Dimensões Filosóficas da História
Da Primeira Cidade do Rio Grande
do Sul
Carlos Cardoso Aveline
Planta do Forte Jesus,
Maria, José.
Gravura reproduzida do livro “O Brigadeiro José da Silva Paes,
Estruturador do
Brasil Meridional”, de Walter A. Piazza, Ed. da
UFSC / Ed. da FURG / FCC Edições,
Florianópolis, 1988, 172 pp., p. 111.
A filosofia esotérica observa atentamente as diferenças entre os numerosos campos
do saber, mas ignora as separações
entre eles.
Para os teosofistas, as tentativas de fragmentar o conhecimento
são artificiais. O saber não deve ser dividido em compartimentos estanques. O
exagero da distância entre o mundo físico, o mundo psicológico e o mundo divino
é um erro desnecessário.
Do ponto de vista filosófico, um exame atento das
atividades humanas revela fatos que passam despercebidos diante da visão
convencional, e trazem consigo significados mais profundos. Um exemplo disso ocorre
quando observamos a origem da vila mais antiga do Rio Grande do Sul.
Durante os primórdios da povoação europeia do Rio Grande
do Sul, entre 1737 e 1763, a futura cidade de Rio Grande foi a primeira capital
do estado. Naquele território imenso, escassamente povoado por índios e tropeiros
e disputado por espanhóis, o nome da vila se confundia com o nome da futura
província.
O contexto mundial era desafiador e estimulante. O século
18 seria o século do iluminismo. A velha Europa medieval havia sido deixada
para trás graças ao despertar do Renascimento, que resgatara a antiga sabedoria
grega e romana e a filosofia universal dos antigos.
A roda da espiral da história dinamizava as coisas. Transformações
de importância ainda incalculável ocorriam desde o final do século 15 no plano econômico
e geoestratégico, impulsadas pela descoberta e ocupação de mais territórios no
chamado Novo Mundo, e pela expansão do capitalismo extrativista e comercial.
Setores influentes da igreja católica pretendiam
construir um governo mundial teocrático, e usavam para isso a figura do “papa
infalível”.
Os sacerdotes se somavam ao esforço colonial com o
discurso da salvação das almas. Mas nem todos entre eles tinham a mesma
intenção. Enquanto o franciscanismo era amplamente místico, os jesuítas punham o
dogma religioso a serviço de um projeto de poder no mundo externo. A Companhia
de Jesus atuava como um serviço secreto cujos agentes tinham licença para
mentir, infiltrar e matar. Devido às conspirações e assassinatos promovidos pelos
jesuítas tanto em Portugal como ao redor do mundo, a sua ordem foi oficialmente
dissolvida pelo próprio Vaticano e proibida desde a segunda metade do século 18
até o início do século 19.
É no contexto dinâmico da arriscada expansão geoestratégica
do reino português que surge a pequena cidade do Rio Grande como um novo bastião
da ocupação lusitana no cone sul do continente americano.
Em 1737, José da Silva Paes inicia a povoação cujo polo central
seria o forte “Jesus, Maria, José”. Foi o primeiro de uma série de fatos e
aspectos da história de Rio Grande que possuem correlações significativas do
ponto de vista da filosofia esotérica.
Vejamos cinco deles.
1. A Data de 19
de Fevereiro
Em seu livro “Efemérides Brasileiras”, o Barão do Rio
Branco informa sobre a fundação da cidade:
“19 de fevereiro
de 1737 - Entra no Rio Grande de São Pedro, nome que tinha então o Rio
Grande do Sul, a expedição que ia ocupar militarmente esse canal e tomar posse
da lagoa Mirim. Vinha da Colônia do
Sacramento e era comandada pelo Brigadeiro José da Silva Paes.” [1]
Na verdade, a chegada de Silva Paes culminava um processo
preparatório. A ocupação militar dava novo impulso à ocupação da região e reforçava
a presença no local do coronel Cristóvão Pereira e dos 150 ou 160 homens que
ele liderava. [2]
A data de 19 de fevereiro é significativa porque, em sua
obra “A Doutrina Secreta”, a criadora da teosofia moderna - Helena P. Blavatsky
- escreve que segundo as tradições orientais “o décimo nono dia do segundo mês”
é uma das três datas do ano em que há condições especialmente favoráveis para a
expansão da consciência planetária. Este dia está relacionado com os “Dhyan
Chohans” que protegem desde tempos imemoriais a evolução da humanidade. Se situarmos
a data no contexto da era cristã, trata-se de 19 de fevereiro.
