A Responsabilidade Secreta de
Todo Membro da Comunidade
Carlos Cardoso Aveline
“…Para nós um lustrador de botas honesto é tão bom
quanto um rei honesto, e um varredor de ruas imoral é
muito melhor e mais desculpável do que um imperador imoral”.
(Um Mestre de Sabedoria) [1]
O macrocosmo é um
reflexo do microcosmo, e vice-versa.
De
acordo com a tradição chinesa antiga, quando havia um problema grave no país, o
sábio imperador se recolhia em meditação profunda e perguntava a si mesmo, contemplativamente,
que erros ele próprio havia cometido, interiormente, de modo a abrir caminho
para o infortúnio da nação.
Nos
dias de hoje, somos todos imperadores.
Sempre
que o cidadão vê o seu país sendo governado de maneira infeliz e lamentável,
ele pode lutar pela ética na política no plano visível e externo, mas isso não
será suficiente.
Ele
também tem de recolher-se para meditar e orar, decidindo melhorar a si mesmo. Cabe
tomar a decisão de reduzir os seus próprios erros no plano da ética, para
colocar em funcionamento o processo da felicidade de todos.
Porque
tanto em sabedoria como em lições por aprender, há uma identidade essencial
entre o cidadão e o imperador; o pagador de impostos e seu servidor, o chefe de
estado.
NOTA:
[1] “Cartas dos Mahatmas”, Editora
Teosófica, Brasília, 2001, edição em dois volumes, coordenação editorial de
Carlos Cardoso Aveline, ver Carta 29, volume II, p. 158.
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Uma versão
inicial do texto acima faz parte da edição de agosto de 2017 de “O Teosofista”, p. 5, sem que haja ali
indicação do nome do autor. O artigo foi publicado como item independente nos websites
associados dia 07 de agosto de 2019.
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Veja o texto “O Centro do Círculo de Pascal”.
Reflita sobre os artigos “O Poder de Mudar o Mundo” e “Uma Alavanca Para Mover o Mundo”.
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