Três
Trechos de Fromm,
Sobre a
Importância do Amor à Vida
Erich Fromm
Erich Fromm (1900-1980)
00000000000000000000000000000000000000000000000000
Nota Editorial:
A Ética pode ser definida como a arte de
plantar bom
carma, e ela tem a maior importância,
porque todos os
seres colhem conforme o que plantam. Esta é
a lei
da vida, e ela é essencial para a filosofia
teosófica.
Nos trechos a seguir, o psicanalista e
escritor Erich
Fromm vai muito além de mostrar a função da
Ética
como fonte essencial de Felicidade, ou de
revelar a
ausência de ética que há na psicologia de
Carl Jung.
Erich Fromm mostra o perigo atual da
necrofilia,
isto é, da admiração pela decadência,
pela violência e
pela morte. A negação da vida também está
na adoração
do dinheiro, e no culto à tecnocracia e às
máquinas. Fromm
fez o seguinte alerta: “O lema do
fascismo espanhol,
‘Viva a Morte!’ ameaça tornar-se o
princípio secreto de
uma sociedade em que a dominação da
natureza pela máquina
constitui o próprio significado do
progresso, e em que a pessoa
viva se torna um apêndice da máquina”. (“The Anatomy of
Human
Destructiveness”, Fawcett Pub., 1973, pp. 31-32.)
Os três trechos a seguir mostram que o
pensamento de
Erich Fromm tem pontos decisivos em comum
com a
sabedoria universal e com a filosofia
esotérica de Helena
Blavatsky. O texto de Fromm é um vigoroso
Manifesto
Pelo Amor à Vida, e neste ponto cabe
lembrar que, segundo
a teosofia clássica, há uma diferença
fundamental entre
o amor, que é do eu superior, e o apego,
que é do
eu inferior. A sabedoria esotérica ensina a
amar a vida,
sem apegar-se desnecessariamente à
existência pessoal.
Na realidade, o verdadeiro amor transcende
todo apego.
(Carlos Cardoso Aveline)
0000000000000000000000000000000000000000000000000
[1. A Psicologia É Inseparável da Ética]
[Texto traduzido das pp. VII a IX da
obra “Man For Himself”, de Erich Fromm, publicada por Holt, Rinehart and
Winston, em 1960, New York, 254 pp.]
Para
muitos leitores, pode parecer surpreendente encontrar um psicanalista abordando
problemas de ética e, especialmente, afirmando que a psicologia não deve apenas
deixar de lado os falsos julgamentos éticos, mas deve, além disso, dar uma base
para a construção de normas de conduta válidas e objetivas. Esta posição
contradiz a tendência dominante na psicologia moderna, que enfatiza a
“adaptação” ao invés da “bondade”, e que fica, por isso mesmo, associada
ao relativismo ético.
Minha
experiência profissional como psicanalista tem confirmado a convicção de que os
problemas éticos não podem ser omitidos do estudo da personalidade, nem
teoricamente, nem terapeuticamente. Os julgamentos de valor que fazemos
determinam as nossas ações; e da validade deles dependem a nossa saúde mental e
a nossa felicidade. Considerar tais avaliações como meras racionalizações de
desejos inconscientes e irracionais − embora elas possam ser isso em parte −
reduz e distorce a nossa visão da personalidade com um todo. A própria neurose
é, em última análise, um sintoma de falha moral (embora a “adaptação” não seja,
de modo algum, um sintoma de progresso moral).
Em
muitos casos, um sintoma neurótico é a expressão específica de um conflito
moral, e o sucesso do esforço terapêutico depende da compreensão e da solução
do problema moral da pessoa.
O
divórcio entre a psicologia e a ética é relativamente recente. Os grandes
pensadores éticos e humanistas do passado, em cuja obra este livro se baseia,
foram filósofos e psicólogos. Eles acreditavam que a compreensão da natureza
humana e a compreensão de valores e normas para a vida eram processos
interdependentes. Freud e a sua escola, por outro lado, embora tenham feito uma
contribuição de incalculável valor para o abandono de julgamentos de valor que
são irracionais, adotaram uma posição relativista em relação a valores. E isso
teve um efeito negativo, não só sobre a evolução da teoria ética, mas também
sobre o progresso da própria psicologia. A exceção mais notável a esta
tendência na psicanálise é Carl G. Jung. Ele reconheceu que a psicologia e a
psicoterapia são inseparáveis dos problemas filosóficos e morais do ser humano.
