5 de setembro de 2017

Prosperidade

Nos Planos Superiores de Consciência
Flui a Percepção Pura e Etérea do Mundo

Aleixo Alves de Souza




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Nota Editorial de 2017:

O autor destes versos foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.

O poema “Prosperidade” é reproduzido da
obra “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves
de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 61.Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.

(Carlos Cardoso Aveline)

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Prosperidade

Aleixo Alves de Souza


Sem desdenhar dos bens que a vida encerra,
Sem fazer deles meu supremo escopo,
Vou da experiência esvaziando o copo
Como a sondar-lhe a mais secreta essência.

Entre a miséria aspérrima de Esopo
E, de César, a trágica opulência,
Há um meio termo de sábia experiência
Que nos pode guindar [1] da vida ao topo.

Se a vida não culmina na miséria,
Tampouco deve ser do gozo escrava,
Porque sua essência é bem mais pura e etérea;

Quem vence das paixões a fúria brava
Conquista a percepção alta e sidérea
De um êxtase imortal que nem sonhava.


NOTA:

[1] Guindar: elevar. O caminho da moderação pode elevar-nos ao topo da vida. (CCA)

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Sobre a história do movimento teosófico no Brasil, veja em nossos websites associados os artigos “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”, “A Teosofia no Brasil”, “Besant Anuncia Que é Mahatma” e “A Fraude da Escola Esotérica”. Vale a pena ler o artigo “O Que a Teosofia Ensina”, de Aleixo Alves de Souza, e há outros poemas desse autor publicados em nossos websites.

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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável

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