Erich Fromm Resgata a Ética
Universal e
Mostra Que a Obra de Jung Não Tem
Alicerces
Erich Fromm
Erich Fromm

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Nota
Editorial:
O texto a seguir ajuda a compreender a
relação entre a psicologia esotérica
oriental e
a psicologia atual do Ocidente. “Freud,
Jung
e
a Religião” é uma
transcrição do capítulo dois da
obra “Psicanálise
e Religião”, de Erich Fromm (Livro
Íbero Americano
Ltda., RJ, 1966, 139 pp.). O ponto de
vista de Erich Fromm (1900-1980) coincide, em vários
pontos decisivos, com o da filosofia esotérica original.
(Carlos Cardoso Aveline)
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Freud discutiu o problema das relações entre
a religião e a psicanálise em um dos seus livros mais brilhantes e profundos -
“O Futuro de Uma Ilusão”. Carl Jung, o
primeiro psicanalista a compreender que tanto os mitos como as ideias
religiosas exprimem verdades profundas, abordou o assunto em uma série de
conferências, publicadas sob o título “Psicologia e Religião”. [1]
Procurarei
apresentar, de modo sumário, a posição dos referidos autores, com uma tríplice
finalidade:
1) Indicar a
situação atual do problema, e definir assim o meu próprio ponto de partida.
2) Lançar os
alicerces para os próximos capítulos, esclarecendo alguns conceitos
fundamentais usados por Freud e Jung.
3) Corrigir a
opinião, bastante generalizada, de que Freud é “contra” e Jung “favorável” à
religião, o que significa uma excessiva simplificação de um problema tão
complexo.
Qual é a posição
de Freud em relação ao assunto? Para ele, a religião tem a sua origem no
sentimento de incapacidade do homem, quando se vê confrontado com as potências
exteriores, provindas da natureza, e com o seu próprio dinamismo instintivo. A
religião aparece numa fase precoce do desenvolvimento filogenético, quando o
homem ainda não pode usar a sua razão para dominar as primeiras forças, e
reprimir ou controlar as segundas.
Assim, incapaz de
opor-se a tais energias por um movimento racional, ele recorre a afetos
opostos, a outras forças emocionais, cuja função é dominar o mais perfeitamente
possível o que escapa ao controle da sua razão.
Nesse processo, o
ser humano desenvolve o que Freud chama uma “ilusão”, moldando-a de acordo com
a sua própria experiência individual nos primórdios da vida. Confrontado com
forças perigosas, primitivas e incompreensíveis, intrínsecas e extrínsecas, ele
volta a etapas infantis, e recorda o tempo em que se sentia seguro com a
presença de um pai de sabedoria e poder superiores ao seu, cujo amor e proteção
podia conquistar pela obediência e respeito.
Assim, a religião,
para Freud, nada mais é que a repetição de uma experiência infantil. O ser
humano lida com os elementos ameaçadores do mesmo modo que, quando criança,
aprendeu a reduzir a sua própria insegurança pela confiança, admiração e
respeito medroso por seu próprio pai. Dentro desse raciocínio, Freud compara a
religião com as neuroses obsessivas do período infantil, afirmando que as
mesmas condições que desencadeiam a obsessão presidem à estrutura religiosa.
A análise
freudiana das raízes psicológicas do fenômeno religioso procura esclarecer por que
o ser humano chegou a formular a ideia de Deus. Conclui esse autor que a
irrealidade do conceito teísta transparece quando se compreende que ele nada
mais representa do que a objetivação ilusória de um desejo humano. [2]
Estas acusações
contra a igreja foram, aliás formuladas pelos pensadores da Renascença. Mas
dentro da orientação freudiana, a limitação intelectual por influência
religiosa aparece de modo muito mais enfático do que nas obras do século XVIII.