Mas, embora este reconhecimento seja extremamente importante em si mesmo, a
orientação filosófica de Jung levou a uma mera reação contra Freud, e não a uma
psicologia filosoficamente orientada que possa ir além de Freud.
Para
Jung, “o inconsciente” e o mito se tornam novas fontes de revelações,
supostamente superiores ao pensamento racional, por causa da sua origem
não-racional. A força das religiões monoteístas do Ocidente, e das grandes
religiões da Índia e da China, vinha do fato de que elas reivindicavam a
verdade e afirmavam que as suas crenças eram as verdadeiras crenças. Embora
esta convicção frequentemente causasse uma intolerância fanática contra as
outras religiões, na época ela inspirava, tanto em seus seguidores como em seus
oponentes, um respeito pela verdade.
Em sua
admiração eclética por qualquer religião, Jung abandonou, em sua teoria, a
busca da verdade. Qualquer sistema, uma vez que seja irracional, qualquer mito
ou símbolo, tem para Jung igual valor. Ele é um relativista, em relação a religiões.
Ele propõe o negativo, e não o oposto, do relativismo racional que combate tão
ardentemente. Este seu irracionalismo, ainda que velado em termos psicológicos,
filosóficos, raciais ou políticos, não é progresso, e sim uma reação. A falha
do racionalismo do século 18 e do século 19 não esteve no fato de acreditar na
razão, mas no caráter estreito dos seus conceitos. O que pode corrigir os erros
de um racionalismo unilateral não é renunciar à Razão, mas usar ainda mais a
Razão, buscando incessantemente a verdade -; e não um obscurantismo pseudorreligioso.
A
psicologia não pode ser separada da filosofia e da ética, nem da sociologia,
nem da economia.
[2. O Que É Necrofilia]
[ Trecho traduzido das pp. 367-368 da obra “The
Anatomy of Human Destructiveness”, de Erich Fromm, publicada por Fawcett
Publications Inc., Greenwich, Connecticut, EUA, 1973, 576 pp.]
O termo
“necrófilo” - para indicar um traço de caráter, mais do que um ato perverso no
sentido tradicional - foi usado pela primeira vez pelo filósofo espanhol Miguel
de Unamuno em 1936, por ocasião de um discurso do general nacionalista Millán
Astray na Universidade de Salamanca, da qual Unamuno era reitor, no início da
Guerra Civil espanhola. O lema favorito do general era “Viva la Muerte!” (“Viva
a Morte!”), e um dos seus seguidores o gritava do fundo do salão. Quando o
general terminou o seu discurso, Unamuno ergueu-se e disse:
“Acabo
de ouvir um grito necrófilo e absurdo: ‘Viva a Morte!’ E eu, que passei
a vida toda produzindo paradoxos que despertavam a raiva intolerante de outros,
devo dizer a vocês, com a autoridade que tenho no assunto, que este estranho paradoxo
é repugnante para mim. (.....)”. [1] (.....) Diante disso, Millán Astray
não pôde mais conter-se. Ele gritou: “Abajo la inteligencia!” (“Abaixo a inteligência!”).
“Viva la muerte!”
Houve
entre os fascistas um clamor de apoio a suas palavras. Mas Unamuno continuou: “Este
é o templo do intelecto. E eu sou o seu alto sacerdote. São vocês que estão
profanando este recinto sagrado. Vocês vencerão, porque têm força bruta mais do
que suficiente. Mas não convencerão. Para convencer, vocês teriam que ter em
sua luta o que não possuem, a razão e a justiça. Considero inútil exortá-los a
pensar na Espanha, e nada mais tenho a dizer.” (.....) A necrofilia, no sentido
de caracterização de alguém, pode ser descrita como a atração apaixonada por
tudo o que é morto, decadente, pútrido, doentio; é a paixão por transformar o
que está vivo em alguma coisa sem vida; a paixão da destruição pela destruição;
o interesse exclusivo em tudo o que é puramente mecânico. É a paixão por
despedaçar estruturas vivas.
