Envolto em
Mistério, Pensador
Transmitiu
Sabedoria a Milhões de Leitores
Carlos Cardoso
Aveline
Foto de Castaneda quando jovem, e a capa de um dos
seus livros
Quando Carlos Castaneda
morreu com todo sossego em sua casa em Los Angeles - dia 27 de abril de 1998 -
ele era um dos autores mais lidos e mais famosos ao redor do mundo. No entanto,
pouco se sabia sobre sua vida pessoal, e sua passagem para além do mundo físico
foi mantida em segredo durante 50 dias, sendo anunciada pelo Los Angeles Times apenas em 19 de junho.
O silêncio de quase dois meses visou provavelmente dar tranquilidade à sua alma
durante o início da transição para o mundo sutil.
O
autor de O Poder do Silêncio sempre
teve o cuidado de resguardar-se das pressões contraditórias e desencontradas da
sociedade de consumo. Ele mantinha uma cuidadosa cortina de desinformação em
torno da sua pessoa, mas há indicações de que viveu 72 anos. É provável que tenha
nascido em 25 de dezembro de 1925, em Cajamarca, no Peru. Por outro lado,
Castaneda alegou para alguns que nascera na cidade de Juqueri, em São Paulo, em
localidade cujo nome atual é Franco da Rocha. Há quem diga que nasceu na
Itália, em 1931 ou 1935. Uma coisa é inegável, porém: milhões de pessoas ampliaram
sua visão da vida lendo as obras de Castaneda. Seu primeiro livro, um estudo
antropológico, foi publicado em 1968. O título da obra, Os Ensinamentos de Dom Juan, foi traduzido no Brasil de modo não
muito feliz como A Erva do Diabo.
Somente
em língua portuguesa, os livros de Castaneda venderam até 1998 cerca de 600.000
exemplares. No mundo, o total ficava entre dez e vinte milhões de volumes. A força
do autor, porém, não pode ser medida quantitativamente: Castaneda influenciou um
número expressivo de pensadores de vanguarda - inclusive físicos, biólogos e
psicólogos - que por sua vez ajudaram a mudar várias áreas do conhecimento
humano.
Castaneda
não recebeu apenas aplausos. Como todo pensador que se destaca à frente do seu
tempo e derruba velhas concepções de mundo, ele foi atacado e descrito como
charlatão. Cabe examinar aqui, especialmente, duas acusações feitas com
frequência contra ele. A primeira é de que ele foi um “guru das drogas”. A
segunda é a de que “inventou” a figura do seu mestre, dom Juan.
As Drogas e a
Estupidez
Embora
seja verdade que a tradição xamânica da América Central usa plantas
alucinógenas para romper a visão superficial de alguns dos seus aprendizes,
Castaneda explicou em uma entrevista publicada na revista Psychology Today,
dos Estados Unidos:
“Dom
Juan só utilizou as plantas psicotrópicas durante o período médio de minha
aprendizagem porque eu era excessivamente estúpido, sofisticado e vaidoso... Eu
insistia em minha descrição do mundo como se fosse a única verdade. Os
psicotrópicos destruíram minha certeza dogmática, mas em troca paguei um alto
preço; meu corpo ficou debilitado, e precisei de muitos meses para
recuperar-me. Sofria de ansiedade e funcionava a um nível muito baixo. Se
tivesse me comportado como um guerreiro, aceitando a responsabilidade, não teria
sido necessário tomá-los.”[1]
Desde
um ponto de vista teosófico, as frequentes menções a uso de plantas
alucinógenas presentes nos primeiros livros de Castaneda não só são
dispensáveis mas reduzem a eficiência dos seus escritos. A fase madura da obra
de Castaneda é bem mais importante, embora haja trechos brilhantes no seu
primeiro livro - Os Ensinamentos de Dom
Juan.
O Mestre Como
Figura Arquetípica
Uma
segunda acusação feita contra Castaneda é a de que ele inventou em grande parte
a figura de seu mestre, dom Juan, e não deu informações verdadeiras sobre sua
própria vida pessoal.
