O Papel dos Livros e Arquivos
No Trabalho Pelo Bem da
Humanidade
Carlos Cardoso Aveline
Vale a pena examinar até que ponto os teosofistas do século 21 devem dar importância
a bibliotecas, a novas pesquisas e questões bibliográficas. Não será suficiente
estudar e tentar viver à altura do que é ensinado nas obras clássicas da
literatura esotérica?
A filosofia teosófica propõe uma visão complexa da
realidade. A vida frequentemente nos surpreende, e a resposta correta a esta
pergunta é que não basta ler os clássicos teosóficos. Os próprios ensinamentos
originais colocam diante do estudante um horizonte bibliográfico sem limites, que
deve ser explorado pelo buscador da verdade ao longo de várias encarnações. Os
escritos de Helena Blavatsky e outras obras clássicas da teosofia original
oferecem critérios e chaves para a compreensão da literatura universal, mas
estão longe de serem os únicos a serem lidos.
Através de “Ísis Sem Véu”, “A Doutrina Secreta” e em suas
Cartas, os Mestres de Sabedoria constantemente estimulam o estudo dos clássicos
de todas as tradições culturais. Eles discutem desde Dostoievsky até Sócrates,
desde a História Antiga até Astronomia ou a importância de resgatar a língua
sânscrita. Todo o conhecimento humano faz parte do território mental dos
Mestres, e ele inteiro deve ser gradualmente compreendido, em sua essência,
pelos aspirantes à sabedoria. É fácil deduzir, portanto, que ter uma mente aberta e desenvolver um intelecto ardente são dois dos passos
práticos a serem dados pelo candidato sincero à sabedoria esotérica.
No século 19, um
Adepto escreveu em uma carta para a sra. Laura Holloway:
“Trate, filha, de aprender
uma lição através de quem quer que seja que ela possa estar sendo dada. ‘Até
mesmo as pedras podem pregar sermões’.” [1]
Há dois extremos a serem evitados no movimento teosófico.
Um deles é limitar-se à letra morta dos clássicos teosóficos, fechando nossa
mente para o fato de que os horizontes de uma sabedoria viva devem estar em permanente
expansão.
O outro extremo seria aceitar qualquer coisa, escrita por
qualquer um, em qualquer lugar, uma vez que esteja na moda ou pareça ser
“teosófica”. Assim esqueceríamos que a teosofia moderna nos dá as melhores
maneiras de olhar o conhecimento humano. Isso inclui todos os temas da ciência,
da arte, da filosofia e da religião, desde os Vedas até Platão e Shakespeare; dos
Upanixades a Leo Tolstoy e os jornais diários. A filosofia esotérica não nos
separa da Vida; ela nos dá pontos de vista desde os quais podemos compreendê-la
melhor.
Nem tudo o que está publicado merece ser lido. O
estudante deve escolher seus livros com cuidado, porque há livros bons e maus,
e todos eles irradiam energias ocultas. Um artigo publicado pela revista “Theosophy”
afirma:
“Certos livros carregam consigo influências invisíveis. Sejamos
conscientes disso ou não, cada vez que lemos o Bhagavad Gita nós ingressamos numa corrente de sabedoria que
purifica a percepção e restabelece nela a sua essência natural.” [2]
É um desafio sagrado sintonizar com livros que operam no
nível buddhi-manásico ou da inteligência espiritual. O ato de ler esteve
sempre ligado à religião, embora ler não fosse sempre algo dependente do papel
e das obras impressas tal como as conhecemos hoje.