[3. Além de Jung e Hitler: a Ética do Amor
à Vida]
[ Trechos traduzidos das pp. 43-50 da obra “The Heart of Man – its
genius for good and evil”, de Erich Fromm, publicada por Harper & Row,
Publishers, New York-Evanston-San Francisco-London,1964, 212 pp. ]
Há grande
número de indivíduos que não têm a oportunidade e a possibilidade de matar, mas
cuja necrofilia se expressa de outras maneiras, que, vistas superficialmente,
parecem menos prejudiciais. Um exemplo disso é a mãe que sempre está
interessada nas doenças do seu filho, em seus fracassos, e em prognósticos
sombrios para o futuro. Ao mesmo tempo, ela não ficará muito impressionada por
alguma mudança favorável. Ela não ficará contagiada pela alegria da criança.
Não notará nada de novo crescendo nele. Podemos descobrir que em seus sonhos
ela lida com doença, morte, cadáveres, sangue. Ela não prejudica a criança de
qualquer maneira óbvia. No entanto, pode estrangular lentamente a sua alegria
de viver, a sua fé no crescimento, e, finalmente, ela o infetará com a sua
própria orientação necrófila.
Muitas
vezes, a orientação necrófila está em conflito com tendências opostas, de modo
que é alcançada uma estranha forma de equilíbrio. Um exemplo notável deste tipo
de caráter necrófilo foi Carl G. Jung. Em sua autobiografia, publicada
postumamente [2], ele dá ampla evidência disso. Os seus sonhos
estão predominantemente cheios de cadáveres, sangue, mortes. Como uma
manifestação típica do seu caráter necrófilo na vida real, mencionarei o
seguinte.
Enquanto
a casa de Jung em Bollingen estava sendo construída, foi encontrado o cadáver
de um soldado francês. O soldado havia se afogado 150 anos antes, quando
Napoleão invadiu a Suíça. Jung tirou uma foto do cadáver e a pendurou na parede
da sua casa. Ele o enterrou e disparou três tiros sobre sua tumba, como uma
saudação militar. Vista superficialmente, esta ação pode parecer um pouco
excêntrica, porém sem grande importância. No entanto, ela é uma das muitas
ações “insignificantes” que expressam uma orientação subjacente com mais
clareza que as ações importantes e intencionais.
O
próprio Freud notou, muitos anos antes, a orientação de Jung em relação à
morte. Quando Freud e Jung estavam embarcando para os Estados Unidos, Jung
falou longamente sobre os cadáveres bem preservados que haviam sido encontrados
nos pântanos perto de Hamburgo. Freud não gostou deste tipo de conversa, e
disse a Jung que ele falava daquele modo porque inconscientemente estava cheio
de desejos de que Freud morresse. Jung reagiu contra isso com indignação. No
entanto, alguns anos mais tarde, mais ou menos na época do seu afastamento de
Sigmund Freud, ele teve o seguinte sonho. Ele sentia que ele próprio (junto com
um nativo de raça negra) tinha que matar “Siegfried”. Ele saiu com um rifle, e
quando Siegfried apareceu no alto de uma montanha, ele o matou. Então ele se
sentiu horrorizado e assustado, temendo que seu crime pudesse ser descoberto.
Mas, afortunadamente, caiu uma forte chuva que lavou todos os vestígios do
crime. Jung acordou pensando que deveria matar-se, a menos que pudesse compreender
o sonho. Depois de pensar um pouco, ele chegou à seguinte “compreensão”: matar
Siegfried significava matar o herói dentro de si mesmo, e assim expressar sua
própria humildade. A pequena mudança de “Sigmund” para “Siegfried” foi
suficiente para fazer com que um homem cuja maior habilidade era interpretar
sonhos escondesse de si mesmo o verdadeiro significado deste sonho. Se nos
perguntamos sobre como foi possível uma repressão tão intensa, a resposta é que
o sonho era uma manifestação da sua orientação necrófila, e na medida em que
toda esta orientação era intensamente reprimida, Jung não podia permitir-se
estar consciente do significado do seu sonho.