É
verdade que Castaneda tratou não só a seu mestre, mas também a si mesmo, como
figuras arquetípicas, sobre as quais o público não consegue ter verdades
superficiais confirmadas. Mas isso se deve ao fato de que a realidade é mais
complexa que as imagens externas que formamos dela. O mestre dom Juan e o aluno
Castaneda são verdadeiros em um sentido mais profundo que o nível físico ou
aparente. A relação entre ambos pode ser vista como uma alegoria e uma parábola
que retrata a relação entre o eu imortal
e o eu mortal do ser humano. O eu superior, o mestre, ri e chora com os
erros e a ignorância do eu inferior,
o discípulo, enquanto o conduz pela longa e perigosa estrada do aprendizado.
Florinda
Donner, que pertenceu à mesma linhagem mística de Castaneda, disse que conheceu
dom Juan sob outro nome, e que diante dela dom Juan tinha comportamento
diferente. Outros discípulos de dom Juan podem tê-lo conhecido por diversos
nomes e com estilos de atuação diferentes.
Por
que motivo Castaneda construiu um mistério em torno da sua personalidade física?
Este anonimato interiormente radical é
parte do ensinamento. Há uma técnica pedagógica nisto. As obras de Castaneda
giram em torno da necessidade de perdermos nossas certezas sobre o mundo físico
e sobre as personalidades externas das outras pessoas e olharmos para coisas
mais importantes do que a superfície dos fatos. Ao manter um mistério em torno
de si mesmo e apresentar um dom Juan que opera como Herói e Mito, Castaneda espera
que as pessoas transcendam a forma e olhem o conteúdo do ensinamento.
Revestir-se
de segredo é parte do treinamento de um guerreiro da sabedoria. Deste modo Castaneda
aplicava o princípio - difícil de cumprir - segundo o qual “o guerreiro não tem
história pessoal”. De fato, segundo diversas tradições, a partir de determinado
ponto do caminho espiritual a prática da eliminação psicológica do passado
pessoal é inevitável. A noção de tempo deixa de ser linear. Os místicos de
várias tradições desenvolvem modos de apagar suas histórias pessoais. Helena
Blavatsky escreveu a seu biógrafo Alfred Sinnett:
“Dos
17 aos 40 anos de idade cuidei durante minhas viagens para eliminar todos os
indícios da minha passagem pelos lugares que visitava. Nunca deixava que as
pessoas soubessem onde estava nem o que estava fazendo.” [2]
Atribuindo a Obra
à Fonte de Inspiração
Em
seus livros, Castaneda retoma o hábito milenar dos escritores místicos de
atribuir o que escrevem a seus próprios mestres. Os pitagóricos seguiram esta
prática em relação a Pitágoras. Platão fez isto em relação a Sócrates. Os
discípulos do sábio budista Nagarjuna atribuíram grande quantidade de seus textos
a seu mestre. Colocando-se sempre na posição de aprendiz e testemunha,
Castaneda jamais assumiu a atitude de dono
do ensinamento que transmitia. Esta postura fica clara no último texto assinado
por ele, publicado pouco antes de sua morte. Trata-se dos comentários à edição
de trigésimo aniversário de Os
Ensinamentos de Dom Juan, lançada nos Estados Unidos no começo de 1998.
Ao
despedir-se, indiretamente, de seus leitores, Castaneda continuou tratando o
que escreveu ao longo de três décadas como algo que pertence não a si, mas a
seu mestre. Traduzo um parágrafo deste texto:
“O resultado final que os xamãs como dom Juan
buscavam para seus discípulos era uma compreensão que, pela sua simplicidade, é
extremamente difícil de obter: a compreensão de que nós somos de fato seres que
vão morrer. Portanto, a verdadeira luta do homem não é com seus companheiros
humanos, mas com a infinidade, e nem
se trata de fato de uma luta; ela é, na essência, uma aceitação. Nós devemos
voluntariamente aceitar a infinidade.