Na antiguidade, certos livros sagrados da Ásia eram
escritos em folhas de palmeiras, conforme H.P. Blavatsky menciona na frase de
abertura de “A Doutrina Secreta”. Se
investigarmos a origem da palavra “religião”, veremos que há duas teorias a
respeito. A explicação mais conhecida
diz que a palavra vem do latim, “religare”, que significa “ligar outra vez,
unir de novo”, significado semelhante ao do termo “Ioga”, em sânscrito. A outra
hipótese, defendida por Marco Túlio Cícero e mais tarde adotada por Agostinho,
é também interessante. Ela diz que a palavra “religião” vem do termo latino
“relegere”, que significa “ler e reler uma e outra vez”.[3]
Os principais objetivos do movimento teosófico moderno incluem
uma tarefa bibliográfica de alcance amplo e longo prazo. Na abertura do seu
artigo “The Organisation of the Theosophical Society”, H.P.B. afirma que o
movimento teve no início quatro
objetivos, o terceiro dos quais era: “Estudar as filosofias orientais,
principalmente as da Índia, apresentando-as gradualmente ao público em várias
obras que interpretem as religiões exotéricas à luz dos ensinamentos
esotéricos.”[4]
Naturalmente, esta “apresentação gradual” não poderia ser
completada durante a vida biológica de Helena Blavatsky. A tarefa implicava
derrotar qualquer apego à rotina, e teria de ser desenvolvida passo a passo por
diferentes gerações de estudantes. A ideia permanece válida hoje e não surgiu
no tempo de Blavatsky. Era após era, as bibliotecas e um trabalho bibliográfico
exaustivo têm sido parte do esforço feito por iniciados, adeptos e seus
discípulos. Expressões como “escrituras sagradas” e “literatura divina” devem
ser entendidas de um modo mais amplo e mais profundo do que o preferido por mentes
preguiçosas. Na Introdução de “A Doutrina Secreta”, por exemplo, H.P.B.
descreve ao longo de várias páginas uma rede mundial de livrarias esotéricas
secretas.
Ela afirma:
“Os membros de várias escolas esotéricas, cuja sede
central está além dos Himalaias, e cujas ramificações podem ser encontradas na
China, no Japão, na Índia, no Tibete e mesmo na Síria, além da América do Sul,
afirmam ter em sua posse a soma total
das obras sagradas e filosóficas, em volumes manuscritos e impressos; todas as
obras, de fato, que já foram escritas, em quaisquer idiomas ou caracteres,
desde que começou a arte de escrever, incluindo os hieróglifos ideográficos, o
alfabeto de Cadmo, e o Devanagari.” (Veja
a obra “A Doutrina Secreta”, edição online de nossos websites associados.)
Esta seguramente não foi uma tarefa simples ou de curto
prazo. HPB acrescenta:
“Tem sido afirmado ao longo do tempo que desde a
destruição da Biblioteca de Alexandria (veja ‘Ísis Sem Véu’, Ed. Pensamento,
Vol. III, pp. 33-34) cada uma das obras cujo conteúdo poderia levar o profano a
uma descoberta e uma compreensão nítidas de alguns dos mistérios da Ciência
Secreta foi cuidadosamente localizado, graças aos esforços combinados dos
membros das Fraternidades. Aqueles que sabem acrescentam, além disso, que, uma
vez localizadas, três cópias de cada obra foram deixadas de lado e guardadas em
segurança, e todas as outras foram destruídas.” (“A
Doutrina Secreta”, em nossos websites associados.)
Bibliotecas verdadeiramente esotéricas são ao mesmo tempo
vastas e desconhecidas do público. HPB explica pouco mais adiante:
“..... Em todas as lamaserías grandes e ricas há galerias
subterrâneas e bibliotecas em cavernas,
cortadas na rocha, sempre que o gonpa
[monastério] e o lhakhang [templo
subterrâneo] estão situados em montanhas. Mais além do Tsaydam, nas passagens
solitárias de Kuen-lun [Karakorum],
há vários locais ocultos com estas características.” (“A Doutrina Secreta”, em nossos
websites associados.)
Deve haver fortes razões ocultas para trabalhar com uma
variedade tão imensa de livros e manuscritos, cujo real conteúdo está
principalmente no plano buddhi-manásico
de consciência. HPB prossegue:
“Ao longo da cordilheira de Altyn-Toga, cujo solo nenhum
europeu jamais pisou até o momento, há uma certa aldeia perdida em um profundo
desfiladeiro. É um pequeno agrupamento
de casas, mais uma vila do que um monastério, com um templo de aparência pobre,
e um velho lama, um eremita, que vive perto para cuidar dele. Os peregrinos
dizem que as galerias e salões subterrâneos sob a aldeia contêm uma coleção de
livros cujo número, de acordo com os informes dados, é tão grande que eles não
poderiam ser alojados nem mesmo no Museu Britânico.” (“A
Doutrina Secreta”, em nossos websites.)
