Sóis Sem Conta no Abismo Sem Medida
Aleixo Alves de Souza

Em noites sem
luar, pelo veludo
Amplo
dos céus, passeio o olhar profundo;
Sedento,
a interrogar, de mundo a mundo,
O
mistério do Ser, do Todo em Tudo.
Ó
constelada esfera! - ânsias de estudo!
Cognoscitivo
anelo, - mar sem fundo
Do
pensamento! É quase moribundo
Que
ao fim detenho o esforço, exausto e mudo.
Sóis
sem conta no abismo sem medida,
Nebulosas
abertas pelo espaço,
Sois
como folhas de um só livro - a Vida.
Quem
vos pudera ter no olhar escasso!
Quem
vos pudera a todos dar guarida,
Abranger-vos
num só e imenso abraço!
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Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica (de
Adyar) no Brasil.
O poema “Noite Constelada” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro,
1937, 95 pp., p. 58. Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro
foi impresso. A ortografia foi atualizada.
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da
situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar
a Loja Independente de Teosofistas.
Duas das prioridades da LIT são tirar
lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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