Na descrição dos feiticeiros, nossas vidas se originam na infinidade e terminam onde começam: na infinidade.” [3]
A
iluminação espiritual implica uma morte psicológica para o mundo do eu
inferior. O
desafio do guerreiro, segundo Castaneda, é conhecer a infinidade durante a vida e quando ainda tem boa saúde. Ele
escreveu em Os Ensinamentos de Dom Juan:
“A
existência de um homem de conhecimento é uma luta incessante, e a ideia de que
ele é um guerreiro, levando vida de guerreiro, dava à pessoa os meios de
conseguir a estabilidade emocional. A ideia de um homem em guerra abrange
quatro conceitos: (1) um homem de conhecimento tem de ter respeito; (2) ele tem
de ter medo; (3) ele tem de estar bem desperto; (4) ele tem de ter confiança em
si. Daí, ser um guerreiro é uma forma de autodisciplina que frisa a realização
individual; no entanto, é uma posição em que os interesses pessoais são
reduzidos a um mínimo, pois, na maioria dos casos, o interesse pessoal é
incompatível com o rigor necessário para executar qualquer ato predeterminado
obrigatório.”
A
atitude do guerreiro descrita por Castaneda é essencialmente a mesma apresentada
pelas tradições taoista, zen-budista, e hindu (incluindo a carma ioga e raja
ioga). “Um homem de conhecimento em seu papel de guerreiro era obrigado a ter
uma atitude de consideração diferente pelas coisas com que lidava”, escreveu ele.
E prosseguiu: “tinha de imbuir tudo que se relacionava com seu conhecimento com
um respeito profundo, a fim de colocar tudo numa perspectiva significativa. Ter respeito era o equivalente a avaliar
seus próprios recursos insignificantes diante do Desconhecido.” [4]
Como
guerreiro, um homem de conhecimento precisa estar profundamente desperto. Daí a
ideia de luta constante. A plena atenção a cada momento da vida é um
conceito central no ensinamento das tradições esotéricas, orientais e
ocidentais.
O Medo Pode Ser
Útil ao Despertar
Embora
o medo seja um dos primeiros obstáculos no caminho, ele tem ao mesmo tempo uma
utilidade porque serve para romper a rotina mental do aprendiz.
Em
O Poder do Silêncio, dom Juan explica
que “durante nossas vidas ativas nunca temos a chance de ir além do nível da
mera preocupação, porque desde tempos imemoriais a rotina dos afazeres diários
nos entorpeceu. É apenas quando nossas vidas quase se encontram por terminar
que nossa preocupação com o destino começa a assumir um carácter diferente.
Começa a fazer-nos ver através da neblina das ocupações diárias.”
Ainda
quando buscamos vivenciar na prática o ensinamento de alguma religião, mantemos
o hábito subconsciente de “arranjar” nossas conclusões de modo que elas se
encaixem em nosso esquema de complacência,
[5] isto é, o conjunto de autojustificativas pelas quais explicamos a nós
mesmos nossa lentidão e preguiça na busca da verdade e em nossas tentativas de viver impecavelmente.
Quando
nos irritamos com erros alheios, trata-se muitas vezes de uma válvula de escape
da frustração que temos reprimida em nós diante do nosso próprio comportamento
insatisfatório. Frequentemente o erro de outra pessoa provoca um alívio na
consciência pesada do ser humano espiritualmente preguiçoso.
Por
outro lado, alguém que procure prejudicar-nos seriamente pode ser extremamente
valioso como “pequeno tirano”. Seu valor decorre do fato de que entre os maiores
inimigos do guerreiro da sabedoria estão a vaidade e a autoimportância.
Quando
uma pessoa visa prejudicar-nos de modo consciente e intencional, temos uma
oportunidade ímpar de observar nosso próprio orgulho, nossa raiva, nossa
frustração e nossa ingenuidade. São muitas as caras da autoilusão. Um “pequeno
tirano” que tenha condições de colocar o guerreiro em risco e prejudicá-lo
seriamente presta um serviço enorme e acelera o processo de auto-observação e
purificação do buscador da verdade.