Algumas páginas mais adiante, HPB resume:
“Recapitulemos. A Doutrina Secreta foi a religião
universalmente propagada no mundo antigo e pré-histórico. As provas da sua
difusão, os registros autênticos da sua história, e um conjunto completo de
documentos mostrando o seu caráter e sua presença em todas as nações, junto com
o ensinamento de todos os grandes adeptos, existem até hoje nas criptas
secretas das bibliotecas que pertencem à Fraternidade Oculta.” (“A
Doutrina Secreta”, em nossos websites
associados.)
Pode ser surpreendente para alguns a ideia de que é feito
um esforço bibliográfico tão grande por parte da Fraternidade dos Iniciados.
HPB dá mais algumas indicações:
“Esta afirmativa se torna mais aceitável se levarmos em
conta os seguintes fatos: a tradição segundo a qual milhares de antigos
pergaminhos foram salvos quando a biblioteca de Alexandria foi destruída; os
milhares de obras sânscritas que desapareceram na Índia durante o reinado de
Akbar; a tradição universal, na China e no Japão, segundo a qual os verdadeiros
textos antigos, com os comentários indispensáveis para a sua compreensão e
somando muitos milhares de volumes, foram retirados há longo tempo do alcance
de mãos profanas; a desaparição da vasta literatura oculta e sagrada da
Babilônia; a perda das chaves indispensáveis para a solução de milhares de
enigmas apresentados pelos registros hieroglíficos do Egito; a tradição na
Índia segundo a qual os verdadeiros comentários secretos imprescindíveis para
que o Veda seja compreendido, embora já não visíveis para olhos profanos, ainda
permanecem ao alcance do iniciado, ocultos em cavernas e criptas secretas; e
uma crença idêntica entre os budistas, com relação aos seus próprios livros
secretos.” (Veja “A
Doutrina Secreta”, em nossos websites associados.)
Em “Ísis Sem Véu” (Ed. Pensamento, SP, vol. III, capítulo
1), HPB narra detalhadamente como o conteúdo da Biblioteca de Alexandria e de outras
bibliotecas antigas que, segundo a História convencional, sofreram destruição,
foi na verdade salvo em grande parte antes que a sua “destruição oficial”
ocorresse. Esta literatura antiga reaparecerá em alguma era futura mais
iluminada, segundo afirma Blavatsky. (“A Doutrina Secreta”, em nossos websites associados.)
É possível deduzir que a biblioteca esotérica global está
vinculada aos registros akáshicos de
todos os livros e manuscritos. Em 1884,
um Mahatma escreveu ao sr. A.P. Sinnett:
“Tenho o hábito de fazer citações frequentemente, sem colocar aspas, a partir da massa
confusa do que pego nos incontáveis livros de registros das nossas bibliotecas
akáshicas - de olhos fechados, digamos assim. Algumas vezes posso expressar ideias
que virão à luz anos mais tarde; outras vezes o que um orador, como Cícero,
pode haver dito em eras passadas....”.[5]
Lendo HPB percebemos que, durante a época em que ela
vivia, o chefe de uma das Bibliotecas ocultas era um sábio extremamente avançado.
Ela escreve sobre “o Chohan-Lama de Rinch-cha-tze (Tibete), o Chefe dos registradores dos Arquivos das
Bibliotecas secretas dos Lamas Dalaï e Ta-shii-hlumpo-Rim-boche.....”.[6]
Em outro texto, HPB menciona:
“No número de janeiro de 1882 do Theosophist nós prometemos aos leitores a opinião do venerável Chohan-Lama,
chefe dos Registradores dos Arquivos das bibliotecas que contêm manuscritos
sobre doutrinas esotéricas que pertencem aos Lamas Ta-loï [Dalaï] and Ta-shü-hlumpo
Rim-boche do Tibete .....”. [7]
O que está abaixo é
como aquilo que está acima, conforme diz a antiga Tábua de Esmeralda. Além da rede de bibliotecas completamente esotéricas, há um nível
periférico de bibliotecas ocultas, igualmente espalhadas por lugares diferentes.