As outras duas datas são “o décimo sétimo dia do undécimo
mês” (17 de novembro) e o “sétimo dia do terceiro mês” (7 de março).
Dezessete de novembro é um dia significativo na história
do movimento teosófico. Sete de março é o dia em que se comemora a chegada ao
Rio de Janeiro, em 1808, da corte portuguesa. O evento assinala o final do
período colonial da vida brasileira. [3]
Para Helena Blavatsky, que cita a tradição chinesa, o
“décimo nono dia do segundo mês” se relaciona com as constelações, e neste dia o
estudioso das tradições esotéricas tem uma certa facilidade para perceber o
futuro. Porém, esta condição energética deve ser usada exclusivamente para fins
humanitários e com o mais completo altruísmo. [4]
2. Rio Grande Sob
a Regência de Netuno
A cidade foi fundada sob o signo astrológico mais
universal e místico do zodíaco, Peixes. Vive, portanto, sob a regência de
Netuno, o deus mitológico das águas e do Oceano. O sol estava a um grau de
Peixes quando Silva Paes deu por iniciada a povoação. Júpiter, o grande
protetor - corregente de Peixes e “chefe dos deuses” do Olimpo - estava em uma
conjunção exata com o sol. A lua estava em Escorpião, em conjunção precisa com
Plutão e em uma relação geométrica harmoniosa com Netuno. Estes fatores estabelecem
uma inclinação para a transcendência e para um sentimento de unidade com o Todo
Universal, o “Oceano da Vida”.
3. O Selo de
Salomão no Forte Jesus, Maria, José
Como se pode ver pela ilustração que abre este artigo, a
planta do forte construído por Silva Paes sugere claramente uma estrela de seis
pontas. Esta forma geométrica é conhecida como “a estrela de Davi”, e também
como “selo de Salomão”. O símbolo é judaico, estando hoje no centro da bandeira
do estado de Israel; mas pertence igualmente à cultura oriental, mais antiga
que o judaísmo. Ele é formado originalmente por dois triângulos entrelaçados,
um branco e outro preto, e ocupa um lugar central no símbolo do movimento
teosófico moderno.
Na segunda metade do século 19, um raja-iogue escreveu sobre
este símbolo desde o seu retiro nos Himalaias:
“O duplo triângulo, visto pelos
cabalistas judeus como o Selo de Salomão, é, como muitos de vocês certamente
sabem, o Sri-yantra [5] do Templo Ariano antigo, o ‘mistério dos mistérios’, uma
síntese geométrica de toda a doutrina oculta. Os dois triângulos entrelaçados
são os Buddhangams [6]
da Criação. Eles contêm ‘a quadratura do círculo’, a ‘pedra filosofal’, os
grandes problemas da Vida e da Morte, e - o Mistério do Mal. (.......) Naturalmente
vocês sabem que o triângulo duplo - o Satkona
Chakram de Vishnu - ou a estrela de seis pontas, é o sete perfeito. Em
todas as antigas obras sânscritas - védicas
e tântricas - você vê o número 6
mencionado com mais frequência que o número 7. Este último, o ponto central,
está implícito, porque é o germe e a matriz do seis. (.....) O ponto central
representa o sete, e o círculo, o Mahakasha,
o espaço sem fim - representa o sétimo Princípio Universal. Em certo sentido, ambos são vistos como Avalokitesvara porque são
respectivamente o Macrocosmo e o microcosmo.”