A
visão de mundo de Castaneda é essencialmente teosófica e universalista. Ela coincide
em mais de um aspecto com o budismo, que ensina sobre a importância da plena
atenção. Castaneda escreveu:
“Dom
Juan Matus e os xamãs da sua linhagem viam atenção
como o ato de estar deliberadamente consciente de todas as possibilidades
perceptivas do homem, e não só das possibilidades perceptivas ditadas por
alguma cultura determinada, cujo papel parece ser o de restringir a capacidade
perceptiva dos seus membros. Dom Juan pensava que libertar a capacidade total
de percepção dos seres humanos não interferiria de modo algum com seu
comportamento funcional. Na verdade, o comportamento funcional se transformaria
em uma questão extraordinária, porque adquiriria um novo valor. Funcionar,
nestas circunstâncias, torna-se uma necessidade imperiosa. Livre de
idealizações e de pseudometas, o homem tem a função como única força orientadora.”
Em
outras palavras, o homem sábio segue seu dever, que é o dharma, a lei espiritual, aquilo que é correto. Para conseguir
isto, ele esquece interesses pessoais de curto prazo e assim transcende a
neblina mental das preocupações. Castaneda explica:
“Os
xamãs dão a isso o nome de impecabilidade. Para eles, ser impecável significa
fazer o melhor que se pode, e um pouco mais que isto. Eles determinavam sua
função a partir do ato de ver
diretamente a energia fluir no universo.” [6]
Os
xamãs que seguiam a sabedoria mais elevada estavam livres da ambição e do medo
e por isso podiam seguir o caminho do coração. O importante era encontrar o
caminho do coração. Depois disso, “a viagem em si era suficiente”. Qualquer
esperança de chegar a uma posição permanente
estava fora dos limites do conhecimento do guerreiro.
Para
Castaneda, “se não existe forma de averiguar se dispomos de mais um minuto de
vida, temos de viver cada minuto como se fosse o último. Cada ato é a última
batalha do guerreiro. Por isso ele tem que atuar sempre impecavelmente. Nada
pode ficar pendente.” Nisso Castaneda repetia os filósofos clássicos Musônio
Rufo e Marco Aurélio.
A Despedida de um
Pensador
Em
seu último texto, Castaneda diz adeus a seus leitores falando sobre o processo
pelo qual um ser orgânico se transforma em ser
inorgânico.
O
guerreiro sábio faz a transição mantendo consciência de si enquanto se liberta
dos sofrimentos e limitações da vida material. Seleciono e traduzo alguns
parágrafos:
* “A maior parte dos processos que descrevi em minhas obras escritas tem a ver
com os altos e baixos da minha persona
como um ser socializado sob o impacto de novas descrições da realidade. (...)
Depois de anos de luta para manter intactas as fronteiras da minha
personalidade, aquelas fronteiras cederam. Lutar para mantê-las era uma ação
inútil do ponto de vista do que dom Juan e os xamãs da sua linhagem pretendiam
fazer. No entanto, era uma ação muito importante do ponto de vista da minha
necessidade, que era uma necessidade de toda pessoa civilizada: manter as
fronteiras do mundo conhecido.”
* “Dom Juan disse que o fato energético
que constituía a pedra angular da cognição
dos xamãs do antigo México é que cada nuance do cosmo é uma expressão de
energia. A partir do seu modo de ver a
energia diretamente, aqueles xamãs chegavam ao fato energético de que todo o cosmo é composto de forças gêmeas que
são ao mesmo tempo opostas e complementares uma à outra. Eles chamaram estas
duas forças de energia animada e energia inanimada.”
* “Eles viram que a energia inanimada
não tem consciência. Consciência, para os xamãs, é uma condição vibratória da energia animada. Dom Juan disse que os
xamãs do antigo México foram os primeiros a ver
que todos os organismos da Terra são possuidores de energia vibratória.
Eles o chamaram de seres orgânicos
(...). Eles também viram que há
conglomerados vibratórios de energia
animada que têm coesão própria, enquanto são livres das limitações de um
organismo. Eles os chamaram de seres
inorgânicos, e os descreveram como porções de energia coesa que são
invisíveis ao olho humano; uma energia que é consciente de si mesma, e possui
uma unidade determinada por uma força aglutinadora diferente da força
aglutinadora de um organismo.”