Freud demonstrou que a inibição da crítica em relação a um determinado aspecto
conduz a um enfraquecimento em outras esferas do pensamento, diminuindo desse
modo a força da razão. A terceira objeção de Freud baseia-se no fato de que a
religião coloca a moralidade humana sobre alicerces instáveis. Se a validade das
regras éticas repousa na sua origem divina, a própria ética terá de sofrer as
mesmas vicissitudes do sentimento religioso. Desde que Freud acredita que a crença
em Deus está progressivamente decaindo, ele chega à conclusão de que a conexão
entre religião e moral terá como consequência inevitável a destruição dos
valores éticos.
Receia ele que a
religião venha a comprometer valores que lhe são caros, isto é, a razão, a
diminuição do sofrimento humano e a moralidade. Quanto aos ideais em que
acredita, Freud definiu-os claramente: amor fraternal entre os homens
(Menschenliebe), verdade e liberdade. Razão e liberdade são interdependentes,
diz o autor em apreço. Se o homem prescinde da ilusão de um Deus paternal, se
encara a sua própria solidão e insignificância no universo, ele se sentirá como
a criança longe da casa paterna. Mas o verdadeiro sentido do desenvolvimento
humano consiste em sobrepujar esta fixação infantil. A educação deve encorajar
a aceitação da realidade. Quando sabe que deve se apoiar apenas nas suas
próprias forças, o homem aprende a usá-las eficientemente.
Somente o homem
livre, que conseguiu emancipar-se de autoridades - autoridades que ameaçam e
protegem - pode fazer uso do seu poder racional e compreender o mundo e a sua
própria função no universo, objetivamente, sem ilusões, mas também com a
habilidade de desenvolver ao máximo as potencialidades que lhe são inatas.
Somente quando conseguimos abrir mão da nossa dependência infantil, e deixamos
de temer autoridades, temos coragem para pensar independentemente. E a
recíproca também é verdadeira: somente se tivermos coragem para pensar, somos
capazes de nos emancipar do domínio e da prepotência. É curioso verificar que
Freud afirma ser o sentimento de incapacidade oposto ao sentimento religioso.
Uma vez que muitos teólogos, e, como veremos mais adiante, Jung, até certo
ponto, consideram o sentimento de dependência e de incapacidade como o núcleo da
experiência religiosa, a asserção freudiana torna-se muito importante. Exprime,
ainda que apenas implicitamente, o seu próprio conceito de experiência
religiosa, a saber, de independência e de conhecimento das próprias forças.
Procurarei mostrar mais adiante que tal diferença de pontos de vista constitui
um dos problemas críticos da psicologia da religião.
Passando agora a
Jung, verificaremos que discorda das ideias de Freud a cada passo.
Inicia o seu
estudo por uma discussão dos princípios gerais que o orientam. Enquanto que
Freud, embora não fosse filósofo profissional, encara o problema pelo ângulo
psicológico e também filosófico, a exemplo de William James, Dewey e MacMurray,
Jung declara no princípio do seu livro: “Restrinjo-me à observação de fenômenos
e abstenho-me de qualquer aplicação de considerações metafísicas ou
filosóficas.” [4]
A seguir, explica
como pode o psicólogo analisar a religião, sem apelar para considerações
filosóficas. Qualifica a sua posição de “fenomenológica”, quer dizer, preocupada
com ocorrências, acontecimentos, experiências, em suma com fatos. A verdade é
um fato e não um julgamento. Por exemplo, em relação à concepção da Virgem, a
psicologia preocupa-se apenas com o fato de que existe tal ideia, mas não se
interessa em saber se o conteúdo ideológico é verdadeiro ou falso em qualquer
outro sentido. Desde que existe, a ideia
deve ser considerada como verdade psicológica. A existência psicológica é
subjetiva, enquanto a ideia ocorre apenas a um indivíduo; mas torna-se objetiva
quando estabelecida por uma sociedade - consensus
gentium. [5]
Antes de
apresentar a posição de Jung em face do fenômeno religioso, convém examinar
criticamente essas premissas metodológicas. O conceito de verdade, proposto por
Jung, é insustentável. Declara ele que “a verdade é um fato e não um
julgamento”, que “um elefante é verdadeiro porque existe” [6], mas se esquece de que a verdade sempre, e necessariamente, se
refere a um julgamento e não à simples descrição de um fenômeno que percebemos
sensorialmente e designamos com um símbolo verbal. Jung declara que uma ideia é “psicologicamente verdadeira desde que
existe”, mas a verdade é que a ideia
“existe”, independentemente da sua natureza delirante ou factual.