Este
contexto é reforçado pelo fato de que Jung era fascinado pelo passado, e
raramente se interessava pelo presente ou pelo futuro; pelo fato de que as
pedras eram o seu material favorito, e que, quando criança, ele teve a fantasia
de que Deus lançava um grande pedaço de matéria fecal sobre uma igreja, e assim
a destruía. As simpatias de Jung por Hitler e as suas teorias raciais são outra
expressão da sua afinidade com pessoas que amam a morte.
No
entanto, Jung era uma pessoa muito criativa, e a criatividade é o próprio
oposto da necrofilia. Ele resolveu o conflito dentro de si mesmo compensando
suas forças destrutivas com a sua capacidade de curar, e transformando o seu
interesse pelo passado, pela morte e pela destruição, em tema de brilhantes
especulações.
Nesta
descrição da orientação necrófila, posso ter dado a impressão de que todas
as características mencionadas estão necessariamente presentes na pessoa
necrófila. É verdade que características divergentes, como o desejo de matar, a
adoração da força, a atração pela morte e pela sujeira, o sadismo, o desejo de
transformar o orgânico no inorgânico através da “ordem”, são, todas, parte da
mesma orientação básica.
No
entanto, no que diz respeito a indivíduos, há diferenças consideráveis na
intensidade destas respectivas tendências. Qualquer uma das características
aqui mencionadas deve ser mais forte em uma pessoa que em outra. Além disso, o
grau em que uma pessoa é necrófila − em comparação com os seus aspectos
biófilos - e o grau em que uma pessoa tem consciência das suas tendências necrófilas
ou as racionaliza, varia consideravelmente de pessoa a pessoa. No entanto, o
conceito do tipo necrófilo não é de modo algum uma abstração, e tampouco um
resumo de várias tendências dispersas de comportamento. (.....)
O
oposto da orientação necrófila é a orientação biófila. A sua essência é o amor
à vida, em contraste com o amor pela morte.
Como a
necrofilia, a biofilia não é constituída por um único traço, mas representa uma
orientação total, todo um modo de vida. Ela se manifesta nos processos
corporais da pessoa, em suas emoções, em seus pensamentos e em seus gestos. A
orientação biófila se expressa em todo o ser humano. A forma mais elementar
desta orientação se expressa na tendência que todos os organismos vivos têm de
viver. Ao contrário da ideia de Freud em relação a um “instinto de morte”, eu
concordo com a conclusão − a que chegaram muitos biólogos e filósofos − de que
viver e preservar a sua existência é uma qualidade inerente a toda substância
viva. Nas palavras de Spinoza:
“Toda coisa,
na medida em que existe em si, esforça-se por perseverar no seu ser.” [3] E
ele disse que este esforço era a própria essência da coisa em questão. [4]
Observamos
esta tendência de viver em todas as substâncias vivas que nos rodeiam; na grama
que irrompe entre as pedras para obter luz e viver; no animal que luta até o
final para escapar da morte; e no homem, que faz quase qualquer coisa para
preservar sua vida.
A
tendência a preservar a vida e a lutar contra a morte é a forma mais elementar
da orientação biófila, e é comum a toda substância viva. Enquanto é uma
tendência de preservar a vida e de lutar contra a morte, a
biofilia representa só um aspecto do impulso em direção à vida. O outro
aspecto é mais positivo: a substância viva tem a tendência de se integrar e de
se unir. Ela tende a se fundir com entidades diferentes e opostas, e a crescer
de uma maneira estrutural. A unificação e o crescimento integrado são
características de todos os processos vitais; não só no que se refere às
células, mas também no que diz respeito ao sentimento, e ao pensamento. A
expressão mais elementar desta tendência é a fusão entre células e organismos,
desde a fusão não-sexual de células até a união sexual entre os animais e entre
os seres humanos. Nestes últimos, a união sexual é baseada na atração entre os
polos masculino e feminino. A polaridade macho-fêmea constitui o centro da
necessidade de fusão, da qual depende a vida da espécie humana. Parece que por
esta mesma razão a natureza deu aos seres humanos o mais intenso prazer na
fusão dos dois polos. Biologicamente, o resultado desta fusão é, normalmente, a
criação de um novo ser. (.....) O desenvolvimento completo da biofilia é
encontrada na orientação produtiva. [5]
O
indivíduo que ama completamente a vida é atraído pelo processo da vida e
do crescimento em todas as esferas. Ele prefere construir, ao invés de reter.
