunta feita
por um integrante do povo, durante uma visita do então candidato, à cidade de
Jataí, em Goiás. O cidadão arguiu a Juscelino “se uma vez eleito, iria cumprir
a determinação constitucional de transferir a Capital do País para o Planalto
Central”. JK assentiu.
Com efeito, acerca da trajetória dessa onda de
acontecimentos que culminou na construção de Brasília, o depoimento ou
testemunho que mais evoca o sentimento de uma “ideia viva em curso” foi feito pelo
próprio Juscelino Kubitschek no seu livro “Meu Caminho para Brasília”.
Em suas notas autobiográficas, JK contextualiza a
trajetória da ideia em um período de tempo mais distante. Na passagem a seguir,
Juscelino narra a sua visita ao Egito e suas impressões a esse respeito, quando
ainda exercia a profissão de médico, sem pretensões políticas:
“Recordei a beleza,
aureolada pelo infortúnio, da Rainha Nefertiti e o visionarismo do seu marido
Amenófis IV ou Akhenaton - o ‘Faraó Herege’. Apesar da minha formação
religiosa, não escapei do fascínio daquela estranha personalidade, misto de
sonho e audácia, cuja obra de reformador constituiu, durante algum tempo, uma das
preocupações do meu espírito.”
“O Faraó tinha,
então, apenas dezesseis anos de idade. E, apesar da sua juventude, compreendeu
que sua revolução religiosa só teria êxito se procedesse, igualmente, a uma
mudança de sede da monarquia, de forma a subtraí-la à tutela milenar dos
sacerdotes dos antigos ídolos, especialmente dos de Amon. Surgiu, assim, a ideia
da mudança da capital do Egito. Ao invés de Tebas - a ‘Tebas das Cem Portas’, segundo
a expressão de Heródoto - a monarquia iria funcionar em Ekhenaton, a ‘Cidade do
Horizonte de Aton’.”
“Hoje, tanto tempo
decorrido, pergunto-me, às vezes, se esta admiração por Akhenaton, surgida na
mocidade, não constituiu a chama, distante e de certo modo romântica, que
acendeu e alimentou o meu ideal, realizado na maturidade, de construir, no
Planalto Central, Brasília - a nova Capital do Brasil.” [9]
No caso de Brasília, outros eventos reforçam a existência
de uma possível influência além da simples vontade pessoal, em relação à construção
da cidade. É o caso das linhas iniciais do relatório apresentado pelo arquiteto
Lúcio Costa, que desenvolveu o projeto vencedor do concurso para o Plano
Urbanístico da nova capital:
“Desejo
inicialmente desculpar-me perante a direção da Companhia Urbanizadora e a
Comissão Julgadora do Concurso pela apresentação sumária do partido aqui
sugerido para a nova Capital, e também justificar-me.”
“Não pretendia
competir e, na verdade, não concorro - apenas me desvencilho de uma solução
possível, que não foi procurada, mas surgiu, por assim dizer, já pronta.”
“Ela [Brasília]
deve ser concebida não como simples organismo capaz de preencher
satisfatoriamente e sem esforço as funções vitais próprias de uma cidade
moderna qualquer, não apenas como Urbs, mas como Civitas,
possuidora dos atributos inerentes a uma capital. E, para tanto, a condição
primeira é achar-se o urbanista imbuído de uma certa dignidade e nobreza de
intenção, porquanto dessa atitude fundamental decorrem a ordenação e o senso de
conveniência e medida capazes de conferir, ao conjunto projetado, o desejável
caráter monumental. Monumental, não no sentido de ostentação, mas no sentido da
expressão palpável, por assim dizer, consciente, daquilo que vale e
significa”. [10] (Nesta
citação, sublinhei as palavras que no original estão em itálico.)
Assim surgiu Brasília, a ideia que virou cidade e cuja
Alma inspirou e inspira os sentimentos de muitos.
As passagens selecionadas descrevem eventos históricos
ligados ao nascimento de uma cidade que encerra em si a esperança de uma Nova Era,
e ressaltam a existência de alguns princípios presentes na Ciência Oculta,
explicados pela Teosofia. A Lei dos Ciclos e o Princípio da Correspondência e
da Analogia possibilitam (pelo menos) a inferência de que Brasília, a exemplo
de outras importantes cidades que já existiram, percorreu uma trilha interna ou
oculta que obedece aos estágios de “Geração, Degeneração e Regeneração”.
Brasília como ideia, vem de longe. Como cidade, é menina.
É poderosa como fator de esperança. O percurso da ideia demonstrado
documentalmente, assim como aquele que vem de um passado mais distante, da Roma
na sensibilidade da celebrada escritora e do Egito no Insight do Fundador da
Capital da Esperança, reforçam a tese expressa por Victor Hugo na seguinte
afirmação: “Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”.
As ideias e visões místicas
sobre Brasília têm uma exatidão relativa cujo nível não podemos avalizar. Elas
não devem ser encaradas de modo literal. Estas imagens, mais ou menos folclóricas,
possuem uma força espiritual própria. Elas influenciam criativamente a história
e o futuro da cidade e do Brasil.