A existência de
uma ideia não a torna “verdadeira” de modo algum. Nem o psiquiatra poderia
trabalhar se desprezasse o conceito de verdade, quer dizer, a relação da ideia
com os fenômenos que procura elucidar. De outro modo, como poderia ele
identificar um delírio ou um sistema paranoide? Mas o ponto de vista junguiano
não é indefensável apenas pelo critério psiquiátrico; Jung defende um ponto de
vista relativista que, embora aparentemente mais favorável à religião do que o
de Freud, se opõe fundamentalmente a religiões como o judaísmo, cristianismo e
budismo, que consideram a busca da verdade como uma das virtudes essenciais do
homem e insistem em que o seu corpo de doutrina, obtido por uma revelação ou
pelo poder da razão, não transgride o critério da verdade.
Jung critica as
fraquezas da sua própria posição, mas o modo pelo qual procura resolver essas
dificuldades iniciais é insatisfatório. Procura distinguir entre “subjetivo” e
“objetivo”, apesar da qualidade indiscutivelmente fluída desses termos. Parece
querer dizer que o objetivo é mais válido e verdadeiro do que o simplesmente
subjetivo. O seu critério para distinguir o subjetivo do objetivo, na base da
aprovação por um único indivíduo ou por uma sociedade, não resiste à crítica.
Por acaso não temos nós assistido a loucuras coletivas, à loucura de grupos
inteiros, no nosso próprio século? Não temos acaso visto milhões de pessoas,
falsamente guiadas por suas paixões irracionais acreditarem em ideias tão
delirantes e irracionais como as produções de um único indivíduo? O que
significa qualificar tais ideias de objetivas? O espírito deste critério de
subjetividade e objetividade é análogo ao do igualmente discutível relativismo.
Mais especificamente, trata-se de um relativismo sociológico, que faz da
aceitação social de uma ideia o critério de sua validade, verdade, ou
“objetividade”. [7]
Após discutir as
suas premissas metodológicas, Jung define a sua orientação em relação ao magno
problema: o que é religião? Qual a natureza da experiência religiosa? A sua
definição de religião não difere essencialmente da adotada por muitos teólogos.
Pode ser sumarizada dizendo que a essência da experiência religiosa é a
submissão a poderes superiores. Mas será melhor citar Jung diretamente. Afirma
ele que religião é uma observação cuidadosa e escrupulosa do que Rudolph Otto
adequadamente chamou “luminosum”, quer dizer, uma existência dinâmica que não
seja causada por ato arbitrário da vontade; ao contrário, constitui uma experiência que domina e controla o indivíduo humano, que
a vive passivamente. [8]
Havendo definido a
experiência religiosa como a dominação por uma força exterior a nós mesmos,
Jung passa a interpretar o conceito de inconsciente como um fenômeno religioso.