* “Xamãs como dom Juan definiam sua busca como um esforço para transformar-se, no
final, em um ser inorgânico, isto é, em
energia consciente de si mesma, atuando como uma unidade coesa, mas sem um
organismo. Eles chamavam este aspecto da sua cognição de liberdade total,
um estado em que a consciência existe livre das imposições da socialização e da
sintaxe.” [7]
Através
de seus livros, Castaneda ampliou os horizontes do processo pelo qual já nasce
hoje, primeiro no plano das ideias, uma civilização da fraternidade universal.
Ele ensinou estoicismo, ética e diversos princípios básicos de teosofia. Entre
as suas obras que possuem interesse direto para o estudante de filosofia
esotérica é possível citar: “Porta Para o Infinito”, “O Poder do Silêncio”, “O
Fogo Interior” e “Viagem a Ixtlán”.
O
que Helena P. Blavatsky escreveu sobre a filosofia seguida por Castaneda?
No
volume dois de “Ísis Sem Véu”, ela mostra as raízes universais da sabedoria
mexicana pré-colonial e do nagualismo
a que se filia o autor de “O Poder do Silêncio”. Depois de fazer uma análise
comparada de diversas tradições religiosas, Blavatsky escreve:
“A
identidade perfeita dos ritos, das cerimônias e das tradições, e mesmo dos
nomes das divindades, entre os mexicanos e os babilônios e os egípcios antigos,
é uma prova suficiente de que a América do Sul [e Central] foi povoada por uma
colônia que abriu caminho misteriosamente através do Atlântico. Quando? Em que
período? A História silencia-se a este respeito, mas aqueles que consideram que
não existe tradição, santificada pelos séculos, que não tenha um determinado
sedimento de verdade no seu centro, acreditam na lenda da Atlântida.” [8]
Envolta
em uma aura de mistério, a obra de Castaneda inclui livros úteis para o
despertar da consciência humana do século 21, e demonstra a importância de
resgatar com seriedade as teosofias da cultura interamericana pré-colonial.
NOTAS:
[1] “Conversando com
Carlos Castaneda”, Carmina Fort, Ed. Record, 124 pp., RJ, ver p. 71.
[2] “The Letters of H.P.
Blavatsky to A.P. Sinnett”, facsimile edition, Theosophical University Press,
California, USA, 404 pp., ver p. 154.
[3] “The Teachings of
Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge, With a New Commentary by the Author, by
Carlos Castaneda, Washington Square Press, 1998, New York, USA, 213 pp., ver
pp. XIV e XV.
[4] “A Erva do
Diabo”, Carlos Castaneda, Ed. Record, RJ, 246 pp., ver pp. 192-193.
[5] “O Poder do
Silêncio”, Carlos Castaneda, Ed. Record, RJ, 251 pp., ver p. 64.
[6] “The Teachings of
Don Juan”, obra citada, pp. XIX e XX.
[7] “The Teachings of
Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge”, obra citada ver pp. XI a XXI. Os
parágrafos acima foram tirados dos comentários de Castaneda para a edição de
1998.
[8] “Ísis Sem Véu”,
de H. P. Blavatsky, edição em quatro volumes da editora Pensamento, SP. Ver o
volume II, capítulo XIV, p. 232, para a presente citação. O estudo do tema
ocupa várias páginas antes e depois deste trecho específico. Na edição original
em inglês de “Isis Unveiled”, a citação está na p. 557 do volume I.
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Uma versão inicial
do texto acima foi publicada na edição de agosto de 1998 da revista “Planeta”.
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Sobre a sabedoria
universal dos povos andinos, leia os artigos “A Teosofia dos Andes”, “Um
Parentesco Entre a Índia e os Andes” e “Lições da Profecia Celestina”. Em inglês, veja “The Popol Vuh of the Maya Tradition”,
de John Garrigues, e “The Ancient
Theosophy in the Andes”, de Carlos Cardoso Aveline. Os cinco textos estão
disponíveis em nossos websites associados.
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Para conhecer um
diálogo documentado com a sabedoria de grandes pensadores dos últimos 2500
anos, leia o livro “Conversas na
Biblioteca”, de Carlos Cardoso Aveline.
Com 28 capítulos e
170 páginas, a obra foi publicada em 2007 pela editora da Universidade de
Blumenau, Edifurb.
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