Ele é capaz de surpreender-se, e prefere ver algo novo, ao invés da segurança
de confirmar o que é velho. Ele ama a aventura de viver, mais do que ama a
certeza. Seu enfoque da vida é funcional, ao invés de mecânico. Ele vê o todo,
e não apenas as partes. Percebe as estruturas, mais do que a soma aritmética.
Ele quer moldar e influenciar através do amor, da razão, e do seu exemplo, e
não pela força, pela separação, ou pela maneira burocrática de administrar
pessoas como se fossem coisas. Ele aprecia a vida em todas as suas
manifestações, ao invés de ter, apenas, ansiedade. A ética biófila tem os seus próprios princípios sobre bem e
mal. Bom é tudo o que serve à vida. Mau é o que serve à morte. Bom é o
sentimento de reverência pela vida [6], e por tudo o que aumenta a vida,
o crescimento, o desenvolvimento. Mau é tudo o que enrijece a vida, que a torna
estreita, ou que a corta em pedaços. A alegria é virtuosa. A tristeza é um
pecado.
(.....)
A
consciência biófila é motivada por sua atração pela vida e pela felicidade. O
esforço moral consiste em fortalecer o amor à vida em si mesmo. Por esta razão,
o biófilo não se demora com remorsos e culpa, que são, afinal, apenas
repugnância por si mesmo e tristeza. Ele se volta rapidamente para a vida, e
tenta fazer o bem.
A
“Ética” de Spinoza [7] é um exemplo notável de moralidade biófila.
“O prazer”, diz ele, “em si mesmo, não é mau, mas bom; ao contrário, a dor, em
si mesma, é má.” [8]
E,
seguindo na mesma linha de pensamento:
“A
última coisa em que pensa um homem livre é na morte; e a sua sabedoria é uma
meditação, não sobre a morte, mas sobre a vida” [9].
O amor
à vida está na base das várias versões da filosofia humanística. Em suas formas
conceituais bastante diversas, estas filosofias têm afinidade com a filosofia
de Spinoza. Elas expressam o princípio de que o ser humano saudável ama a vida;
de que a tristeza é um pecado e o contentamento uma virtude; de que a meta do
ser humano é estar em unidade com tudo o que vive, e separar-se de tudo o
que é morto e mecânico.
NOTAS:
[1] Unamuno
permaneceu em prisão domiciliar até morrer, alguns meses mais tarde. (Nota de
Erich Fromm)
[2] “Memories,
Dreams, Reflections”, ed. por Anmiéla Jaffé, Pantheon Books, New York, 1963. Cf.
minha discussão deste livro na “Scientific American” de setembro de 1963. (Nota
de Erich Fromm)
[3]
“Ética”, III, proposição VI. (Nota de Erich Fromm)
[4] “Ética”,
III, proposição VII. (Nota de Erich Fromm)
[5] Veja a discussão
da orientação produtiva na obra “Man for Himself”, Erich Fromm (New York: Holt,
Rinehart and Winston, 1947). (Nota de Erich Fromm)
[6] Esta é
uma das principais teses de Albert Schweitzer, um dos grandes representantes do
amor à vida - tanto por seus escritos como por sua pessoa. (Nota de Erich
Fromm)
[7] Cabe
registrar que Spinoza é um filósofo considerado muito próximo da filosofia teosófica
original. (CCA)
[8] “Ética”,
IV, proposição XLI. (Nota de Erich Fromm)
[9] “Ética”,
IV, proposição LXVII. (Nota de Erich Fromm)
000
O artigo acima foi publicado nos websites da Loja Independente de Teosofistas em novembro de 2016.
000
Leia mais:
* O Medo Latente (artigo de Jean des Vignes Rouges).
Veja escritos de Jean des Vignes Rouges.
000
Helena Blavatsky (foto) escreveu estas palavras: “Antes de desejar, faça por merecer”.
000