28 de janeiro de 2014

O Poder Curativo da Universalidade

Uma Receita Para Afastar o Sofrimento Desnecessário

Carlos Cardoso Aveline

 
 
 
Há um intenso sofrimento psicológico, amplamente inconfessado, entre os cidadãos das nações ocidentais.  
 
O materialismo que gira em torno de desejos de curto prazo produz uma dor emocional desnecessária, mas abrangente, e a dor ocorre em quantidades difíceis de calcular.
 
É preciso todo um processo de cura que leve a sociedade e seus indivíduos a uma compreensão das lições ensinadas pelo sofrimento, e a um caminho de libertação para níveis mais elevados de aprendizado, em que não haja tanta dor.
 
O primeiro passo é observar as coisas do ponto de vista da nossa potencialidade sagrada.
 
O materialismo sem limites pode ser difícil de transcender, porque os desejos e impulsos pessoais não são inteiramente voluntários. Devido à sua própria natureza, os “desejos automáticos” não fazem uma consulta prévia às pessoas que eles atormentam. Os vampiros energéticos raramente têm respeito por suas vítimas. Portanto, a questão do que é certo e errado no comportamento humano pode ser tratada como algo que envolve diagnóstico, receita, e cura.
 
O comportamento egoísta e as ações sem ética devem ser enfrentados e mostrados como improdutivos.  Eles também podem ser reconhecidos como sintoma de algo maior e mais importante que eles próprios: a ignorância.
 
Diante da doença do egoísmo, a receita teosófica é simples, embora a sua aplicação tenha algumas  complexidades.  
 
É recuperando o nosso contato consciente com o Universo que nos curamos da cegueira espiritual e do sofrimento que ela provoca. As aflições são geradas pelo medo,  pela  ambição, e outras formas de desejo pessoal.
 
A dor humana é uma só, embora suas aparências sejam diversas, e para curá-la a filosofia esotérica nos ensina algo aparentemente óbvio.  Ela diz que estar em contato com a nossa própria essência interior é o mesmo que manter um diálogo com as estrelas do céu.
 
Assim como nossos corpos pertencem à Terra, as almas são feitas de luz celeste.  E até o chão em que pisamos, aparentemente imóvel, viaja durante milhões de anos ao redor do centro da nossa galáxia. O grupo local de galáxias, ao qual pertencemos, faz, ele próprio, uma peregrinação pelo cosmos.  
 
Ao contemplar o universo, podemos compreender a nós próprios. Não há nada de urgente nessa tarefa.  Somos infinitos por dentro e por fora.  Temos tempo para pensar nessa ideia e viver os seus desdobramentos práticos.
 
Os efeitos curativos do estudo da teosofia libertam gradualmente o ser humano do apego às fontes do seu sofrimento. Assim ele alcança a felicidade interior e passa a atravessar conscientemente o oceano ilimitado do tempo, em um espaço que sabe que é infinito.
 
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Pequenas Ações Concretas
 
* A teosofia deve ser aplicada à vida diária. Reveja o texto acima, escolhendo os pontos mais úteis. Registre em um caderno de anotações aquilo que chama atenção por ajudar você no momento atual. Comente com seus amigos sobre isso.
 
* O propósito de obter conhecimento é colocá-lo em prática.
 
* Aceite, e exerça, o privilégio de pensar com calma. Imprima os textos que estuda dos websites associados. Com frequência a leitura em papel permite uma compreensão mais profunda. Ao estudar um texto impresso, o leitor pode sublinhar e fazer comentários manuscritos nas margens, ligando diretamente o texto à sua realidade concreta.
 
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Uma versão inicial do texto acima foi publicada na edição de janeiro de 2014 de “The Aquarian Theosophist”, sob o título “The Healing Power of Universality”. Além dos websites associados, a versão em inglês do artigo está publicada desde dezembro de 2022 também em nosso blog em “The Times of Israel”.
 
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Helena Blavatsky (foto) escreveu estas palavras: “Antes de desejar, faça por merecer”. 
 
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