E o raja-iogue acrescenta:
“Dos triângulos entrelaçados, o que aponta para cima é a
sabedoria oculta, e o que aponta para baixo é a Sabedoria revelada (no mundo fenomênico). (.......) Em simbologia, o ponto central é Jivatma (o
sétimo princípio) e portanto Avalokitesvara, o Kwan-shai-yin, a ‘Voz’ manifesta (ou Logos), o ponto germinal da atividade manifesta; e daí surge, na
terminologia dos cabalistas cristãos, ‘o filho do Pai e da Mãe’, e de acordo
com a nossa terminologia – ‘o Ser manifestado no Ser - Yi-hsin, a forma única de existência’, gerada por Dharmakaya (a essência universalmente
difusa), ao mesmo tempo masculina e feminina. (.....) Os dois triângulos simbolizam o Grande Passivo
e o Grande Ativo; o masculino e o feminino; Purusha e Prakriti.” [7]
No caso da planta do forte Jesus-Maria-José, o triângulo
que aponta para cima é formado pelas duas extremidades inferiores, à esquerda e
à direita da figura, associadas à extremidade superior central. O triângulo que
aponta para baixo é formado pelas duas extremidades superiores, à esquerda e à
direita, associadas à extremidade inferior central. A figura total - o
“hexágono estrelado” - simboliza o contato entre o céu e a terra.
4. Silva Paes e
a Filosofia
O brigadeiro Silva Paes foi membro do clube literário e
filosófico “Academia dos Felizes”.
O historiador Walter A. Piazza escreve:
“Dentro do contexto do ‘iluminismo’, que é ‘a
desconfiança crescente na fé e na ciência tradicionais, o redescobrimento da
cultura dos antigos e o livre exame dos valores revelados’, surgem, na Europa,
a começar pela França, em 1634, as Academias. Proliferam pelos quatro cantos da
Europa, ‘protegidas especialmente pelos governantes’ (.....).” [8]
Em Portugal, o iluminismo se estende por um largo período
histórico. A “Academia dos Felizes” foi fundada a 6 de maio de 1736, no palácio
do governador do Rio de Janeiro. O emblema da Academia é uma imagem clássica: Hércules
afugentando o ócio com sua clava. O lema é a frase latina “Ignavia, fugando et
fugienda”.[9] Em latim, “ignavia”
significa ócio ou preguiça.
A Academia deixou de existir em 1740. Ela realizou algumas
poucas reuniões em sua curta existência, mas a presença nela de Silva Paes
mostra que o fundador do Rio Grande era um homem de mente aberta e com visão filosófica.
Piazza escreve sobre o brigadeiro:
“É um espírito culto, avaliado em relação aos homens de
sua época, e disso se tem uma forma de mensuração pela sua ‘Livraria’ [biblioteca], onde estão, lado a lado,
livros devotos (comuns ao português oitocentista de boa posição), livros de
filosofia, de geometria e trigonometria, de medicina e cirurgia e de história.”
[10]
Como se sabe, uma vida ética é essencial em filosofia. E há
indícios de que Silva Paes não galgou postos mais influentes em sua carreira
política por ser “demasiado ético” para os padrões da sua época.
5. José Garibaldi
em São José do Norte
Um século depois da fundação do Rio Grande, temos outro
fato significativo durante a Revolução Farroupilha (1835-1845).
Em meio a suas campanhas militares, o maçom e
revolucionário José Garibaldi trava uma dura batalha na vizinha cidade de São
José do Norte.
Neste episódio vemos uma das lições amargas aprendidas
nos últimos séculos pelos idealistas de todos os povos: o fato de que a
violência é um meio ilusório e contraproducente de buscar qualquer ideal nobre.
Suas aparentes vitórias apenas preparam derrotas mais amplas e mais duradouras.
O episódio de São José do Norte é narrado no volume de Memórias
de Garibaldi, publicado em Rio Grande, em 1907, com prefácio de Alexandre
Dumas. Às duas horas da madrugada, o comandante farroupilha consegue tomar São
José do Norte, vencendo as forças imperiais graças ao fator surpresa.