Elas pertencem aos vários indivíduos, grupos e organismos coletivos dedicados às
filosofias esotéricas clássicas e originais. Ao fazer em 1888 uma avaliação do
trabalho teosófico, HPB reconheceu a
importância das bibliotecas teosóficas e citou o exemplo de Adyar:
“Não há por que omitir aquele ramo do nosso trabalho que
muitos consideram o mais nobre, a fundação de uma Biblioteca Oriental que pode
tornar-se a mais valiosa na Índia, se as atuais aparências não forem enganosas;
a abertura de muitas escolas sânscritas, e as publicações dos Vedas na língua
original.”[8]
Infelizmente, as “aparências” de Adyar foram de fato enganosas. A Biblioteca
teosófica de Adyar é de grande porte e é útil. Por outro lado, na ausência de
uma verdadeira devoção ao trabalho essencial, que transcende formas externas,
as bibliotecas podem ser instrumentos da autoilusão e do orgulho. A história do movimento teosófico nos dá
exemplos numerosos disso. O apego aos livros em si mesmos é mayávico, ou ilusório. A chave para
descobrir o valor deles está em vê-los como objetos que não são apenas físicos.
Eles são instrumentos de transmissão de sabedoria, graças aos quais nossa
consciência pode elevar-se a reinos mais elevados se tivermos suficiente
altruísmo, autoesquecimento e bom senso.
Desde uma perspectiva ampla, os níveis sutis das boas
bibliotecas teosóficas podem estar
conectados de uma ou de outra forma à “biblioteca total” da humanidade citada
acima.
A filosofia esotérica reconhece a importância do plano material
da realidade. Toda biblioteca existe em vários níveis ou dimensões. Um livro clássico
sobre a sabedoria divina (esteja ele disponível
em papel ou online) é mais que um
objeto físico. Ele ajuda a guiar o foco de consciência do estudante até a
dimensão e o lugar abstratos em que estão os reais registros ou ensinamentos. Os livros são instrumentos sintonizadores.
O Diálogo “Fedro”, de Platão, tem uma passagem
interessante. Depois de dizer que os livros não podem “defender-se” através do
recurso de permanecer em silêncio, e que estão obrigados a sempre repetir a si
mesmos, Sócrates convida Fedro a registrar diretamente em sua própria alma tudo
o que aprender:
“Me refiro à palavra inteligente gravada na alma do
aprendiz, que pode defender-se e que sabe quando falar e quando permanecer em
silêncio.”
Fedro pergunta então a Sócrates:
“Você se refere à palavra do conhecimento que tem alma, e
do qual a palavra escrita não é mais que uma imagem?”
E Sócrates responde: “Sim.” [9]
A real importância dos livros clássicos de filosofia
esotérica está no fato de que eles são a imagem
externa dos verdadeiros ensinamentos. Eles abrem as portas para o saber.
A leitura superficial tem pouca utilidade para um iniciante.
A profundidade da aprendizagem depende da
profundidade da busca, e William Q. Judge
escreveu sobre os teosofistas que “tomaram uma decisão firme”:
“Eles aprenderam que aquela parte de um livro que
entendem claramente desde o início já é deles, e que o resto, que não parece
tão claro ou é completamente obscuro, corresponde à parte que eles devem
estudar de uma maneira tal que se for verificado que o ensinamento é
verdadeiro, ele passa a fazer parte dos pensamentos constantes de quem estuda.”[10]
Uma mente aberta e vigilante é um fator essencial. Devemos
ser capazes de reconhecer a sabedoria e a ignorância sob as várias formas através
das quais as duas se expressam no mundo. Isso pode ser feito quando percebemos
a nota-chave
da sabedoria para o nosso ciclo, que é dada pelos ensinamentos originais da
teosofia moderna.
As pedras pregam sermões para quem sabe escutar. A Vida inteira
é uma Biblioteca imensa, e afirma-se que existe um grande “Livro da Vida” em
que tudo é registrado pelos Lipikas.[11]
No decisivo século 21, não há dúvida de que o movimento
teosófico deve ter, preservar e expandir as suas bibliotecas e centros de
documentação em várias partes do planeta.
