A Luz da Vida se Expande Através do
Sentimento de Lealdade Para com a Alma
Carlos Cardoso
Aveline
Os
clássicos “Aforismos de Ioga”, de Patañjali, estimulam um sentido de dever para
com a nossa própria visão do que é uma vida correta, e fortalecem o sentimento
de que é possível viver de fato um ideal elevado de ética e sabedoria.
À medida que o leitor estuda uma boa
versão da obra de Patañjali [1],
percebe que há várias providências a tomar
para que a sua vida melhore, nos planos físico, emocional e mental.
O mero ato de contemplar uma e outra vez
os desiguais axiomas de Patañjali parece ser suficiente para fortalecer
silenciosamente a sua vontade.
Não há necessidade de prestar demasiada atenção
a aqueles axiomas com os quais a sua interação é naturalmente pequena. O leitor
pode concentrar-se nos aforismos que falam à sua alma. A ordem ou sequência
deles na obra clássica não é necessariamente a ordem das suas necessidades de
autotreinamento. É correto seguir o processo natural de afinidade.
A Luz da vida se expande através do sentimento de dever para com a nossa
alma, e do sentimento de propósito profundo que surge com a visão do dever
sagrado.
A percepção das
nossas falhas deve ser compensada por um certo desapego em relação aos erros
cometidos; por uma capacidade de “domar” a nossa vontade dispersa; e pela
concentração da mente na meta e no ideal escolhidos.
Em uma espécie sagrada de silêncio, começamos a compreender a Ioga.
Uma visão tranquila e contemplativa dos
aforismos que interagem mais fortemente conosco mostra o ponto de encontro
entre o nosso dever e as possibilidades ilimitadas de cada momento em que a
mente está aberta ao mais elevado.
NOTA:
[1] “Aforismos
de Ioga, de Patañjali”, uma interpretação de William Q. Judge. Tradução ao
português de CCA a partir da edição da Theosophy Co., Índia, 1965 / 1984, 74
pp. O livro está disponível em nossos
websites associados. Uma das melhores versões
da obra em inglês é “The Yoga-Sutra of Patanjali”, Translation,
Introduction, Appendix and Notes by Manilal Nabhubhai Dvivedi, published by
Tookaram Tatya, Bombay Theosophical Publication Fund, 1890. Esta obra está
publicada em PDF em nossos webistes: clique aqui
para vê-la. Outras
versões clássicas incluem “The Yoga Philosophy: Being the Text of Patanjali,
with Bhoja Raja’s Commentary”, de Tookaram Tatya and Dr. Ballantyne, Bombay
Theosophical Publication Fund, Índia, 1885. Há
versões úteis e publicadas em português, preparadas por Swami Vivekananda,
Yogue Ramacharaka, Rohit Mehta e I. K. Taimni, entre outros.
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Uma
versão inicial do artigo acima faz parte de “O Teosofista” de setembro de 2015, pp. 5-6. Ali não há indicação do
nome do autor. O texto foi publicado como artigo independente nos websites associados no dia 25 de dezembro de
2018.
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Em 14 de setembro de 2016, um grupo de estudantes
decidiu criar a Loja Independente de
Teosofistas. Duas das prioridades da LIT
são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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