A arquitetura moderna de Brasília, com aspecto monumental,
dialoga com o passado distante de civilizações que já viveram os seus momentos
de glória e alavancaram, no âmbito da dinâmica dos ciclos, estágios anteriores da
evolução das Almas. Roma, por exemplo, cumpriu o auge do seu ciclo como um fogo
alquímico que se alastrou pelo velho mundo; e “Ekhenaton” ou Akhetaton
representa uma fagulha com um poder ígneo que atravessa eras.
Segundo a filosofia teosófica, à medida que dirigimos
nossa atenção aos elementos de analogia - revelados muitas vezes por
acontecimentos históricos -, percebemos
o fio condutor que inspira mentes a iniciarem projetos capazes de construir o
destino de povos e de elevar civilizações.
Brasília, nesse contexto, representa um novo começo e um
instrumento de renovação para o curso evolutivo da humanidade. A Onda da Vida
segue seu curso. A Hera está florescendo. Quem tiver olhos para ver, verá.
Nas palavras de Juscelino Kubitschek:
“Lembro-me, agora,
do que me disse, um dia, a princesa Marina da Grécia, duquesa de Kent, quando a
levei para conhecer Brasília. Ao ver a cidade, que, naquela época - meados de
1958 - era apenas um gigantesco canteiro de obras, comentou, extasiada: ‘O
senhor constrói, Presidente, como os faraós do Antigo Egito o faziam’. Sorri,
mas corrigi a observação: ‘Quanto à monumentalidade, é possível que sim,
Alteza, mas quanto aos objetivos, seguimos caminhos diametralmente opostos. Os
faraós construíram para os mortos, e eu construo para as gerações do futuro’.”
[11]
Finalizo com um trecho do discurso para inauguração de
Brasília, pronunciado por JK:
“Brasileiros!
Daqui, do centro da Pátria, levo o meu pensamento a vossos lares e vos dirijo a
minha saudação. Explicai a vossos filhos o que está sendo feito agora. É sobretudo
para eles que se ergue esta cidade síntese, prenúncio de uma revolução fecunda
em prosperidade. Eles é que nos hão de julgar amanhã.”
“Neste dia - 21 de
abril - consagrado ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ao
centésimo trigésimo oitavo ano da Independência e septuagésimo primeiro da
República, declaro, sob a proteção de Deus, inaugurada a cidade de Brasília,
Capital dos Estados Unidos do Brasil.”[12]
NOTAS:
[1] Clarice Lispector, na crônica “Brasília”, que faz parte do livro de
Clarice intitulado “Para Não Esquecer” (Ed. Rocco, 1999).
[2] Inscrição gravada no mural de mármore do Museu erigido em homenagem a
Juscelino Kubitschek, na Praça dos Três Poderes em Brasília.
[3] Do livro “A Mudança da Capital”, de Adirson Vasconcelos, primeira edição
de 1978, edição do autor, impresso no Centro Gráfico do Senado Federal,
composto e revisado em S/A Correio Braziliense, 376 pp., Brasília, DF, ver p.
19.
[4] “A Mudança da Capital”, de Adirson Vasconcelos, pp. 19 e 21.
[5] “A Mudança da Capital”, de Adirson Vasconcelos, p. 28.
[6] Inscrição gravada no mural de mármore do Museu erigido em homenagem a
Juscelino Kubitschek, na Praça dos Três Poderes em Brasília. Acrescento que, em
9 de junho de 1823, José Bonifácio de Andrada e Silva apresentou uma Memória à
Assembleia Constituinte propondo “que se
edifique uma nova capital do Império no interior do Brasil para assento da
corte, da assembleia legislativa e dos tribunais superiores, que a Constituição
determinar. Esta capital poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.” (Ver “A
Mudança da Capital”, de Adirson Vasconcelos, p. 33.)
[7] “A Mudança da Capital”, de Adirson Vasconcelos, p. 48.
[8] “O Sonho de Dom Bosco”, citado no livro “De Aknaton a JK - das Pirâmides a
Brasília”, de Iara Kern, Coronário Editora Gráfica Ltda., Brasília, 1995, 100
pp., ver pp. 20-21.
[9] Do livro “Meu Caminho para Brasília”, de Juscelino Kubitschek, Ed. Bloch, pp.
111-112.
[10] “Relatório do Plano Piloto de Brasília”, lavra de Lúcio Costa, Arquivo
Público do Distrito Federal. Também exposto - com a letra do Arquiteto - no
mural onde está situada a Maquete da cidade de Brasília, localizada na Praça
dos Três Poderes.
[11] “Meu Caminho para Brasília”, de Juscelino Kubitschek, Ed. Bloch, p. 112.
[12] Trecho do discurso feito por Juscelino Kubitschek na inauguração de
Brasília, em 21 de abril de 1960, e exposto na parede do prédio onde funciona
atualmente a Presidência da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP.
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O artigo “Sobre a Alma de Brasília” foi publicado
em nossos websites associados no dia 09 de dezembro de 2018.
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Clique para ler “A Feliz Cidade do Futuro”, “O Despertar da Alma Coletiva”,
“Meditando no Despertar da Minha Cidade” e
“Meditando Pelo Despertar da Amazônia”.
Examine também os artigos “Meditando pelo Despertar do Brasil”,
“Meditando Pelo Despertar de Portugal” e
“Meditação pelo Despertar Planetário”.
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Em 14 de setembro de 2016, um
grupo de estudantes decidiu criar a Loja
Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um
futuro saudável.
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