Declara que o inconsciente não pode ser apenas uma simples parte da mente
individual; constitui um poder que escapa ao nosso controle, invadindo a nossa
própria mente. “O fato de que você percebe a voz do inconsciente nos seus
sonhos não prova coisa alguma, porque você pode igualmente ouvir as vozes da
rua, sem, entretanto, afirmar que esses últimos fonemas sejam fenômenos
interiores. Só é possível considerar a voz do inconsciente como realmente sua,
se você admitir a sua personalidade consciente como parte de um todo, ou como
um círculo menor contido em um círculo maior. Um simples bancário, que mostra a
cidade a um amigo e aponta o edifício do banco, dizendo, ‘veja lá o meu Banco’,
está recorrendo ao mesmo privilégio.” [9]
Como consequência
necessária da referida definição de religião e de inconsciente, Carl Jung chega
à conclusão de que, dada a sua natureza, a influência do inconsciente sobre nós
“é um fenômeno religioso básico”. [10] Segue-se que tanto os dogmas religiosos
como os sonhos são fenômenos religiosos, porque ambos traduzem a nossa
dominação por um poder exterior. Não há necessidade de dizer que, de acordo com
a lógica de Jung, o pensamento psicótico seria um fenômeno eminentemente
religioso.
Por acaso, o nosso
exame das atitudes de Freud e Jung em relação ao fenômeno religioso confirma a
opinião popularmente aceita, de que Freud é inimigo e Jung amigo da religião?
Uma comparação sumária do ponto de vista desses autores mostra que a concepção
popularmente generalizada constitui exagerada e perigosa simplificação.
Freud sustenta que
o objetivo do desenvolvimento humano é a realização dos seguintes ideais:
conhecimento (razão, verdade, logos),
amor fraternal, redução do sofrimento, independência e responsabilidade. Esses
elementos constituem precisamente o núcleo ético de todas as grandes religiões
em que se baseiam as culturas orientais e ocidentais, tanto dos ensinamentos de
Confúcio e Lao-Tse, como de Buda, dos Profetas e de Jesus. Enquanto que existem
algumas diferenças tônicas no conteúdo desses ensinamentos, por exemplo, Buda
acentuando a redução do sofrimento, os Profetas insistindo na importância do
conhecimento e da justiça e Jesus pregando o amor fraternal, nota-se uma
concordância fundamental no ponto de vista desses pensadores religiosos, no que
diz respeito ao objetivo do desenvolvimento humano e às normas que devem guiar
a humanidade. Freud defende o aspecto ético da religião, mas critica a crença
teística sobrenatural, que se opõe à completa realização dos mesmos objetivos
éticos. Explica os conceitos teístas sobrenaturais como estágios na evolução
humana, que foram necessários, e mesmo úteis, mas que perderam a sua razão de
ser, e se transformaram em um empecilho para o desenvolvimento mais amplo do
homem. A declaração de que Freud é “contra” a religião parece-nos portanto
falsa, a não ser que definamos exatamente que tipo de religião, ou qual o
aspecto da religião que ele critica, e quais os ângulos da experiência
religiosa que defende.
Para Jung, a
experiência religiosa constitui fenômeno emocional bastante específico,
caracterizado pela submissão a um poder superior, cujo nome tanto pode ser Deus
como o inconsciente. Indiscutivelmente, esta formulação define um certo tipo de
experiência religiosa – no cristianismo, por exemplo, representa o acorde
fundamental dos ensinamentos de Lutero e de Calvino - enquanto que não condiz
absolutamente com um outro tipo de orientação religiosa, como seja a
representada pelo budismo. O conceito de Jung no que concerne à verdade está em
oposição aos preceitos do budismo, judaísmo e cristianismo. Neste, a obrigação
de procurar a verdade é postulado fundamental. A pergunta irônica de Pilatos,
“O que é a verdade?”, simboliza uma atitude antirreligiosa, não apenas do ponto
de vista do cristianismo, como de todas as outras grandes religiões.
Sumarizando as
posições respectivas de Freud e Jung, podemos dizer que Freud se opõe à
religião em nome da ética - porque o homem realmente esclarecido é
espontaneamente moral, sem precisar temer o castigo divino - o que já de si
pode ser considerada uma atitude “religiosa”, no sentido amplo e não-dogmático.