O esforço teosófico é frequentemente descrito, no que ele tem de melhor, como o grau inferior e externo de uma
fraternidade universal mais profunda. Neste contexto amplo, cada estudante
decidido de teosofia possui uma responsabilidade específica. A importância
invisível de pesquisadores individuais é maior do que as aparências sugerem, e
bibliotecas independentes têm uma ação mais eficaz do que as mentes
superficiais gostariam de pensar. O desafio é preservar os clássicos teosóficos
enquanto se pesquisa constantemente maneiras mais eficazes de viver à altura do
ensinamento. A tarefa inclui todos os estudantes sérios de Teosofia, quer eles
pertençam ou não formalmente a uma associação teosófica.
A ajuda mútua e a cooperação são inevitáveis. As muitas
linhas de pesquisa independente possibilitadas por bibliotecas filosóficas ativas
ajudam os estudantes a evitar as armadilhas da ilusão. Deste modo eles podem
alcançar a sabedoria por mérito próprio.
As bibliotecas clássicas e ativas (tanto em papel como
online) são centros benéficos que transmitem chaves de acesso a energias
sagradas. Elas cumprirão no futuro funções silenciosamente essenciais ao
progresso humano, assim como fizeram no passado e como fazem hoje.
NOTAS:
[1] “Cartas dos Mestres de
Sabedoria”, Ed. Teosófica, Brasília, 1996, primeira série, p. 147. Em inglês, “Letters
from the Masters of the Wisdom”, TPH, 1973, p. 150.
[2] “The Student and the World”, na
revista “Theosophy”, edição de November/December 2006, p. 01.
[3] “The Nature of the Gods”, Cicero,
Penguin Classics, Penguin Books,
London, UK, 1972, 278 pp., book II, p. 152; e, sobre Agostinho, veja no
mesmo volume Introduction, p. 54.
[4] “The Organisation of the
Theosophical Society”, em “Theosophical Articles”, de H.P. Blavatsky, The
Theosophy Company, Los Angeles, 1980. Trata-se de uma compilação em três volumes. Veja o volume I, p. 223. O artigo “The Organisation
of the Theosophical Society” (“A Organização da S.T.”) também é conhecido
sob o título de “The Original Programme
of the Theosophical Society” (“O Programa Original da S.T.”).
[5] “Cartas dos Mahatmas”, Ed. Teosófica,
Brasília, volume II, Carta 130, p. 289. Em inglês, “The Mahatma Letters”, TUP, Letter LV, p. 324.
[6] “Esoteric Axioms and Spiritual
Speculations”, em “Theosophical Articles”, de H.P. Blavatsky; The Theosophy
Company, Los Angeles, 1980, três volumes. Veja o volume III, p. 328.
[7] “Tibetan Teachings”, em “Theosophical
Articles”, de H.P. Blavatsky, The Theosophy Company, Los Angeles, 1980, três volumes.
Veja o volume III, p. 337.
[8] “Footnotes to ‘A Glance at
Theosophy From Outside’ ”, na revista “Lucifer”, October 1888, e “Collected
Writings” de H.P. Blavatsky, TPH, volume X, 1988, p. 132. A palavra “Lucifer” é
o nome antigo para o planeta Vênus, a estrela
da manhã e a estrela do entardecer.
O termo tem sido distorcido desde a Idade Média por teólogos desinformados.
[9] “Phaedrus”, de Platão, fólio [276], no volume “Plato”, Great Books of the
Western World, Encyclopaedia Britannica, Inc., Chicago/London/Toronto, 1952,
814 pp., ver p. 139.
[10] Do artigo “Much Reading, Little
Thought”, em “Theosophical Articles”, William Q. Judge, The Theosophy Co., Los
Angeles, 1980, dois volumes, ver volume II, p. 343.
[11] Veja “A Doutrina Secreta”, primeira
tradução ao português da edição original de 1888. Publicação passo a passo em nossos
websites associados. Em inglês, volume I, pp. 104-105.
000
Uma versão inicial do artigo acima foi publicado pela primeira vez em inglês
em “The Aquarian Theosophist”, edição de abril de 2007, sob o título de “The
Hidden Importance of Theosophical Libraries”. Algum tempo mais tarde foi
publicado como texto independente em nossos websites associados, com o título
de “The Importance of Esoteric Libraries”.
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Em setembro de 2016, depois de cuidadosa análise da
situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu
formar a Loja Independente de Teosofistas, que tem como uma das suas
prioridades a construção de um futuro melhor nas diversas dimensões
da vida.
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