7 de agosto de 2019

Cada Cidadão é um Imperador, na Democracia

A Responsabilidade Secreta de
Todo Membro da Comunidade

Carlos Cardoso Aveline





“…Para nós um lustrador de botas honesto é tão bom
quanto um rei honesto, e um varredor de ruas imoral é
muito melhor e mais desculpável do que um imperador imoral”.  

(Um Mestre de Sabedoria) [1]



O macrocosmo é um reflexo do microcosmo, e vice-versa.

De acordo com a tradição chinesa antiga, quando havia um problema grave no país, o sábio imperador se recolhia em meditação profunda e perguntava a si mesmo, contemplativamente, que erros ele próprio havia cometido, interiormente, de modo a abrir caminho para o infortúnio da nação.

Nos dias de hoje, somos todos imperadores.

Sempre que o cidadão vê o seu país sendo governado de maneira infeliz e lamentável, ele pode lutar pela ética na política no plano visível e externo, mas isso não será suficiente.

Ele também tem de recolher-se para meditar e orar, decidindo melhorar a si mesmo. Cabe tomar a decisão de reduzir os seus próprios erros no plano da ética, para colocar em funcionamento o processo da felicidade de todos.

Porque tanto em sabedoria como em lições por aprender, há uma identidade essencial entre o cidadão e o imperador; o pagador de impostos e seu servidor, o chefe de estado.  

NOTA:

[1] “Cartas dos Mahatmas”, Editora Teosófica, Brasília, 2001, edição em dois volumes, coordenação editorial de Carlos Cardoso Aveline, ver Carta 29, volume II, p. 158.

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Uma versão inicial do texto acima faz parte da edição de agosto de 2017 de “O Teosofista”, p. 5, sem que haja ali indicação do nome do autor. O artigo foi  publicado como item independente nos websites associados dia 07 de agosto de 2019.

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Veja o texto “O Centro do Círculo de Pascal”. Reflita sobre os artigos “O Poder de Mudar o Mundo” e “Uma Alavanca Para Mover o Mundo”.

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