Seus soldados, no entanto, estão mal treinados, famintos,
e têm baixo nível de disciplina.
As tropas imperiais não abandonam a luta. Seus soldados se
reagrupam em um dos bairros da cidade, enquanto os farroupilhas - sem que
Garibaldi possa impedi-lo - saqueiam as casas e se embebedam. Pouco depois vem
a reação das tropas imperiais. Garibaldi escreve:
“O inimigo do seu lado não perdia o tempo: muitos navios
de guerra que se achavam no porto tomaram posição, varrendo com o fogo dos seus
canhões as ruas, onde nos achávamos.”
Garibaldi tenta, inutilmente, reorganizar os farroupilhas
dispersos, mas horas depois é forçado a bater em retirada. Ele resume assim a
derrota de São José do Norte:
“O mais glorioso dos triunfos estava mudado, ao meio-dia,
na mais vergonhosa retirada, e os verdadeiros amigos da liberdade choravam de
desesperação. A nossa perda, comparativamente à nossa situação, foi enorme.
(...) Todos os meus soldados estavam reduzidos a quarenta homens, contando
também os oficiais.”[11]
José Garibaldi foi um notável maçom e um grande idealista.
Na segunda metade do século 19, ele esteve em contato pessoal com a pensadora Helena
P. Blavatsky. Ainda inexperiente, vários anos antes de começar a missão da sua
vida, H. P. B. esteve na batalha de Mentana, na Itália, em que Garibaldi combateu
as forças papistas. Ela foi baleada e dada como morta. Em sua bem documentada
biografia da Sra. Blavatsky, Sylvia Cranston escreveu:
“Em 1867, HPB passou vários meses viajando pela Hungria e
pelos Balcãs. As cidades que visitou estão registradas em um diário de viagem
que ainda existe. Suas últimas paradas foram em Veneza, Florença e Mentana, uma
pequena cidade situada a nordeste de Roma. Mentana tem um significado histórico
especial. Na longa luta pela libertação da Itália, no dia 3 de novembro de
1867, foi o local onde se travou uma importante batalha entre as forças do
libertador italiano Garibaldi e as dos papistas e franceses. (.....) A Sinnett,
ela escreveu: ‘Só os Garibaldi (os filhos)[12]
e mais uns poucos garibaldianos conhecem toda a verdade. Você sabe em parte o
que fiz; não sabe tudo’. Em outra ocasião, ela observou: ‘Se fui mandada para
lá, ou estava lá por casualidade, é uma questão que pertence a minha vida
privada.’ Um dos críticos inveterados de Blavatsky, René Guenon, admite que um
maçom de alto grau, John Yarker (cujos escritos HPB elogia em ‘Ísis Sem Véu’)
‘era amigo de Mazzini e Garibaldi’ e ‘tinha visto certa vez a Sra. Blavatsky no
seu grupo mais próximo’. HPB disse a Olcott que esteve em Mentana como voluntária,
junto com um grupo de mulheres europeias. Ele relembra que ‘como prova ela me
mostrou onde seu braço esquerdo tinha sido quebrado em dois lugares por golpes
de sabre, e fez com que eu sentisse em seu ombro direito uma bala de mosquete
ainda alojada no músculo e outra em sua perna’. Ao todo ela recebeu cinco
ferimentos e foi retirada de uma pilha de cadáveres. Olcott considera que esta
experiência próxima da morte foi um momento decisivo do desenvolvimento de HPB,
a partir do qual ela passou a poder usar mais eficientemente o eu pessoal como
veículo do eu superior e interno.” [13]
De fato, a teosofia é uma filosofia da não-violência.
Para ela, o eu pessoal ou alma mortal do indivíduo deve descobrir a paz e
colocar-se a serviço da alma imortal, ou eu superior. A consciência suprema em
nós fala sem palavras através da voz da nossa consciência.
Rio Grande, sob a regência de Netuno, deve entender esta
linguagem.