De outro lado, Jung reduz a religião a um fenômeno psicológico, e ao mesmo
tempo eleva o inconsciente à categoria de fenômeno religioso. [11]
NOTAS:
[2]
O próprio Freud, entretanto, esclarece que uma ideia não é obrigatoriamente
falsa pelo simples fato de corresponder a um anseio humano. Já que muitos
psicanalistas têm, uma vez por outra, condenado ideias que traduzem emoções,
desejo solicitar atenção para a declaração de Freud. Na verdade, existem muitas ideias verdadeiras, do mesmo
modo que concepções falsas, a que o homem chega porque prefere acreditar na
realidade das mesmas. A maioria das descobertas repousa no interesse de provar
uma verdade desejada. A presença de semelhante anseio autoriza uma certa
suspeita, mas, por si só, não invalida o conceito ou conclusão. O critério de
validade não decorre da existência de uma motivação psicológica, mas das
evidências lógicas positivas ou negativas inerentes ao conceito ou
conclusão. (Nota de Erich Fromm)
[4]
“Psychology of Religion”, p. 2. (Nota de
Erich Fromm)
[5]
Ibidem, p. 3. Os itálicos são meus. (Nota de Erich Fromm)
[6] Ibidem,
p. 3. (Nota de Erich Fromm)
[7] Conforme
a discussão de ética universal e ética socialmente imanente, no livro “Man for
Himself”, Erich Fromm, Rineart & Co., 1947, pp. 237-244. (Nota de Erich
Fromm)
[8]
Jung, “Psychology of Religion”, p. 4, itálico do autor. (Nota de Erich Fromm)
[9]
Ibidem p. 47. Jung está se referindo ao inconsciente individual como parte do
grande inconsciente coletivo. (Nota da edição do livro em língua portuguesa)
[10]
Ibidem, p. 46. (Nota de Erich Fromm)
[11] É interessante notar que a posição de
Jung no seu livro “Psicologia e Religião” havia sido adotada pelo seu
antecessor William James, ao mesmo tempo que as ideias gerais de Freud foram
defendidas, nos seus pontos essenciais, por John Dewey. William James refere-se
à atitude religiosa como “uma atitude de sacrifício e impotência (.....) que o
indivíduo é impelido a adotar em relação ao seu modo de conceber o divino”. (“The
Varieties of Religious Experience”, Modern Library, p. 51). Como Jung, James
compara o inconsciente com o conceito teológico de Deus quando diz: “A tese dos
teólogos, de que o homem religioso é impelido por um poder exterior, encontra
justificativa no fato de que as irrupções de elementos subconscientes assumem
ante o indivíduo aparência de realidade objetiva, sugerindo-lhe a existência de
um controle externo.” (Ibidem p. 503). Na base desta conexão entre o
inconsciente (ou subconsciente) e Deus, William James aproxima a psicologia da
religião.
John Dewey
distingue religião e experiência religiosa. Para ele, os dogmas religiosos
sobrenaturais enfraqueceram a atitude religiosa do homem. “A oposição entre
valores religiosos, como eu os concebo”, diz ele, “e as religiões não pode ser
harmonizada. Justamente porque a libertação desses valores é tão importante, a
identificação dos mesmos com os credos e cultos religiosos deve ser desfeita”. (“A
Common Faith”, Yale University Press, p. 28). Como Freud, Dewey declara: “O
homem não tem usado de modo amplo os poderes que lhe são inerentes para
melhorar as próprias condições de vida, porque tem esperado muito do auxílio
divino e da natureza.” (ibidem, p. 46). Consulte-se também a posição de John
MacMurray na obra “The Structure of Religious Experience” (Yale University
Press, 1936). Este autor acentua a diferença entre emoções religiosas racionais
e irracionais, sentimentais e viciosas. Em contraste com a orientação de Jung,
MacMurray declara: “nenhuma atividade reflexiva pode estar justificada, a não
ser que seja verdadeira e válida” (ibidem, p. 54). (Nota de Erich Fromm)
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Sobre o mistério do despertar individual
para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.

Com tradução, prólogo e notas de Carlos
Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014
por “The Aquarian Theosophist”.
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