No século 21, graças ao seu porto de mar e à sua praia extensa
e famosa, a povoação fundada por Silva Paes é uma cidade aberta ao mundo e a
pessoas de outros lugares e países.
Nascida como um tenso ponto de encontro e de luta entre
os impérios intercontinentais de Portugal e Espanha, a cidade tem uma vocação
cosmopolita que se harmoniza com a filosofia esotérica.
A teosofia estimula a busca da verdade e a fraternidade sem
fronteiras entre indivíduos de todos os povos. Esse ideal está presente na origem
e no futuro do Rio Grande. A visão ética e humanitária da vida é uma lição prática
que emerge inevitavelmente das guerras e do sofrimento de séculos passados.
NOTAS:
[1] “Efemérides Brasileiras”, Barão
do Rio Branco, Edição do Senado Federal, Brasília, 1999, edição fac-similar,
734 pp., ver pp. 105-108.
[2] “O Rio Grande de São Pedro,
Palestras de Abeillard Barreto”, livro de 76 pp., Ed. da Fundação Universidade
do Rio Grande, FURG, Série Documento, Rio Grande, 1985. Ver p. 21. Barreto
indica que Cristóvão Pereira lidera 150 homens. Veja também a obra “O
Brigadeiro José da Silva Paes, Estruturador do Brasil Meridional”, de Walter A.
Piazza, Ed. da UFSC / Ed. da FURG / FCC Edições, Florianópolis, 1988, 172 pp.,
p. 110. O livro de Piazza indica 160 homens sob a liderança de Cristóvão
Pereira.
[3] Sobre o significado do dia sete
de março na história do Brasil, veja em nossos websites associados o texto
“Brasil: a Importância de Sete de Março”, de Carlos Cardoso Aveline.
[4] “The Secret Doctrine”, Helena
Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, EUA, volume II, p. 179.
[5] Sri-yantra - grande disco. Yantra, em sânscrito, é roda, disco giratório.
[6] Buddhangams - Segundo o “Encyclopedic
Theosophical Glossary” (Theosophical
University Press), esta palavra composta, sânscrita, significa “órgãos ou
partes componentes da luz, da sabedoria e do conhecimento”.
[7] “Cartas dos Mahatmas para A. P.
Sinnett”, Editora Teosófica, Brasília, dois volumes, ver Cartas 111, volume II,
pp. 213-214.
[8] “O Brigadeiro José da Silva Paes,
Estruturador do Brasil Meridional”, Walter A. Piazza, Ed. da UFSC / Ed. da FURG
/ FCC Edições, Florianópolis, 1988, 172 pp., ver pp. 69-70.
[9] Piazza dá a grafia do lema como
sendo “Ignavia fugenta et fugenda” (p. 70).
[10] “O Brigadeiro José da Silva Paes,
Estruturador do Brasil Meridional”, obra citada, p. 161. Sobre a biblioteca de
Silva Paes, ver também pp. 163-164.
[11] “Memórias de José Garibaldi,
traduzidas do manuscripto original por Alexandre Dumas”. A obra, com 158
páginas, foi publicada em 1907 nas “Officinas a vapor d’O Intransigente, Cidade
do Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul”. A narrativa sobre São José do
Norte está nas páginas 119-121. A citação é da p. 121.
[12] Os filhos de José de Garibaldi com
sua mulher Anita Garibaldi, brasileira. Ver “Memórias de José Garibaldi”, obra
citada, p. 124.
[13] “Helena Blavatsky, a Vida e a
Influência Extraordinária da Fundadora do Movimento Teosófico Moderno”, de
Sylvia Cranston, Ed. Teosófica, Brasília, 1997, 678 pp., ver pp. 102-103.
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Cabe registrar a importância da poetisa Delfina
Benigna da Cunha, nascida em São José do Norte em 17 de junho de 1791, e
que viveu até 1857. Delfina escreveu “Poesias
oferecidas às Senhoras Rio-Grandenses”, obra publicada em 1838 e hoje
disponível online.
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